38 - Intuição confirmada

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O almoço foi divertido, descobri mais coisas sobre Chris do que podia imaginar. Helena é um amor de pessoa e Edwart é sempre atencioso.

— Por favor, volte mais vezes e o traga com você — Helena aponta para Chris fazendo beicinho. — Por favor, Clare. Me sinto tão sozinha.

— Tudo bem. Farei o meu melhor.

Nos despedimos calorosamente enquanto o sol estava para se pôr. Ficamos até o lanche da tarde por insistência de Helena e Edwart. Não achei de todo o mal, consegui até ver um álbum de família. Vi fotos de Chris que foram tiradas quando estava nas casas de acolhimento e fotos de quando foi adotado. Foi realmente divertido ver sua mãe falar dos filhos com tanto orgulho.

— Ela é um pouco exagerada. Não a leve a sério — Chris disse ajeitando o sinto de segurança em mim.

— Não fale dela desse jeito. Ela é um amor.

— Já está defendendo a sogra? — sorrir e beija meus lábios.

— Você é irritante as vezes.

— Eu sou? — reviro os olhos. — Aah... eu já te disse que odeio quando faz isso. Não disse?

— Os olhos são meus...

— Não. Eles são meus. Você é todinha minha.

— Você é... impressionante.

— Eu sei. Agora vamos sair daqui antes que Helena me peça para passar a noite.

Ele dá a volta no carro acenando para o irmão e dirige para fora da propriedade. Mais uma vez sua mão encontrou o caminho da minha coxa e continuou a caríciar distraidamente.

— O que quer jantar?

— Preciso ir para casa. Alice precisa de mim.

— Tudo bem. Eu te levo, depois do jantar.

— Ok. Que tal... hambúrguer? — ele olhou para mim seriamente e depois sorriu.

— Certo. Eu conheço um lugar.

***

Em apenas 30 minutos de espera conseguimos enfim comer o famoso X-bacon cheddar que Chris tanto diz apreciar. Essa lanchonete não é bem o que eu esperava. Vindo dele, achei que estaríamos comendo de garfo e faça. Eu sempre me surpreendo ainda mais com ele.

— Como encontrou esse lugar?

— Quando eu fugia da faculdade, trabalhava aqui por lanches. Antigamente o Júlio'S era bem famoso. Depois que ele morreu, o sabor continuou o mesmo mais a fama morreu com o tempo.

— Entendo. Quem continuou com os negócios? Seu filho?

— Sim. Hoje é gerido pelo seu filho. Eu não tive muito contato com ele naquela época, eu era mais velho.

— Então o senhor Carlaham fazia hambúrgueres? — sorrio o imaginando fazendo esse trabalho.

— Não exatamente. Não sou isso tudo na cozinha, devo falar de imediato. Eu fazia mais a limpeza e carregava e descarregava caixas.

— Uau. Você deveria ficar muito gato naquela época. Sujo de graxa, roupas desleixadas, segurando uma caixa pesada. Seus músculos tencionados, o suor brilhando na pele dourada pelo umidade...

— Você tá viajando legal. Por que eu estaria sujo de graxa?

— Sei lá. É assim que os comerciais de perfume funcionam. Eu imagino você exatamente assim. Trabalhando duro — rio com a careta que ele faz.

— Que comerciais você anda assistindo senhorita Clare? — põe a mão na minha coxa deslizando para cima, parando debaixo do vestido.

— Uns bem sexy — ele sorri negando.

Não Goze Agora (Em Revisão E Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora