Destinada A Ela - Natasha Romanoff

Capítulo 10 - "Abra as pernas, baby..."

Olha eu de novo...
Enjoy babys!

Você não sabe porque está observando sua noiva de, agora 7 dias, dormir. Talvez seja a surpresa de encontrar Natasha assim tão cedo pela manhã e ela ainda estar na cama. Ou talvez porque a mafiosa seja ainda mais bela enquanto dorme. Seu rosto tranquilo e inocente; a luz mórbida do quarto deixará sua beleza como uma pintura renascentista; fios ruivos caiam por seu rosto. Linda... Um fato óbvio.

Olhando para essa mulher, deitada com o corpo virado em sua direção, um pijama de seda vermelha em seu corpo. Sexy e fofa. Você não imaginaria que essa calmaria adormecida é a chefe da mais poderosa máfia mundial. Perigo exala de seu nome e cargo.

"Você gostou de encarar as pessoas enquanto dormem ou é porque eu sou linda até dormindo?" A voz repentina te assustou.

Natasha, de olhos fechados, sorriu presunçosa para você.

"Não vou responder esta pergunta."

"Opção dois, então..."

Você finalmente pode se deslumbrar com seus olhos verdes. Antes claros, agora escuros de malícia.

"Volte a dormir!" Você a bateu com um travesseiro antes de se levantar e ir para o banheiro, risadas de Natasha sendo ouvidas da cama.

"Eu estava brincando." Riu.

"Foda-se, Natasha!" Você gritou do banheiro.

"Você quer fazer?" Sua pergunta deixou você sem palavras.

Você ligou o chuveiro na temperatura mais fria possível, tentando ignorar o calor que apareceu do nada.

##

"Onde ela está?" Wanda perguntou bebendo do seu whiskey com gelo.

"No quarto do hotel..." Natasha respondeu remexendo-se confortavelmente na espreguiçadeira.

A área fechada da piscina em temperatura ambiente por conta do frio de Moscou. Mafiosos e suas esposas se espalhavam pela a enorme área, distribuídos entre as duas grandes piscinas.

"Errado, ela esta aqui." Yelena resmungou, seu olhar na piscina em sua frente.

"Aqui?" Natasha abriu os olhos confusa.

A mafiosa percebeu que a atenção de todos estava em uma direção.

Acompanhada de Carol, você entrou em seu campo de visão enquanto vinha até ela. O biquíni cor vinho, uma cor tão sútil, mas que destacou sua pele tão bem que Natasha suspirou, seu corpo hiperventilando. Você e Carol conversavam alheios aos olhares pecaminosos em vocês. Com uma carranca, Natasha ignorou os olhares e focou apenas em como seu corpo atraente aproximava-se mais e mais.

"Whiskey no café da manhã, Srta. Romanoff?" Você sorriu maliciosa para a ruiva que avaliava descaradamente seu corpo.

"Eu definitivamente necessito dele..." Bebeu um grande gole enquanto desviava o olhar.

"Abra as pernas, baby..." Você pediu sedutora. Ela iria pagar por essa manhã, mais cedo.

"O-o que?" As pernas de Natasha se abriram exitante sem ela perceber.

Você riu e sentou-se entre suas pernas na espreguiçadeira, suas costas encostando nos seios de Natasha cobertos pela regata vermelha fina.

Você aproveitou o choque da ruiva e pegou o copo de Whiskey de sua mão e bebeu um gole generoso, lambendo suavemente os lábios quando o álcool desceu por sua garganta. O olhar de Natasha atento a esse movimento.

"Se importa, Maximoff?" Carol sorriu.

"Claro que não, baby!" Abriu os braços convidativos a abraçando.

Terminando o whiskey, você se remexeu em Natasha e propositalmente aproximou sua bunda do centro da ruiva sentindo-a ficar tensa abaixo de si. Sua respiração levemente ofegante, seu corpo arrepiado, Natasha sentiu um calor subir por seu corpo de excitação. Tentando se manter no controle, Natasha ignorou o próprio estado e olhou com desconfiança para você. Você olhou de volta sorrindo minimamente e novamente subiu o corpo um pouco mais para deixar seu rosto na curva do pescoço da ruiva, deu um leve beijo em sua mandíbula. E Natasha entrou em combustão. Fez um sinal para o garçom que passava e pediu um copo de Whiskey.

"Encha." Ordenou quando o jovem fez menção de deixar pela metade.

Apenas sete dias juntas e Natasha já estava começando a conhecer os seus lados... O primeiro foi o perigoso, o outro foi o bem humorado sombrio, e agora o provocativo.

##

Era um pouco menos de meio dia quando você decidiu que sentaria em uma das mesas do restaurante dentro do hotel. Enquanto esperava Carol para almoçarem juntas, você lia um livro ironicamente sobre psicopatas, do qual despertou curiosidade e interesse da sua parte.

"Srta. S/s/n..." Você ouviu uma voz irritante e familiar. "É uma surpresa encontrá-la aqui, deve ser o destino."

"Sr. Hammer! Que desprazer encontrá-lo aqui..." Você disse, sua atenção apenas no livro.

"Sinto que não superou nosso primeiro encontro." Hammer fez menção de sentar-se, mas você o interrompeu friamente.

"Não se atreva."

"Não seja rude." Sorriu sentando-se a mesa. "Creio que nos poucos anos que passou com seus pais, eles ensinaram a ter educação perante um homem."

"Não venha com machismo, Sr. Hammer, não admito tais atitudes comigo." Você sorriu falsamente. "E na próxima que sentar-se a minha mesa sem minha permissão, farei questão de pendurar seu corpo sem vida em uma estaca na frente da mansão de seu pai."

O homem sorriu presunçoso, não acreditando em suas palavras.

"Não iniciaria essa guerra." Disse. "Seria morte certa para você."

Você riu com um aceno sarcástico, finalmente o olhando nos olhos. Você encarou sua face. A barba rala de Hammer combinava com seu corte de cabelo acentuado com gel. Ele poderia ser atraente... Mas sua áurea podre afetava consideravelmente sua beleza. E o sorriso gentil fingindo te dava uma ideia do quanto Justin não prestava, nem um pouco.

"Eu duvido, Sr. Hammer."

Você observou Carol surgir ao longe na entrada do restaurante.

"Agora, poderia ir embora? Uma companhia mil vezes mais agradável que a sua acabou de chegar."

Hammer, contra a vontade, levantou-se da cadeira enquanto ajeitava o terno e a postura. Lançou-lhe desgostoso e saiu sem olhar para trás.

"Tudo bem?" Carol perguntou.

"Sim, mas talvez um certo herdeiro de máfia seja morto."