Capítulo 20 - "Nervosa, Srta. Romanoff?"

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Chegay, my babys!
É o seguinte, graças ao Pai, estou aqui bem novamente. Mais tranquila, menos louca, menos depressiva, os sintomas se foram, aaaaaaah eu tô BEEEEEM!

Cara, e essa guerra né?

Vou postar capítulo ainda nesse final de semana, tava animada para postar!! Senti saudades de vocês.

Espero que gostem desse cap! Enjoy, darling!

Ps: não revisei





"Você está com medo?"

A voz abafada de Carol soou em seu fone de ouvido. Era calma, mas você podia sentir o nervosismo em seu tom.

"Um pouco."

O silêncio tomou conta, você observou seu alvo se mover para uma das mesas vagas do restaurante, as distantes e discretas.

"Acha que os fantasmas deles iram nos assombrar depois?"

Você sabia do que ela estava falando. As vítimas... Carol sempre foi a mais sentimental entre vocês duas, uma menina com um coração doce e inocente. Dez anos em uma organização que transforma crianças em assassinos não mudará isso. Você já não pode dizer isso de si mesma.

"Temos que ter medo dos vivos, Carol..."

Você suspirou, o rifle apontado para o restaurante, enquanto você apenas olhava do seu alvo para as ruas que estavam pouco movimentada naquela noite.

"Você acha que vai sentir remorso?"

"Você sentiu?"

"Um pouco..."

"Está na hora."

"Certo."

Você voltou para o rifle e o ajeitou no tripé, mire, respire, relaxe e atire. Fácil. Você mirou, sua respiração controlada como te ensinaram, seu corpo estava calmo e sua mente limpa das distrações, a música foi abafada pelo som de seu coração acelerado. Esperando o momento certo, o alvo distraído pela comida e os clientes distraídos com as deles. O vento estava ao seu favor, você atirou. As pessoas começaram a gritar com o barulho de vidro quebrado, você ajeitou sua bolsa com seu rifle no ombro e correu para a borda do outro lado do prédio, pulando para o edifício próximo.

"Parabéns..." Carol falou no fone de ouvido. "Seu primeiro assassinato foi um sucesso."

"Obrigada..." Você fez uma pausa. "E Carol?"

"Sim?"

"Eles conseguiram... Não sinto remorso."

"Você está nervosa?"

A voz de Carol tirou você de seu tupor. Você olhou para sua melhor amiga com um olhar cético, o sorriso zombeteiro nos lábios da loira entregou sua falta de seriedade com o assunto.

"Por que estaria nervosa?"

"Indo a um encontro com a sua paixão mafiosa com quem você provavelmente vai se casar..." Sorriu maliciosa. "Sei lá, talvez por isso?"

"Não estou apaixonada por ela..."

"Talvez não ainda..." Carol arqueou a sombrancelha com audácia. "Mas está encantada, admita."

"Não fez nem um mês!" Você bufou. Aí está.

"Conte-me sobre isso."

"Isso está indo muito rápido: há duas semanas atrás, nos conhecemos; alguns dias atrás, nos beijamos; eu me sinto segura mesmo ela sendo uma desconhecida para mim!" Você se virou para a loira. "Ontem, eu concordei em mim casar com ela depois de dois anos de namoro."

"Você sabe que pode controlar com que velocidade isso vai, não sabe?"

"Eu estou fazendo isso!" Você levantou as mãos para o alto. "Mas ainda está indo rápido."

"Bem, não é uma situação normal onde vocês se esbarram ironicamente uma na outra e decidem ir a um encontro e depois de quatro desses encontros já acha que é o amor da sua vida." Carol revirou os olhos carinhosamente. "Ela é uma mafiosa, você uma assassina mortal, seus pais arranjaram um casamento com ela e você foi sequestrada quando criança, agora vocês se reencontraram e têm de se casar em um ano. Relaxe! Isso está indo rápido, mas não é a coisa mais estranha nessa história."

"Me ajudou muito." Você zombou.

"Só-" Carol bufou e foi até você. "Vá para esse encontro, tenha certeza que ela não é uma merda e aceite o fato de que você é gay por ela. E se não der certo, suma no mundo."

##

Natasha Romanoff.

A chefe da máfia mais perigosa entre a Europa e Ásia; CEO da empresa mais rica da Rússia, uma bilionária desejada por todos e odiada por muitos. Todos que a conhecem, a temem; os que não conhecem, são atraídos como mariposas para a luz. Atraente, fria e mortal, a Viúva Negra.

Mas hoje, Natasha é o contrário disso. A mafiosa russa se encontrava ansiosa e paranóica enquanto esperava você chegar. Ela preparou tudo meticulosamente para que você adorasse a noite de encontro, o primeiro oficial de vocês duas. Contratou um chefe especial, fez com que fechassem o restaurante do hotel apenas para vocês, ordenou que o enfeitasse com luzes fracas e românticas, além de ter vestido o melhor terno que tinha. Ela queria impressionar você, buscou a perfeição para esta ocasião tão importante em seu relacionamento ainda não existente. Ainda. A ruiva estava sentada a mesa posta no meio do restaurante, seu terno de quatro mil dólares feito de veludo vermelho abraçava seus braços, por baixo uma regata e colete preto deixava o terno ainda mais elegante, calças também de veludo guiavam para seus sapatos de salto alto. Natasha olhou uma última vez para seu relógio de pulso caro, você não estava atrasada, ela apenas estava extremamente adiantada. A ruiva suspirou e desabotoou os botões do paletó, um gesto comum que a distraía e dava mais libertade quando sua ansiedade aparecia.

"Nervosa, Srta. Romanoff?"

A voz soou atrás dela, sua cabeça virando como quem não quer nada, para no final sua respiração ficar presa ao ver você. Desde que te viu pela primeira vez em anos, nas câmeras daquele hotel, depois pessoalmente em sua casa, Natasha achou você uma deusa literal. Como você se movia, o seu sorriso, quando suas expressões estão sérias, quando seus olhos brilham com chamas perigosas neles, como tudo que você vestia abraçava seu corpo tão perfeitamente bem. Natasha, agora mais do que nunca, não tinha dúvidas de que você era uma deusa, sua deusa.

Natasha levantou-se da cadeira, os olhos sobre você. Ela admirou cada curva do seu corpo, a grande fenda deixava sua linda perna e um pouco da sua cocha exposta, o busto do seu vestido preto era feito de renda com uma fenda sútil em seus seios.

"Você- você..." A ruiva gaguejou, antes de suspirar com admiração. "Uau... Você está linda."

Você sorriu maliciosa com o tom avermelhado de suas bochechas.

"Devo estar mesmo... Consegui fazer com que a mafiosa mais perigosa da Rússia ficasse sem palavras."








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Destinada A Ela - Natasha RomanoffOnde histórias criam vida. Descubra agora