Capítulo 8

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{POV.ANY}

Como o combinado, às 20:00 em ponto o carro de Josh estava a minha espera, acho que nunca andei em carro tão luxuoso como esse. Havia até uma divisória como uma espécie de parede entre os bancos da frente com os bancos trazidos, eu me arrumei assim como Josh  pediu que eu fosse, até porque eu estava louca para estrear meu vestido novo que caiu como uma luva sobre meu corpo.
Coloquei o vestido, junto com um colar e saltos prateados que combinaram com as pradarias do vestido, fiz um penteado em meu cabelo com trancinhas na frente puxando e depois deixando o cabelo todo caído sobre minhas costas, fiz uma maquiagem leve para não exagerar e coloquei um casaco preto de pelúcia por causa do frio da cidade. O motorista para o carro em frente ao restaurante e eu tento segurar meu queixo ao ver melhor a entrada quando o motorista abre a porta para mim e me ajuda a sair do carro, estamos em um bairro nobre da cidade, muito chique e luxuoso com mansões e restaurante espalhados por toda a parte.
Respiro fundo mantendo minha postura ereta e ando até o restaurante, assim que entro no mesmo aparece um dos funcionários que recolhe meu casaco e eu agradeço. Vejo Josh sentado em uma mesa a ponta e ando até ele, o mesmo se levanta assim que me vê. O restaurante não está muito cheio mas também não está muito vazio, mas pelo menos ninguém está a se importar com a minha presença.

- Estas maravilhosa, tem muito bom gosto. (Josh diz após me olhar dos pés a cabeça).
- E pelo visto você deve adorar me seguir, sabe até qual vestido eu queria comprar. (Digo arqueando uma sombracelha em provocação e ele solta uma risada contida). - Assim como foi preciso tu invadir minha faculdade, me chamando de Pink na frente de todos? Sabe que eu levo uma vida dupla. (Falo enquanto ainda estamos em pé ao lado da mesa).
- E isso é muito excitante, sabia. (Josh diz e eu reviro os olhos). - Primeira regra se for minha acompanhante pessoal: jamais revire os olhos para mim. (Josh diz e eu controlo o instinto de revirar os olhos de novo).

- Agora vamos sentar, temos muito a tratar essa noite.

Então Josh vem até mim e puxa uma das cadeiras para eu sentar e em seguida senta na cadeira da frente desabotoando seu blazer, e um garçom aparece nos entregando os cardápios.

- Misericórdia, que diabos de pratos são esses? E olha os preços dessas coisas. (Falo baixinho a Josh que solta uma risada).
- Deixa que eu faço os pedidos. (Ele diz sorrindo e vai falando os nossos pedidos ao garçom, eu não estava entendendo nada dos pratos que ele estava pedindo). - Um vinho branco pra acompanhar por favor. (Josh  completa os pedidos, o garçom anota e depois sai). - Então, por onde quer começar? (Josh pergunta a mim).
- Pelo começo, lógico. Por quê esse fetiche em ser um sugar daddy? (Pergunto curiosa).
-Any a questão não é ser um sugar daddy mas sim ter uma baby, eu tendo uma baby eu vou dar a ela tudo que ela quiser só para ela também fazer tudo que eu quero. Eu vou te dar carros, joias, roupas, um salário, viagens, tudo que quiser, em troca apenas que você seja a minha submissa e me deixe te tocar como eu quiser. (Josh explica).
- Meio Cinquenta Tons de Cinza? (Pergunto rindo e ele ri também).
- Não, não tanto. Não sou um sádico. (Josh fala e eu engulo seco tentando achar a melhor forma de perguntar).
- E o que, quer dizer, como tu vai me tocar? Caso eu aceite. (Pergunto meio sem graça e Josh sorri de lado malicioso se encostando na cadeira).
- Eu vou te foder de todas as maneiras, Any. Vou te fazer gritar meu nome e pedir mais, cada vez mais forte e mais fundo. (Josh  fala baixo com sua voz grossa e eu sinto um calor invadir meu corpo sentindo meu mamilos se endurecerem). - Ficou excitada né, agora imagina quando eu segurar teus braços, prender tuas pernas e te foder de quatro com tanta força fazendo a cama bater na parede. (Josh  completa e eu suspiro tentando me controlar passando a mão no meu pescoço).

Puta merda, esse homem sabe como excitar uma mulher. Se eu não tivesse transado com ele, acharia que tu não passasse uma mentira, mas pelo que eu vi aquela noite no Paradise em apenas uma rapidinha, ele pode muito bem fazer o que realmente está falando.
Então o garçom chega com uma garrafa de vinho branco e nos serve, assim que ele sai eu dou logo um longo gole na bebida para tentar me equilibrar.

- Ser uma baby, um nome bonito para prostituta particular. (Digo irônica e Josh sorri).
- Chame como quiser, mas pelo menos dois sairemos ganhando. Garotas como você se matariam por uma oportunidade dessas. (Josh da de ombros também bebendo vinho em sua taça).
- Então porquê eu? Deve ter garotas bem mais bonitas e sexys por aí, prostitutas mesmo que não iriam se importar em viver uma vida de luxo apenas dando por dinheiro. (Digo confusa).
- Keren você é exatamente aquilo que eu precisava, tem o rosto de uma garota normal mas eu sei que dentro de ti tem uma puta interna louca para se soltar. (Josh  diz e eu engulo seco tentando manter minha pose). - Sem falar que você é muito linda, com esse cabelo rosa diferente e a pele rosada, uma delicadeza que não vemos nas depois garotas, a maioria se enche de plásticas. (Ele completa).
- Se eu aceitar eu vou ter um salário?
- Mais os presentes que eu vou te dar, jóias, roupas, carros, basta tu apontar o dedo a algo que já será seu. (Ele explica e eu engulo seco). - Mas tem algumas exigências: Você terá que sair do Paradise e também terá que vir morar comigo na minha casa. (Josh explica).
- Que? (Pergunto unindo as sombracelhas confusa).

E nossa comida chega, ficamos em silêncio enquanto o garçom coloca os pratos.

- Keren, você será minha companheira. Terá que andar comigo em festas, viagens e receberemos visitas, você não pode ser vista trabalhando no Paradise. (Josh fala começando a comer sua comida mas eu não conseguia tocar no meu prato por ainda está confusa).
- Essa parte eu até entendo, mas ir morar com você? Por quê? E meu apartamento, o que vai ser dele? Eu dou duro pra pagar ele. (Falo).
- Aquele cubículo que tem apenas um banheiro e uma sala que tu também usa como quarto, uma cozinha? (Josh debocha e eu tento controlar minha raiva). - Se você quiser podemos continuar mantendo o aluguel pra ter ele sempre pra ti, mas na minha casa tu terá mais acesso a tudo. E eu quero você 24 horas a minha disposição caso eu te chame, então tu morando do outro lado da cidade não ficará muito acessível a mim. (Josh  explica e eu reflito).

É ele tá certo. Pelo visto ser uma baby é mais difícil do que eu pensava.

- Acho que o termo certo para ti é "Acompanhante pessoal". (Josh diz mas eu mantenho meu silêncio enquanto começo a comer). - Pense bem, Any. É um acordo que nós dois sairemos ganhando. (Josh insiste).
- Tenho algumas contas com Roger, para sair de lá tenho que pagar primeiramente ele. (Aviso).
- Não seja por isso, amanhã mesmo passamos por lá antes de eu te levar a minha casa e pagamos ele. Considere como seu primeiro presente, caso aceite. (Josh explica).
- É bom que eu tenho tempo de me despedir das meninas. (Comento).
- Então isso é um "sim"? Você aceita? (Josh pergunta esperançoso e eu respiro fundo me decidindo).
- Sim, Josh .Eu aceito ser sua acompanhante pessoal.
[...]

Continua...

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My Lord - beuanyOnde histórias criam vida. Descubra agora