A porta abriu.
Eda não soube de onde veio aquela vontade. O corpo se moveu para a porta impulsivamente. Serkan tinha só uma coisa em mente "onde estava a tatuagem? Foi o que ele disse e a resposta de Eda foi surpreendente. Ela pegou na mão dele e o levou para dentro da casa. Serkan teve o reflexo de fechar a porta atrás de si, antes de sentir os lábios dela nos dele.
Eda o beijou com paixão e ele correspondeu-a com mais paixão ainda. Estava a tanto tempo querendo-a. Dormindo ao seu lado, sentindo seu cheiro e seu calor. Agora que a tinha em seus braços não podia sequer conter a ansiedade. Se beijaram longamente ainda na sala e quando se saciaram do beijo. Ela o mirou.
— Eu não posso dizer onde está. – Serkan piscou várias vezes demorou alguns segundos para entender que ela falava da tatuagem.
— Por que?
— Você vai ter que encontrar. – Ela, então, o levou pela mão para o andar de cima.
Atravessar a porta do quarto de mãos dadas com Serkan depois de todos aqueles dias era assustador. O que estava fazendo era uma loucura? Qualquer pessoa com juízo diria que voltar aos braços de Serkan era loucura. O problema é que ela sempre foi assim de não fazer, nada além, da própria vontade.
Agora, ela estava totalmente entregue à ideia de ter Serkan em seus braços. Aniquilava com a força e velocidade de um furacão todos os argumentos contrários de sua mente. Ela queria aquele homem como nunca havia desejado outro e ela sabia que ele pensava do mesmo jeito.
Eles pararam de frente para cama. Serkan estava maravilhado. Tinha tentado tantas vezes, mostrar a ela que estava pronto para o que ela quisesse fazer. Só não aceitaria dormir fora da cama. Então, em partes ele estava satisfeito com a possibilidade de nessa noite dormir sobre colchoes. De fato, estava tão feliz que não conseguiu evitar brincar:
— Então, eu poderei ficar na sua cama? – Eda sorriu acanhada.
— Isso vai depender.
— Do que? – Ele tirou a mão do bolso e passou sobre a barba de seu queixo. Eda achou aquilo tão sexy. Tão Serkan Bolat. Tem coisa que realmente é difícil de controlar e uma delas é o amor.
Ela o amava tanto que naquele momento esqueceu totalmente de todos os motivos pelos quais deveria estar muito longe daquele olhos verdes. Ela só lembrou de todos os momentos bons.
— Você vai desistir de nós outra vez? – Serkan respondeu sem hesitar.
— Não. – Ele segurou o rosto dela. – Eu nunca mais farei nada para te magoar.
— Serkan essa é a última chance que eu te dou e...
— Eu não vou desperdiçar. – Ele a puxou pela cintura para mais perto. – Eu não vou.
A mão direita dele enfiou-se entre os cabelos dela e a nuca. Seus lábios tocaram o dela devagar. Eda teve um flashback de muitos anos atrás, quando pela primeira vez havia feito amor com Serkan Bolat. Foi uma noite que ela teve certeza que nunca esqueceria. Ele havia confessado que tinha feito tudo para que ela o seguisse até ali. Convenceu-a ficar com ele, como tinha feito novamente agora.
A persistência de Serkan sempre a vencia. Ela gostava de pensar que tinha algum tipo de controle, mas Serkan fazia isso bem melhor do que ela. Serkan tinha uma memória terrível. E não esquecia absolutamente nada e usando esse conhecimento sabia exatamente onde atacar para deixa-la sem defesas. Era como viver e amar o seu inimigo. A única pessoa que pode te machucar e te amar.
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A Rosa e O Príncipe de Aço
Historia CortaLivro de contos sobre Eda e Serkan. Um casal que briga, mas se ama. Que são diferentes, mas ao mesmo tempo muito iguais. Fanfic da série turca #SenÇalKapimi