seis

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Eu beijei ele. Não me julguem, o cara tava perto.

Ok, vamos às explicações diárias! Ele tava perto, perto demais.

Estava eu passando por mais uma crise quando terminamos de limpar o último corredor das estantes e íamos seguir para o centro, até que eu vi de longe o quanto aquele lugar específico esava "bagunçado".

Enfim, bateu a crise e ele tentou me acalmar, só que eu foquei demais na boca dele, foquei tanto que quando percebi o que estava acontecendo, ele estava sem blusa me suspendendo contra a estante.

Vinte livros não passaram do chão. Só pra dizer mesmo.

Peço desculpas por esse tipo de assunto, normalmente não está presente em minhas conversas costumeiras. O Yuta riria muito se ele me ouvisse falar isso.

Voltando, eu beijei ele e ele correspondeu. Nós dois temos culpa no cartório, mas bem que poderia ser numa certidão de casamento. Chega, Taeyong, chega.

No final, nem aproveitamos direito, a bibliotecária nos chamou da porta, falando que o tempo acabou e que devíamos voltar pra casa. Deu tempo de ele vestir suas roupas de novo e arrumarmos mais ou menos os cabelos e a postura de santinhos.

Apenas quero ressaltar que não usei meu problema ao meu favor, somente vivi a vida como se fosse a última vez. Não é todo dia que se pode beijar um dos caras mais bonitos da cidade. Carpe Diem.

lemonade · jaeyongOnde histórias criam vida. Descubra agora