Capítulo 23 - Copacabana

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O tão aguardado capítulo chegou!!!
E não ficou como eu queria... Mas depois de tanto tempo sem escrever, não iria ficar as milhões maravilhas mesmo. De qualquer forma, espero que gostem! Ps: não sei quase nada desses Estados, só fui em Brasília uma vez. Se algo estiver errado, me diz para eu corrigir




Você definitivamente gostou de São Petersburgo. Era uma cidade muito encantadora e bonita, você imaginou o quanto sentiria falta, mas a promessa de Natasha que vocês iriam eventualmente voltar algum dia, feita minutos antes de decolar no jatinho, lhe animou.

A ruiva estava sentada em uma poltrona a sua frente, seus lindos traços marcantes e delicados estavam relaxados pelo sono. Seus olhos fechados, mechas ruivas caiam suavemente por seu rosto e sua cabeça estava inclinada em direção a janela. Com uma expressão tão tranquila, Natasha parecia até inocente. Você vagou o olhar para seus lábios carnudos e rosados, tão atraentes que quase fez com que você se arrepedesse de não prová-los quando teve a chance. No seu primeiro encontro.

"Ninguém nunca te disse que encarar os outros é falta de educação?" a voz rouca de sua noiva lhe tirou de seu imaginário.

"Desculpe, mas não tive meus pais para me educarem sobre isso..." você tentou uma piada mórbida, que só arrancou uma pequena careta de Natasha.

"Seu humor está danificado..."

"Eu estou danificada..." você resmungou.

"Alguns de nós nasceram para serem assim..." Natasha encolheu os ombros, os olhos sem emoção.

"Você se orgulha de ser danificada?" você arqueou as sobrancelhas curiosamente.

"É o meu charme." um sorriso malicioso tomou os atraentes lábios carnudos da mafiosa.

Você revirou os olhos com um tom humorado. Natasha riu baixinho com o quão fofo ela achou o movimento.

"Você fala português?" você perguntou.

"Como compreenderia os gemidos de minha futura esposa?" isso pegou você desprevenida. O tom sensual repentino assustou você, mas o calor que começou a se instalar em seu ventre assustou ainda mais.

"Você é uma safada!" você sussurrou em português, para não acordar os outros que estavam dormindo em suas poltronas.

"Baby, você não viu nada." ela respondeu em português também.

"Vocês já pararam com o flerte estranho?" a voz repentina de Yelena surpreendeu vocês duas e as calou pelo resto da noite.

[...]

Entre tantos pensamentos sobre o Brasil, um deles é que você nunca imaginou que uma das maiores máfias do mundo havia nascido ali. Traficante? Sim. Mas mafiosos? Era como algo que você sabe que existe, mas nunca realmente pensou.

Você observou a enorme estátua de Cristo no topo do magnífico Pão de Açúcar. Uma das duas maiores máfias do mundo ficava no Rio de Janeiro, irônico. Ao descer do jatinho, haviam cerca de cinco Mercedes Benz pretas esperando por vocês. O nome Thanatus pintado em preto e dourado. Hades em latim... O deus da morte.

Seu tio saiu de um dos carros e caminhou até você com um sorriso no rosto, seu terno preto combinava com os dos homens que o seguia.

"Rio de Janeiro é meio clichê para uma máfia..." você comentou com um resmungo.

"A máfia Thanatus não fica somente no Rio de Janeiro, ela também domina em São Paulo e Brasília. Você vai precisar ir as esses dois lugares antes de assumir a máfia." seu tio a segurou em um abraço. Você realmente pensou em matar ele ali mesmo, mas imaginou que sua tia não iria gostar muito. E pelo que você sabe, ela é a única que resta de sua família agora.

Você apenas assentiu em resposta e foi para o carro com Natasha abrindo a porta para você. Sempre uma dama.

O caminho até a residência dos S/S/Ns foi tranquilo. Você observou o caminho desde o início, sua conciência treinada já memorizando cada parte. Era um silêncio confortável entre você e Natasha, cujo você pegou dando alguns olhares em sua direção. Você descobriu que na verdade, os S/s/n tinham um hotel de luxo de frente a praia em Copacabana e seria lá que vocês ficariam durante esses dias.

"Hotel Thanatus... " você resmungou para si mesma enquanto passavam pela entrada.

"É como nossa empresa RomanoffCo, seus pais criaram esse hotel para as aparências. Possui filiais aqui no Brasil e em outros países, muito famoso, um dos melhores do mundo." Natasha contou. "Quando você assumir, vai precisar que seja apresentada a mídia, como a herdeira. Tudo bem?"

"Não, que isso..." você a olhou com um sorriso sarcástico. "Irá apenas acabar com a possibilidade de qualquer disfarce e por fim a minha carreira como a assassina melhor do mundo."

"Não vai e, se fizer, você deve parar com esta carreira mesmo." Natasha se aproximou e a cercou entre a porta e ela. A mão delicada da mafiosa tocou seu rosto, o polegar afastou seus lábios e pressionou o inferior sobre seus olhos verdes e intensos. "Em breve será a chefe da máfia brasileira e russa, além de minha esposa, terá que se aposentar eventualmente."

"Calminha, Natalia... " você a pegou de surpresa ao deixar seus lábios a centímetros dos dela, insinuando um beijo. "Não pode me dizer o que fazer."

Você sabe que logicamente ela tem razão, mas o pensamento de Natasha dominando suas ações te deixou irritada, excitada ao pensar em que tipo de ações, mas irritada. Você preza pela sua independência, então o mínimo de dominação possível sobre suas decisões já a deixa desconfiada sobre o futuro. Se Natasha acha que pode fazer isso, ela está enganada.

"Eu sei, detka..." Natasha deu leves tapas na sua bochecha, antes de soltar um sorriso malicioso. "Estou apenas apontando os fatos."

Então ela abriu a porta do carro e saiu. Você ficou paralisada por alguns segundos...

"Que porra aconteceu aqui?"

[...]

O hotel era lindo e enorme. Sua estrutura era rústica e banhada em branco. Você foi designada para sua suíte junto com Carol, enquanto Natasha ficaria com Wanda e Yelena. Como isso aconteceu? Você não sabe. Mas achou que era uma ótima forma de ir devagar com a ruiva, dormir no mesmo quarto era um passo enorme que havia sido dado. De qualquer, sua suíte era incrivelmente luxuosa, a janela de seu quarto dava direto para a vista da famosa praia de Copacabana. Já era noite, mas você já podia ver o ar festeiro e brasileiro por aí. Você precisa muito dormir, mas espera aproveitar Rio de Janeiro ao máximo amanhã, com certeza você estaria indo a praia...

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Destinada A Ela - Natasha RomanoffOnde histórias criam vida. Descubra agora