Destinada A Ela - Natasha Romanoff

Capítulo 13 - "Não se ouve isso todos os dias..."

S/A/P = seu apelido pessoal. Aquele que você cria para você mesmo... Não sei se você tem, rs, mas eu tenho.
C/S/O = cor dos seus olhos.

Eu quase posto sem colocar o aviso, mds:
Aviso: leve putaria, como sempre;)
+ tortura + pesado
Está avisada, quer dizer, a gente ta falando de uma fanfic sobre máfia, mano. Dependendo o seu humor sombrio... é leve...

Eu revisei muito o capítulo... Mas não vou revisar de novo, preguiça.
Enjoooy, babys!

"Feliz Halloween, rapazes!" você sorriu enquanto arregaça as mangas de sua blusa social branca. "Sabe, geralmente as pessoas gostam de se fantasiar, pedir doces, ou assitir a filmes clichês no Halloween – aqueles de terror... Mas eu gosto de torturar pessoas."

Seus saltos vermelhos soavam enquanto você ia até a mesa cheia de instrumentos de tortura.

Quando você e Natasha chegaram a mansão Romanoff, vocês foram imediatamente para a sala de tortura. De acordo com a tradição, os mafiosos convidados para esse show iriam assistir a tortura em outra sala separada. Pelo tempo que a tortura durar, nenhum deles pode sair da sala. Deve durar no mínimo três horas... Óbvio que você, sendo obrigada a fazer essa coisa nada normal, iria propositalmente estender essa tortura por mais cinco horas. Assim, você, as três vítimas e os imbecis assistindo, iriam sofrer juntos.

Não, você não gostou de passar o Halloween torturando pessoas. Assistindo a Sidney tentar sobreviver à aquela fita cassete? Seria muito mais interessante.

"Deixem eu me apresentar..." você sorriu inocente enquanto pegava uma faca pequena. "Eu sou S/n S/s/n em breve Romanoff... Quando disseram que eu teria que torturar três homens, eu fiquei indecisa. Não gosto de matar sem motivos. Vocês gostam?"

Você os encarou presunçosa. Claro que eles gostam...

"Então, fiz uma profunda pesquisa sobre vocês e descobri que vocês estão entre as escórias da Terra..." você girou a faca entre os dedos. "Michel Cordon, serial killer de quinta; Oto Oconnel, abusador de mulheres; e por último, mas não menos importante, Liam Butovisk, roubou un carregamento da máfia Romanoff e assassinava garotas nos dias de folga; S/A/P não vai ter pena..."

Você tem certeza que os mafiosos assistindo estão chocados. Aparentemente, os três homens eram apenas traidores de alguns deles – roubos de cargas – , mas você descobriu os segredos mais obscuros de cada um.

"Um fato interessante..." você aproximou-se de um deles com a faca, chegou perto de seu ouvido e sussurrou: "Há um lugar entre as costelas que você pode esfaquear – precisa saber onde exatamente, claro –, você esfaqueia, a vítima vai sentir uma dor absurda, mas não vai está nem perto de morrer... É uma tortura lenta e dolorosa."

"Por favor..." Cordon choramingou. "Não faz isso..."

"Bem, você é um assasino e já está com medo?" você riu. Talvez seja esse sorriso psicopata no seu rosto...

"Você está encenando bem para a puta de uma mafiosa russa." O'Connell encarou seu corpo com um olhar repulsante. "Dá para ver porque Romanoff te fez a vadia dela..."

Você soltou uma risada maníaca, enquanto balançava a faca na sua mão. "Ah, o desespero..." você se afastou de Cordon e ficou em frente a O'Connell.

"Você é delicada demais para ter coragem de nos torturar." o homem ruivo continuou.

"Sim... Você tem razão, sou delicada como uma rosa." você fingiu pensar com a faca pressionada ao lábio inferior, um movimento nada cuidadoso mas calculado. Você viu O'Connell sorrir orgulhoso por você aceitar a ideia de delicadeza. Psicopatas tendem a ser egocêntricos, você sabe... Em um golpe inesperado, você enfiou a faca entre suas costelas e o observou lentamente perder o sorriso no rosto. "Rosas têm espinhos, Oto. Você sabe disso, não?"