Hospital..

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NO ÚLTIMO CAPÍTULO...
-Nada Aus, eu só avisei que está dolorido.- Disse.

-Não, você está super estranha hoje, e se você não me falar o porque eu vou embora agora!- Austin. -E não duvide porque eu vou mesmo e te deixo ai, ate porque essa VOCÊ eu não conheço!

NOVO CAPÍTULO: HOSPITAL..

-Austin.. Calma, eu estou bem, só acordei indisposta hoje, não há nada de diferente em mim.- Disse passando a mão pelo seu rosto.

-Porque seu braço esquerdo está dolorido Becky?- Austin perguntou. Puxei meu braço esquerdo discretamente colocando minha mão sobre os cortes.

-Não foi nada de mais, só bati no armário de casa.- Disse. Austin olhou para a minha mão que "acariciava" os cortes.

-Becky, estica seu braço e levanta a manga por favor.- Austin.

-Okay.- Estiquei o braço direito e levantei a manga.

-Eu quero o esquerdo.- Austin.

-Não Aus, está roxo, fica feio de se ver.- Disse. Austin pegou meu braço esquerdo e puxou manga, assim podendo ver os meus cortes.

-Eu não acredito Rebecca!- Austin.

-Austin, espera.- Disse, ele estava furioso.

-Eu vou no banheiro, me encontre no carro que eu te levo para casa.- Ele disse praticamente correndo de mim.

-AUSTIN! NÃO, espera...- Disse. Era como se eu fosse desmaiar, tudo a minha volta, todos estavam me olhando, corri para o banheiro. Meus olhos se encheram de lagrimas as coisas foram ficando embaçadas. Enxuguei as lagrimas e respirei fundo. Me levantei e fui para o estacionamento. Fui rapidamente para o carro do Austin. Puxei o "trinco", me sentei e coloquei o cinto de segurança.
-O que aconteceu?- Austin. Fiquei quieta com a cabeça encostada no vidro. - REBECCA O QUE ACONTECEU PORRA?! VOCÊ PODE POR FAVOR FALAR COMIGO?

-O que você quer que eu fale Austin? Austin eu me cortei? Austin eu me cortei!-Disse, lagrimas escorreram, eu as limpei e mantive meu olhar distante, em momento algum olhei para o Austin.

-Nossa.. Você é louca!- Austin.

-É um bom apoio! Acho que você deveria ir à grupos de apoio até, você da muita esperança as pessoas!- Disse.

-Pra que isso Rebecca? Porque?-Austin.

-Você não sabe de nada Austin, para você é super fácil julgar. Na verdade para todos, ninguém sabe a verdade! Tudo bem que isso não foi motivo para me cortar mas eu me cortei só uma vez, eu tentei me aliviar me cortando e FODA-SE porque ninguém se importa e não precisam se importar porque foi só uma vez.- Disse.

-Ta não vou discutir-Austin

-Estranho, parecia que era exatamente isso que você queria fazer!- Disse.

-Rebecca, calma! Não estou te julgando, só não quero que se machuque.- Austin.

-Ta Aus, só me leva pra casa por favor..- disse.

-Becky, desculpa mas não acho isso legal!- Austin.

-Tabom Austin, só me leva para casa por favor!- Disse já com os olhos cheios de lagrimas.

-Tudo bem..- Austin. Cheguei em casa e meu pai havia saído. Subi correndo para o meu quarto. Estava na porta.

-Oi Becky!- Alguém disse, sua voz era assustadora.

-Quem esta ai? - Perguntei entrando definitivamente no quarto. -Ah que susto Bruno! O que você está fazendo aqui?- Bruno estava de cabeça baixa. Olhando para um papel. -Bruno? O que aconteceu? - Ele virou o papel o deixando à minha frente.
-O que é isso? Eu e o Austin?.. Onde você conseguiu essa foto?- Perguntei .

-Me enviaram pelo correio.. - Bruno disse. - Sabe.. Vocês formam um lindo casal, uma pena não ficarem juntos!- Bruno disse se levantando, seus olhos entavam vermelhos aparentemente de raiva mas possivelmente por uso de drogas.

-Bruno escuta aqui!..- Disse o puxando pelo pulso e o impedindo de ir embora.

-Escuta aqui você!- Ele disse se virando, ele me pegou pelo pulso, ele apertava cada vez mais.. Meus cortes latejavam. Estavam quase abrindo - Você acha que você tem o direito de fazer isso Rebecca? Você acha que tem o direito de brincar com as pessoas? Bom.. Agora é a minha vez de brincar! E eu vou brincar com o Austin. - Bruno riu e me jogou no chão, minha vista escurecia a cada vez mais. Me vi jogada no chão ao lado da cama com o braço esquerdo ensanguentado e pensando não só no porque de tudo isso acontecer mas também na parte qual eu entro com a culpa. Já estava vendo as coisas bem embaçadas, tentei me levantar mas não havia em meu corpo força alguma puxei meu celular da cama e disquei o numero do Austin. Minha voz falhava e aquilo era horrível, um contraditório sentimento de querer morrer para pagar por tudo o que eu fiz, não só com o Bruno, mas com todos os outros que humilhei, e a vontade de viver para poder consertar tudo, ou só pelo simples fato de poder estar mais um pouco com as pessoas que eu gosto.
-Rebecca?- Austin chamou-me ao telefone que já chamava à algum tempo.

-Por favor, me ajuda...- Disse, com uma voz sofrida, daquelas que não se sabe se é de choro ou de dor física. Austin dizia mais algumas coisas só que eu não conseguia associar as palavras para poder entende-las. Larguei meu celular e minha vista então, escureceu...

(...) P. Austin (...)
-Rebecca?- Perguntei ao telefone .

-Por favor, me ajuda...- Ela disse, sua voz expressava dor.

-Rebecca? Becky o que aconteceu? Me responde! Estou indo ai, calma!- Disse.
Me levantei da cama e coloquei rapidamente a roupa que havia tirado. Desci as escadas correndo, peguei a chave do carro e saí de casa. Minha casa fica a uns quinze minutos da casa da Becky, mas claro, cheguei lá em sete. Puxei o trico e a porta estava trancada. A janela da sala estava aberta e por lá entrei.
-BECKY? ONDE VOCÊ ESTÁ?- Gritei. E assim subi as escadas correndo, e entrei em seu quarto, onde Becky se encontrava jogada no chão, este tomado de sangue, e desmaiada. -Rebeccaa! Acorda Becky!- Tentei umas dez vezes enquanto à levantava e foi inútil. A peguei no colo e desci as escadas, a porta ainda estava trancada mas as chaves estavam em cima da mesa. Destranquei a porta e a levei pro carro, saindo em seguida desesperado. Brandon estava acabando de chegar, mas o deixei para trás.
(...) No Hospital (...)
Deixei a Becky no banco e fui falar com a enfermeira que me peguntou o que aconteceu.
-Eu não sei, não estava junto, ela estava falando comigo e derrepente apagou, mas ela pediu socorro antes.. - Austin.

-Okay, pode me ajudar a levá-la para o quarto?- Enfermeira. Ajudei, Becky estava muito pálida, e a ainda não havia acordado. A enfermeira pegou um daqueles suportes para o soro e disse que a Becky ficaria ali por 10 minutos e depois iria precisar de sangue pois os cortes haviam sido profundos. Ela saiu e me deixou com a Becky no quarto.
-Porque você fez isso de novo princesa? Você não precisa disso... - Dizia mesmo sabendo que ela não me ouvia. Depois de 2 minutos ela acordou, aqueles lindos e esbugalhados (no momento) olhos castanhos me olhavam, reparando em cada detalhe.
-Aus, ele vai atrás de você, não!- Becky parecia estar apavorada.

-Calma Becky, é perigoso você ficar assim tão nervosa, perdeu muito sangue sabe, pode te fazer mal..- Bruno disse entrando no quarto.

I love you moreOnde histórias criam vida. Descubra agora