Capítulo 32: saudades.

1.5K 121 8
                                    

            Rafa Kalimann

     A Manu estava ansiosa para domingo chegar, e ela poder ir pra festa. Era Sexta de tarde, eu coloquei uma roupa na Manu e fomos para a casa do meu pai.

     Eu aí a deixar com eles e ia trabalhar. Ao chegarmos na casa deles, Manu correu e bateu na porta. Peguei sua bolsa e segui até ela. Meu pai abriu a porta, ela logo pulou em seus braços.

Arthur: Oi, filha.- deu um beijo em minha testa, e subiu com a Manu em seu colo.

Rafa: Oi, pai.- entrei e fui direto pra cozinha, vê minha mãe que estava lavando a louça do café da manhã.

Genilda: Bom dia, Rafa.- ela me olhou sorrindo.

Rafa: Bom dia, mãe.- falei um pouco desanimada.

Genilda: O que aconteceu?! Estou sentido você um pouco pra baixo.- esqueci que ela e minha mãe e não consigo esconder nada dela.

Rafa: A Gizelly...- antes que eu terminasse ela falou mais rápido que eu, me interrompendo.

Genilda: Ela voltou das férias de família, você não para de pensar nela e não sabe como chegar até ela.- ela entendeu tudo.

Rafa: O que eu faço, mãe?- ela veio ate minha direção, e olhou em meus olhos.

Genilda: A gente que é mãe quer vê nossos filhos felizes, mas temos que deixar eles quebrarem a cara sozinhos... Apesar de que depois, vamos conforta-los.

Rafa: Eu realmente gosto da Gi, mãe!- era verdade, isso não podia ser negado, desde que a conheço ela suga toda minha vida de uma maneira boa.

Genilda: Se você esta me falando que gosta dela então vai atrás dela, Porém, aguente as consequência porque você não é mais criança e sabe onde esta se metendo.- ela tinha toda razão.

Rafa: Tem razão eu sei aonde estou me metendo, só que não sei se vou consegui ficar nesse mesmo lugar. Eu tenho que ter a certeza, de que isso nunca vai rolar.

Genilda: Não esqueci que você não esta sozinha, tudo o que fizer afeta a sua filha também.- minha mãe, sempre foi muito cabeça e isso eu definitivamente não puxei dela.

Rafa: Eu sei disso.- falei um pouco com a voz triste, eu sabia que qualquer caminho que eu tomasse não pensaria só em mim.

Genilda: Eu sempre vou esta aqui, quando precisar de mim.- ela me deu um abraço e um beijo na minha bochecha.

Dei um abraço na Manuela e outro no meu pai. Liguei o carro e fui para o trabalho. No caminho eu não parava de pensar na Gizelly.

Eu tentava de todas as maneiras me concentrar no trabalho, mas eu não conseguia. Quando eu vi uma mensagem de Thelma, falando eu esta do lado de fora me esperando para almoçar me animei um pouco, logo sai o mais de pressa possível de dentro do estúdio.

E lá estava ela, fui andando em sua direção. Dei um abraço apertado nela, e saímos até um restaurante que tinha bem próximo dali. Chegamos e pedimos os nosso pedidos.

Rafa: Como está o Charles?- Thelma se casado a alguns meses, mas logo engravidou e teve o Charles.

Thelma: Sabe como são as crianças... E a Manu?- o garçom veio trazes nossas bebidas.

Rafa: Sabe como são as crianças...- começamos a rir.

Era bom me distrair um pouco, tinha muita coisa na minha cabeça ultimamente. Nossos pedidos chegaram, ficamos jugando conversa fora enquanto comíamos. Tenho que admitir que a gente e mais próximas depois que ela teve o Charles, não que a gente não era, mas nos entendemos melhor quando a outra esta passando quase a mesma coisa que a outra passou.

Thelma: Você soube que a Gizelly, Ivy e o Théo já voltaram das férias?- ela me olhou um pouco sentida por ter me perguntado.

Rafa: Eu soube!

Thelma: Eu não entendo a Gi...- fiquei curiosa pra sabe do quê ela estava falando, em relação a Gizelly.

Rafa: Como assim, você não entende ela?

Thelma: Esta escrito na cara dela que sente sua falta, mas não da o braço a perde.- fiquei pulando de felicidade quando escutei aquilo dela.

Rafa: Você acha mesmo que ela sente minha falta?- ela me olhou com uma cara, como se dissesse que era obvio.

Thelma: Ela ficou mexida com o beijo de vocês... Ca entre nós.- me aproximei mais dela.- Teve um dia, bem depois do beijo de vocês, ela ia terminar com a Ivy.- fiquei em choque com o que ouvi da boca de Thelma.

Rafa: Porque você pensa assim?

Thelma: Ela me dize que a Ivy e ela estavam brigando muito, e não estava conseguindo ficar no mesmo lugar com a Ivy.- nossa sobremesa chegou.- Dize pra mim que ia pedir o divorcio de uma vez por todas.

Rafa: E o que fez ela mudar de ideia?

Thelma: O Theo! Quando a Gizelly chegou em casa, o Theo estava lá com a assistente social... Ela me dize que não conseguiu pedir o divorcio.

Rafa: Eu não consigo tira-la da minha cabeça.- confessei.

Depois de alguns minutos, voltei pra estúdio e a Thelma foi embora.

Domingo a via chegado. A felicidade de Manuela pra vê a Gizelly era enorme, arrumei ela peguei o presente e entrei no carro. A casa da Ivy não era tão longe da minha, era só uns vinte minutos de carro. Assim que chegamos a Ivy nos recebeu na porta.

Manu: Oi, tila Ivy.- deu um abraço na Ivy.

Ivy: Oi, Manu... O Theo esta brincado com as outras crianças no quintal.

Rafa: Oi, Ivy.- dei um abraço nela.

Ivy: Oi, Rafa...

Fui com a Manu pros fundos. Assim que ela viu a Gizelly correu e foi abraçar ela, fiquei impressionada com a sua beleza. Não aguente e terminei indo até ela.

Rafa: Oi, Gizelly!- a comprimentei.

Gizelly: Oi, Rafa.- ela me comprimentou, não resisti a vontade de abraça-la e o fiz.

Rafa: Eu senti sua falta.- falei perto de seu ouvido a provocando.

Gizelly: Também senti sua falta, não tem ideia do quanto...- não consegui segurar o sorriso que apareceu em meus lábios.

O melhor caso da minha vida #GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora