18: Insônia

2.7K 232 32
                                    

Obrigada a vocês 31,9 k de leitores

Boa leitura!

Marina narrando:

Locomovo de um lado para o outro na cama, sem conseguir dormir.

Me levantei, saindo sem fazer barulho; desci a escada.

Acendi a luz da cozinha, bebendo um copo com água. Lavando logo em seguida.

Sentei-me no sofá, com os pensamentos a mil.

Será que minha mãe passou a casa para o infeliz do meu padrasto ? Ela trabalhou tanto para comprar a casa. Convenhamos seria muito burrice da parte dela.

Quando mamãe costumava sair, sem ter seu relacionamento com aquele idiota; eu aproveitava bastante; imaginava um palco com milhões de pessoas, enquanto eu cantava e dançava feito uma louca.

Claro que eu sempre iria para o melhor lugar da casa, para a cozinha. Matar minha fome.

Aprendi a cozinhar sozinha, mas nem toda receita dava certo. Algumas explodia e eu nunca entendia o porque ? Mesmo eu colocando tudo certinho.

[...]

Fui para a varanda, o vento batia em meu rosto. A luz da lua iluminando a noite. Aconcheguei-me no banco ficando confortável.

Encontro-me tão distraída, nem percebo que o lugar vago havia afundado.

Leon: As estrelas estão lindas hoje né ? Olhou diretamente para mim.

Eu: Estão lindas mesmo. Sorri de lado!

Foi impressão minha ou ele quis dizer algo ?

Leon: Porque a senhorita saiu da cama ? Passou a mão em meu cabelo.

Eu: Não consegui dormir.

Leon: Insônia ? Perguntou ainda olhando para meus olhos.

Eu: Sim

Leon: Dayane minha amiga, citou que é bom leite, que você dorme rapidinho.

Cruzei as pernas, desviando do seu olhar. Fechando a cara logo em seguida. Como se fosse automático ?

Eu: Hum! Respondi

Leon: Posso fazer ?

Eu: Não, eu mesmo faço.

Coloquei a água para ferver, enquanto esperava.

Leon pegou dois copos, deixando encima da bancada.

Assim que água ferveu, coloquei leite em pó em cada copo. Mexendo, claro que fiz ele me ajudar.

Quando criança costumava pegar leite em pó e sair correndo. Para comer escondido, ficava com a boca melada.

Voltamos para o quarto, encontrando Breno, Edgar e Ângelo abraçados.

Adoraria tirar uma foto deles, só para deixar registrado. Leon parece que leu meus pensamentos, pegou uma câmera é tirou foto.

Depois fomos dormir.

[...]

No outro dia...

A mesa está posta, tem várias comidas. Fiz os meninos agradeceram pela comida.

Estamos comendo, evitei olhar para meu amigo, se não começariamos a rir.

Peguei uma tapioca e um pedaço de torta. Amo tapioca; boa mesmo é a de leite condensado.

Enquanto comemos, vejo Leon se segurando para não rir. Não me aguentei rindo em seguida.

Breno: Posso saber qual é a piada ? Arqueou a sombrancelha, olhando sério para nós dois.

Edgar e Ângelo estão com o semblante confuso.

Eu: Não é nada.

Breno: Se fosse nada, vocês dois não estariam rindo. Murmurou desconfiado.

Edgar: Vai ver foi uma coincidência.

Breno: Coincidência ? Pouco provável, não ?

Ângelo: Vai ver eles lembram de um momento constrangedor.

Leon: É foi isso mesmo.

Breno não me pareceu acreditar em nada...

Continua...

Meus Protetores (Em breve)Onde histórias criam vida. Descubra agora