O melhor caso da minha vida #Girafa

2T.E9: Eu ainda amo ela.

Rafa Kalimann

Gizelly: Então, eu não tenho nada pra fazer aqui... Tchau, Rafa.- se despediu.

Rafa: Tchau, Gizelly...-a vi indo embora simplesmente fiquei quieta, até eu vê a chave dela em cima da mesa, peguei-as - Espera Gi...- Cori pra alcança-la - Esqueceu a sua chave!

Gizelly: Ah, obrigada...

Aproveitei o momento para pedir desculpa, sei que ultrapassei o limite com ela. Mas, em parte fiz pela Manuela. Ao vê-la com aquela alegria, apesar de quem provocou esse sentimento também a tirou, me faz deixar essa birra de lado.

Gizelly: Acho melhor eu ir, até mais Rafa...- queria continuar conversando com ela, estávamos falando normalmente como era no passado.

Rafa: Até mais, Gizelly...- porém, tudo tem seu fim é essa conversa não podia ser diferente.

Depois de Gizelly ir embora entrei pra dentro e tranquei a porta, sentiu um pouco no sofá e respirar um pouco. Depois me levantei, fui até a geladeira e peguei as ultimas fatias de pizza para esquenta.

Minha cabeça estava na lua, eu não sabia como reagi tudo estava acontecendo muito rápido que não consegui para um pouco pra assimilar as coisas direito. Só quero deitar um pouco e dormi, estava tão esgotada que nem parei pra pensar no que aconteceria com a volta da Gizelly para o Brasil. O alarme do micro-ondas tocou, tirei as fatias e as coloquei na mesa junto com o suco.

Rafa: Manu desce, o jantar tá pronto...- rapidamente ela desceu as escadas.

Manu: Estou com muita fome... Que bom, pizza!- sentou na cadeira.

Rafa:  Sinto muito pelo que aconteceu agora a pouco, não queria que você soubesse que ela estava de volta desse jeito...- me sentei na cadeira de frente pra ela.

         Sei que deveria ter contado pra ela, mas não sabia como. Tudo aconteceu tão rápido pra mim que não tive tempo de assimilar direito, então preferi deixar a Manu de fora dessa bagunça até eu ter um pouco de controle.

Manu: A quanto tempo a senhora sabe que ela voltou?- percebi que ela estava só um pouco brava por mim saber e não avisá-la.

Rafa: Eu soube essa tarde!- coloquei suco no meu copo e no dela.

Manu: Como a senhora soube?- não sei aonde ela queria chegar com isso.

Rafa: Bom, combinei com a sua madrinha de irmos almoçar em um restaurante perto do trabalho dela... Você quer outra pizza?- perguntei quando percebi que ela tinha acabado de comer a fatia que estava no seu prato.

Manu: Sim...- coloquei mais uma pizza pra ela comer .- Continua  mamãe, quero saber como as coisas aconteceram.

Rafa: Como eu disse Thelma e eu combinamos de almoçar, só que eu terminei me atrasando fiquei com medo dela ter ido comer sem mim que só peguei minha bolsa e fui para a firma onde ela trabalha. Quando cheguei lá me disseram que ela tinha ido para o restaurante...

Manu: O que aconteceu?- ela estava muito empolgada pra saber como foi o meu reencontro com a Gizelly.

Rafa: Bom eu fui para lá, o restaurante ficava bem perto do escritório... E quando eu entrei dei de cara com a Gizelly e a Thelma sentadas na mesma mesa.

Manu: Deve ter sido difícil pra senhora...- nem precisei dizer, ela percebeu o quanto me machucou a volta da Gi.

           Ela saiu do seu canto e veio até mim, sentou no meu colo e me abraçou. Meu Deus, como eu precisava daquilo.
         Retribui seu abraço o deixando mais forte, acabei chorando um pouco.

Manu: A senhora ainda ama a tia Gizelly, mãe?- perguntou.

Rafa: Sim... Eu ainda amo ela .- tive certeza quando os meus olhos encontraram os dela .- Mas, ela me magoou demais e não sei se posso confiar nela de novo.

Manu: Sei que só tenho quatro anos e posso não entender nada de relacionamentos, mas posso afirma que a intenção da tia Gizelly não era machucar a senhora...- dava pra vê no seu tom de voz que ela acreditava mesmo nessa ideia.

Rafa: Como você disse só tem quatro ano, não se preocupe com essas coisas chatas de adulto.

Manu: Não são coisas chatas, é a sua felicidade... Seria incrível se nós três fossemos uma família .- sempre achei a Manuela uma garotinha muito esperta pra idade dela.

Rafa: Você não se importa mesmo se eu gostasse de uma mulher?- ela me deu um sorriso meigo.

Manu: Não. A senhora pode gostar de homens, mulheres, de ambos ou não gosta de ninguém, mas o que realmente importa é vê você feliz, mamãe...- não consegui evitar, deixei uma lágrima cair e um sorriso aparecer.

Rafa: A coisa que mais me deixa feliz é ter você minha pequena...- me levantei e fui até ela, me abaixei e dei um abraço apertado .- Você foi a melhor coisa que aconteceu a minha vida... Mas agora está na hora de dormi, amanhã é um novo dia.- ela se levantou e subiu as escadas.

            Retirei a louça da mesa e coloquei na pia, como tinha pouca deixei pra lavar amanhã de manhã com a louça do café. Fui para o quarto da Manu colocá-la para dormi, ela estava na sua cama deita esperando por mim.

Manu: Eu estou feliz pela volta da tia Gizelly...- seus olhos pareciam cansados, deitei ao seu lado e esperei ela agarrar no sono, depois de dez minutos ela já estava dormindo como um anjinho.

Rafa: Eu também estou feliz pela volta dela...- falei bem baixinho, dei um beijo no seu rosto e sai bem devagar para ela não acordar.

           Assim que entrei no meu quarto, tirei a roupa e entrei pro banheiro. Quando comecei a me lavar, imaginei que era as mãos da Gi e foi aí que sem perceber eu estava sedenta de prazer.

            Como qualquer um ser humano, sem pensar muito comecei a me masturbar ali mesmo. A imagem da nossa primeira vez, dela me chupando de uma maneira inesquecível. Apesar da agua não ajudar muito nessas horas, eu não me importei com nada era só eu e os meus pensamentos. Então tentei me dar o máximo de prazer que eu merecia e gozei.

           Depois do meu banho, me sequei e vesti o meu pijama. Fui para cama e deitei, sento todos os meus ossos descansarem, estava exausta o dia de hoje foi muito cansativo.

            Eu sei que fui muito mal educada com a Gi, só que a volta dela para o Brasil me deixou desprevenida. Sabe quando alguém vai embora e você com o tempo aceita que ela não vai mais voltar?! Foi difícil, mas eu já estava conformada com essa ideia e do nada a vejo sentada a minha frente. Fiquei com muito raiva dela.

   Depois de alguns minutos perdida em meus pensamentos, finalmente adormeci.