23 - Stive Tompson

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Stive Tompson, um nome inesquecível para algumas empresas que foram arrastadas para fora do mapa industrial. Sua empresa e dinheiro gira em torno dos fracassos sabotados dos outros e sua maldade vem de um dos críticos comerciais mais famoso de todos os tempos. Saul Tompson. Sua família nunca foi muito tradicional, seus pais se separaram quando novo e sua mãe deu adeus a vida desgraçada que vivia ao lado de seu pai agressivo e machista.

Stive sempre teve tudo oque queria até mesmo oque não podia. Sua sede de fazer as pessoas perderem sua base é gratificante e saborosa. Para ele, fazê-los perderem tudo seria como quando ele perdeu tudo. Porque para ele o seu tudo era sua mãe que o deixara nas mãos do homem mais odioso que já conhecera. Seu próprio pai.

"No que está pensando a tarde toda amorzinho?" Debruça sobre seu peito.

"Eu não disse para ir embora? Já terminamos." Empurra seu corpo para cima da cama.

"Stive! Porque você é tão babaca?" Junta suas roupas indo em direção ao banheiro.

"Talvez porque sou filho do meu pai."

A mulher sai bufando do quarto e antes de sair lhe apresenta o dedo do meio.

"Muito obrigado, querida. Eu recebo toda semana um desses de diferentes tamanhos e cores se te ajuda a se sentir melhor, por mim tudo bem."

"Babaca!"

BAM!

"Vou ter que mandar reforçarem essa porta." Suspira.

Pegando seu notebook da escrivaninha, abriu o documento que mais lhe fez sorrir na vida. Saber que Chris estava saindo com alguém era emocionante, mais já ter provado da ruivinha em questão, era insano. Sera que devo fazer uma visita ao casal? Não. Talvez eu deva destruir sua empresa de uma vez e então dar o cheque mate por último. Bem, ainda tenho muitos assuntos para tratar, de qualquer forma vou observar mais um pouco.

"Clarie Baycker..." Abre sua foto no aparelho celular. "Você é uma garota muito levada." Sorrir maléficamente.

***

"Que pesado. Como ele tá?" Alice se refere a Chris.

"Eu não sei." Confesso.

"Ainda não foi falar com ele?" Balanço a cabeça em negativo.

Contei toda a situação da empresa para Alice, e sua reação foi de se esperar. Nem eu sabia como eu não pude ir falar com ele. Eu realmente não vejo oque eu poderia fazer para ajudá-lo, iria só o atrapalhar.

"Mana, acorda! Você devia estar com ele e tentando o ajudar de alguma forma. Sei lá..."

"Alice, eu não sei se seria o certo. Penso que só o atrapalharia."

"Você nunca vai saber se não tentar. Certo?" Ela tinha razão.

Se eu escolhesse não ir, estaria morta por ansiedade de qualquer forma. Preciso ao menos tentar.

"Está chamando." Nesse momento estou ligando para Chris.

"Alô." Sua voz parecia arrastada e cansada.

"Chris, é a Clarie. Você está bem?" Merda... Eu não sabia oque dizer.

"Você poderia descer aqui?"

"Descer? Espera..." Vou até a janela e olho para baixo. Seu carro estava lá. "Porque está aqui?"

"Eu sei que disse que não queria me ver, mais o único lugar ao qual gostaria de estar nesse momento é ao seu lado." Juro que morri, agradeci a Deus por ele e voltei rapidinho.

Não Goze Agora (Em Revisão E Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora