dezesseis

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-Você o quê?

-Eu gosto de você... E eu sei que não é recíproco, por enquanto, pelo menos. Mas eu quero tentar. Quero que se apaixone por mim também.

-Jae, eu... - Me cortou.

-Eu sei, tem muito furo no meu roteiro. Porém, eu realmente quero que dê certo e sinto muito por ter agido como um idiota infantil. Posso esperar por isso... Quero esperar por você.

Tá, e o que eu faço agora?

Peço que não me julguem pelas minhas seguintes ações impulsivas, que foram: dar um grito agudo; apertar suas bochechas; e pular nele. Sorri grande ouvindo sua risada, aquela risada profunda e gostosa.

-Acho que não vai ter que esperar muito.

-Tá falando sério? - Nem as estrelas brilham tanto quanto seus olhos.

-Sim. - Lhe dei um selinho.

-Então, posso pedir uma coisa? - Abaixou a cabeça sorrindo tímido.

-O que quiser.

-Namora comigo. Quando meu pai chegar da viagem, a gente continua, só não toca no assunto perto dele.

-Tentador, mas eu aceito.

E então ele me abraçou e me beijou. Ficamos um bom tempo assim, é bom. Vale lembrar de que estamos, literalmente, no meio da rua em plenas onze da noite? Enfim, a lua tá linda.

Para fazer hora, o levei até sua casa. Depois ele me trouxe de volta para a minha com a desculpa de que "garotos bonitinhos como você, que tem cheirinho de frutas cítricas não podem andar sozinhos no meio da noite".

Então nós rimos, ele me beijou de novo e foi embora. Entrei em casa, me aprontei para dormir, aguentei minha avó falando que eu e ele vamos casar e dormi sorrindo na esperança de que segunda-feira vai ser um dia maravilhoso.

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enem ta chegando, oi

lemonade · jaeyongOnde histórias criam vida. Descubra agora