14: De baixo da sombra de uma árvore

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  "Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências"...

Me desculpem pela demora

Marina narrando:

Edgar, Breno e Leon tiraram o dia para ficar comigo.

Mesmo que, ainda continue aquele clima estranho.

Eles estão de segredo para o meu lado, toda vez que eu me aproximo eles mudam de assunto; já tentei entrar de fininho, para ouvir. Mas parece que eles escutam os meus passos.

Fui para a cozinha, comer uma fruta.

Fico me perguntando quem era aquele cara no enterro de minha mãe ? Porque eu me pareço tanto com ele ?

Eu queria ter pegado todas aquelas caixas, mas não deu tempo. Por causa daquele desgraçado.

Mas no dia em que eu fui para o funeral dela, entrei em seu quarto, peguei um colar que mamãe estava usando naquela foto. Eu ainda uso esse colar...

[...]

Nós já almoçamos, os meninos mandaram eu fazer uns quitutes.

Eu fiz um doce chamado "Romeu e Julieta", eu amo esse doce. Fiz vários outros doces, para eles experimentarem; fiz mais de um sanduíche.

Claro que eu fiz eles me ajudarem, não iria deixá-los parados sem fazer nada.

Breno e Leon ficaram reclamando, eu disse que se eles reclamassem mais uma vez, eu iria dar cascudo em cada um. Os dois se calaram na mesma hora.

Terminamos rápido, embrulhei tudo em papel alumínio.

[...]

Eles colocaram um lenço em meus olhos, para eu não ver o lugar surpresa que eles escolheram.

Eles: Chegamos pode tirar!

Tirei o lenço, vendo que o lugar é lindo; ouvi o canto do passarinho, o céu está lindo. Estamos acampando.

Abrimos a cesta com variedades de comida, peguei uma pera.

Enquanto eles devoraram tudo, me sentei ao lado deles. Comendo minha fruta.

Terminei de comer, avistei uma árvore para descansar, corri em sua direção.

Breno: Não vai para muito longe Marina. Gritou.

Breno parece aqueles irmãos mais velhos, com ciúmes da caçula.

Me deitei debaixo dela, a sombra da árvore é muito boa, bate um vento.

Eu fitava os meninos de longe, Edgar não parava de comer o que tinha na cesta, ele é muito guloso. Leon está deitado olhando o céu e Breno está olhando indignado para Edgar, que deu um sorriso sínico.

Eu fico imaginando os filhos desses três, não duvido nada que cada um puxe o pai. Mas também cada um vai ser ciumento com a cria. Os rapazes são ótimos para mim. Dei um sorriso.

[...]

Estou tão distraída que nem vi, quando alguém deitou ao meu lado. Comecei a cariciar e pelo visto gostou. Pois, não quer sair do meu lado.

Continuei fazendo carinho, senti quando lambeu meus dedos. Deve ser um cachorro, mas como um cachorro iria parar aqui ?

Olhei para o lado, arregalei meus olhos vendo um tigre deitado ao meu lado. Tirei minha mão rapidamente, que logo olhou para mim e colocou a pata pedindo por mais...

Meus Protetores (Em breve)Onde histórias criam vida. Descubra agora