21: Visitas inesperadas

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Boa leitura!

Marina narrando:

Sentei-me no sofá para descansar, enquanto ligo a televisão. Quando alguém bate a porta, será que eu não tenho minuto de descanso?

Levanto e abro, dando de cara com duas senhorinhas.

As senhoras param de conversar, me observando. Elas estão me lembrando alguém, quem será?

Senhora 1: Oi, meu neto está?

Senhora 2: Flora, a mocinha não tem bola de cristal para saber quem é seu neto.

Flora: Jurubeba, ela deve saber quem é meu neto, o Edgar.

Jurubeba: Não me chame assim, me chamo Júlia.

Segurei-me para não rir, de onde surgiu esse apelido?

Dona Flora e dona Jurubeba, quero dizer dona Júlia, são senhorinhas engraçadas.

Eu: Você deve ser a avó do?

Júlia: ngelo, eles estão?

Eu: Estão sim, vou chamá-los!

Flora: Ela deve ser amigas deles. Murmurou em um cochicho.

Eu: Leon, Edgar, Breno e ngelo, venham aqui. Gritei para eles escutarem, já que estão na parte de trás da casa.

Eles apareceram correram, como o "flash".

Edgar: Algo está pegando fogo?

Leon: Você está bem?

Breno: Para que esse escândalo? Sua escandalosa.

ngelo: Por que nós chamou?

Eu: Não tem nada pegando fogo, sim, estou bem, é não sou escandalosa. As avós de vocês estão aqui.

Mal terminei de falar, Edgar e ngelo abraçaram elas.

ngelo: Vó você deveria ter avisado.

Júlia: Sabe que gosto de fazer surpresa.

Edgar: Que saudades de você. Encheu avó de beijos.

[...]

Breno: A que devo a visita? Arqueou as sobrancelhas.

Juju: Viemos visitar vocês, é trouxemos comida.

Edgar: Oba comida. Tentou abrir a cesta, mas levou um tapa da avó.

Comecei a rir dele, de sua expressão engraçada depois do tapa.

Flora: Menino guloso, continua lindo da vó.

Breno: Juju, trouxe um lanche especial?

Juju: Não, mas trouxe algo para ela. Apontou-me, retirando um cachorro da cesta.

Eu: Muito obrigado!

Peguei ele no colo, vou chamá-lo de Levi.

ngelo: Como vai se chamar?

Eu: Levi.

Leon: Nome bonito.

[...]

Elas já foram embora, Levi é o mais novo membro da cabana.

Ele ainda é um filhote, tem várias dobrinhas, o que tem agitado, tem de atrapalhado.

Tropeçou no segundo degrau da escada, se esparramado no chão e por lá dormiu.

Os rapazes, disseram que ele tem cara de bolo fofo.

Penso que não!

Eu: Quem é o bebê da mamãe? Murmurei pegando ele no colo.

Breno: Como se ele fosse responder. Revirou os olhos.

Edgar: Ciúmes Breno? Falou se intrometendo na conversa e rindo logo em seguida.

Breno: Claro que não, eu? Ciúmes de um cachorro? Jamais.

Impressão minha ou ele foi irônico?

Leon: E parece que você gostou mesmo dele, né?

Eu: Nunca tive um, minha mãe dizia que dá muito trabalho.

ngelo: Sua mãe está certa, esse é um verdadeiro bagunceiro.

Eu: Se a gente ensinar ao Levi, com certeza vai aprender.

Leon: Duvido, vai continuar assim...

[...]

Os garotos, estão brigando para ver quem vai fazer a comida.

Eu: Já chega! Vocês vão fazer juntos. Disse gritando.

Arg! Dai-me paciência, aturar eles, revirei meus olhos.

Como dizia minha mãe: "Tenho que por ordem no galinheiro".

Eles pararam de brigar e fizeram a comida. Sobrou para mim, fazer as sobremesas.

Fiz uma receita nova, guardei uma para mim. Nunca se sabe quando vão comer tudo.

Continua...

Meus Protetores (Em breve)Onde histórias criam vida. Descubra agora