9: A fuga

5.8K 447 39
                                    

Obrigada a vocês 1,17 k de leitores

Aviso:

Vai ter cenas fortes, se não quiserem ler é só pular.

Mudei algumas falas...

Marina narrando:

Estou tomando meu café, a casa está um completo silêncio.

Sinto falta dela, toda manhã mamãe me olhava é dava um sorriso.

Deixei uma lágrima escapar, limpei. Eu preciso ser forte por mim é por ela.

Porque eu tenho a impressão de que tem alguém me observando ?

Me desfiz dos meus pensamentos e me aconcheguei um pouco mais na cadeira.

O café havia esfriado e eu perdi o apetite, ao me levantar da mesa, alguém puxou-me pelo braço.

Eu: Me solta! gritei, mas ele foi mais forte. Arrastou-me até o quarto, jogando-me na cama.

Padrasto: Cala a boca! me ordenou.

O meu cabelo estava bagunçado juntamente das minhas roupas. Fechei os olhos ao ouvir o barulho do cinto no chão, ele veio em minha direção.

Padrasto: Eu sei que você quer! suspirou com aquela voz rouca de fumante.

Eu engoliu seco, segurando o choro. Quando ele fez menção que iria deitar-se por cima do meu corpo, o empurrei pro lado, saindo correndo do quarto.

Desci correndo as escadas, a porta da sala estava aberta.

Me apressei para entrar na mata, olhei para atrás meu padrasto estava me alcançado.

Mas eu fui mais rápida é entrei, não tem como ele entrar, corri para qualquer lugar longe dele.

Mais ao longe escutei meu padrasto me chamado.

Padrasto: Volte aqui marina, não terminamos o que acabou de começar. Você não vai escapar por muito tempo.

Corri desesperada, quando vejo um urso, um lobo é uma pantera.

Porque eu tenho a impressão que já vi isso antes ?

E agora que eu vou morrer, já fugi daquele velho nojento. Só de lembrar me dá ânsia de vômito. Isso só pode ser ilusão da minha cabeça.

Fica calma Marina, não entra em desespero.

Pisquei três vezes, é não da minha imaginação.

Os três ficaram me olhando, como um caçador caçando sua presa. Deu vontade de dizer: "Meus filhos, eu lá tenho cara de paisagem ?" Mas pensei que eles não me entenderiam.

No caso eu sou a presa deles, eles estavam a minha frente.

Como eu iria correr agora ?

Vi quando um deles se aproximou de mim, comecei a soar frio. Minhas pernas ficaram bambas.

O urso foi o primeiro ficou me rodeando, depois fez sinal com a cabeça para os outros se aproximarem.

Os dois se aproximaram, o lobo fez o mesmo que o urso.

E por último foi a pantera, que me olhava desconfiada. Vixe, essa pantera, não foi muito com a minha cara não!

A pantera fez o mesmo que os outros.

Percebi algo, quando um faz os outros fazem igual.

E igual aquela brincadeira, se o rei mandou.

Meus Protetores (Em breve)Onde histórias criam vida. Descubra agora