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Daddy issues como trilha sonora porque escrevi ouvindo.

Daddy issues como trilha sonora porque escrevi ouvindo

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Point of view - S/n Evans

Já havia algumas semana que eu havia voltado para a escola. Eu e Theodore decidimos manter em segredo nosso namoro, e desde então só nos encontramos escondido. Somente quando ficávamos no quarto poderíamos ficar em paz sem nos esconder tanto, agora, com as cortinas sempre fechadas.

Apenas Madeline e Mark sabem do nosso namoro, ela ainda continua ao meu lado, e sempre sentamos juntas no intervalo. Ela sempre perguntou o por quê da gente esconder uma coisa tão boba, mas nunca contei o que aconteceu antes de eu ir para o hospital.

Estou com Aidan no quatro agora, em seu colo, enquanto ele bombeia forte e rápido dentro de mim. Nos beijamos, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Quando gozamos, juntos,  ele me ajuda a me limpar e saímos do quarto, cada um para um lado diferente. Olho para trás, e vejo ele vindo em minha direção.

-O que você - ele não me deixa terminar, e me beija calorosamente, me prensando na parede.

-Eu te amo - ele fala, e depois sorri, beijando minha testa. Ele sai rapidamente, antes de eu conseguir processar.

-Eu te amo também, seu idiota - falo sozinha, e saio andando em direção aos armários, quando eu ouço pelos auto- falantes meu nome.

-S/n Evans, se dirija à diretoria.
S/n Evans, se dirija à diretoria.

Vou em direção a porta, e quando abro a porta, desejo não ter acordado hoje. Desejo alguém para me segurar para eu não cair. Desejo Theodore ao meu lado, porque não consigo acreditar ao ver o diabo parado, sorrindo, e me sinto automaticamente enojada por ter saído de alguém tão podre quanto Joey é.

-Oi filhota! sentiu minha falta? - ele fala, com a voz exatamente igual de anos atrás. Ele tenta se aproximar de mim com os braços abertos, mas eu me afasto bruscamente.

-O que você tá fazendo aqui? - falo baixo, porém com a voz rouca e ríspida. - O QUE ELE ESTÁ FAZENDO AQUI?!? - Berro para diretora, que se assusta.

-B-bem, ele é seu pai, e ele veio aqui te buscar - a diretora falou.

Essa vagabunda. Esse diabo. Eu quero quebrar tudo, eu quero gritar, eu quer chorar.

-ELE NÃO É MEU PAI - eu berro - ELE NÃO PODE CHEGAR PERTO DE MIM - berrei.

-CALA SUA BOCA, EU SOU SEU PAI E EU POSSO FAZER O QUE EU BEM ENTENDER - Ele disse se aproximando de mim, apontando o dedo na minha cara.

Fazia tempo que eu não sentia esse medo desproporcional. Mas junto com ele, agora estou com coragem e raiva, pra descontar tudo que ele fez para mim quando eu era vulnerável e não podia me defender.

-Minha mãe sabe que esse monstro tá aqui? Sabe que ele veio me buscar? - eu disse para a diretora, que abriu e fechou a boca - EIN SUA PUTA? ELA SABE? NÃO É SEU DEVER PERGUNTAR ANTES PARA MINNA RESPONSÁVEL LEGAL SE ESSW CRIMINOSO PODE ME LEVAE PRA QUALQUER LUGAR?? - berrei novamente, e a diretora ficou branca.

-EU NÃO MANDEI VOCÊ FICAR QUIETA? - Joey se aproximou de novo, e eu soquei sua garganta, fazendo ele parar de respirar desesperado, segurando a garganta com as mãos.

-VOCÊ NÃO MANDA EM MIM SEU PODRE - berrei de novo, e sai correndo imersa as lágrimas, quando trombo com Theodore. Quando ele me vê chorado, seus olhos se arregalaram e ele me puxou para uma sala vazia, quando ele trancou a porta, ele nos sentou no chão com cuidado, e me abraçou.

-O que aconteceu? - ele perguntou desesperado.

-O meu pai... - Tentei falar entre as lágrimas - Joey está aqui - falei, e senti seu corpo tensionar.

-Você vai ficar comigo o resto do dia - ele falou com a voz rouca - Foda-se Nina e o todo o resto, eu não vou deixar você sozinha com esse ser deplorável andando por aí - ele disse, acariciando meu cabelo. Apenas concordei com a cabeça, sabendo que não teria chance de discordar, tanto porque ele claramente estava com ódio nas veias, quanto porque eu não queria ficar sozinha.

[...]

Depois que as aulas acabaram, eu e Theodore pegamos nossa janta e levamos para o quarto, para eu poder ligar para minha mãe e contar tudo, o que provavelmente ninguém havia feito.

Quando eu conto pra ela, ela fica super nervosa, e decide até mesmo ir me buscar no meio da noite, mas eu a tranquilizo e digo que vou ficar bem com Theodore ao meu lado. Quando desligo, eu só quero me aconchegar nos braços de Theodore, mas me preocupo com Nina e as outras pessoas.

-Theodore - o chamo.

-Sim? - ele para de ler o livro que estava super entretido e me olha calmamente.

-O que vai acontecer agora que provavelmente todo mundo vai saber que voltamos? - eu disse, e ele suspirou, olhando para frente.

-Eu realmente não sei. A única coisa que eu sei é que dessa vez, ninguém vai me separar da mulher que eu amo - ele disse, voltando o olhar para mim.

-Promete?

-Prometo - ele disse e se inclinou para me beijar.

Eu estou extremamente receosa com meu pai atrás de mim, ele fora solto da cadeia já faz anos, então porque ele foi me procurar, e justo agora? Eu estou muito preocupada no que isso vai dar, mas Com Theodore do meu lado, sei que estou segura.

Mando mensagem para minha afirmando mais uma vez que estou bem e conversamos por um tempo até ela falar que vai dormir, aviso a ela para trancar tudo e para tomar cuidado, e nos Despedimos.

-Quer assistir um filme antes de dormir? - Theodore sugere, fechando o livro novamente.

-Claro, porquê não - sorrio para ele e assistimos dois filmes em seu computador, até eu pegar no sono encima de seu peito.

Point of view - Theodore Blake

Assistindo filme com S/n, a vejo pegar no sono. Não consigo pensar o quão sou grato por ter alguém tão perfeito e incrível na minha vida, e o quanto ela é feita para mim. Não consigo imaginar uma vida daqui para frente sem ela, ela simplesmente é o meu mundo todo, e provavelmente não faz ideia que ela me tem na palma de sua mão.

Desligo o computador e apago a luz do abajur, tentando me juntar a ela em um sono profundo. Quando estou quase dormindo, a ouço murmurar e sinto-a remexer muito debaixo de mim. Minha camisa fica quente demais na região onde ela está deitada, e eu acordo, tentando entender o que está acontecendo.

 Minha camisa fica quente demais na região onde ela está deitada, e eu acordo, tentando entender o que está acontecendo

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Revivi trazendo mais um problema pra nossa bebezinha. Essa menina não tem um dia de paz, coitada. Votem, Beijos!!!

Problematic •PAUSADA•Onde histórias criam vida. Descubra agora