36 - Bilhete

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Sai do trabalho pronta para me encontrar com Chris. Deixá-lo ir embora mais cedo no seu escritório foi a coisa mais difícil que já tive que fazer. Eu sentia que pegaria fogo a qualquer momento, e saber que ele não poderia terminar o trabalho foi um balde de água fria. Felizmente as horas passaram rápido. Avisto seu carro mais à frente no acostamento e entro no mesmo rapidamente. Nova York está fria e gélida. As estações mudaram rapidamente.

— Vamos indo? — enquanto coloco o cinto ele se aproxima e beija meu rosto.

— Fiquei pensando em você o dia todo como um louco.

— Eu também. — Ele sabia me deixar vermelha. Na verdade, eu estava começando a desconfiar que ele fazia isso de propósito.

— Estou morrendo de fome.

— Ah, eu também — isso soou mais sexual do que eu queria. Ele me encarou com fogo nos olhos e acelerou o carro. Sorri abertamente para a visão de um homem sedento ao volante.

Chegar ao seu apartamento parecia ser a coisa mais importante no momento, ele olhava para mim a todo sinal vermelho que nos fazia parar, tocava minha coxa a todo engarrafamento e beijava meu rosto quando parávamos em uma faixa de pedestre. Aquilo era o máximo, eu me sentia a mulher mais amada do mundo.

— No que está pensando? — Me pergunta, enquanto estamos parados no sinal vermelho.

— Em você — suspiro. — Ainda não consigo imaginar o que você viu em mim. Eu...

— Você é perfeita.

— Não, eu não sou. Sou cheia de defeitos e...

— Então o que você viu em mim? Aposto que não foi minha gentileza. Eu nunca sou gentil. — Do que ele tá falando? Ele é gentil comigo.

— Mais você é gentil comigo. Certo que você era meio assustador no começo, mas agora eu...

— O quê? — Chris virasse para mim olhando nos meus olhos.

— Pra falar a verdade, você ter sido do jeito que foi desde o começo que me fez gostar de você. Loucura né? Na verdade, quem não gostaria? Basta olhar pra você.

— Então te darei a mesma resposta. Basta olhar pra você. Por que eu não me apaixonaria pela única mulher que me faz ficar louco por apenas passar algumas horas sem vê-la?

— Isso é...

— Louco. Eu sei. — O sinal abre e continuamos o caminho para seu apartamento em um silêncio satisfatório.

Quando chegamos, ele desce do carro e abre a porta pra mim, pego sua mão que ele faz questão de entrelaçar nossos dedos. Isso me deixa eufórica e animada. Agarro seu braço e o olho sorrindo, mostrando que me agradava aquele pequeno e simples toque.

— Você é muito linda, sabia?

— Sim. Eu acredito em você — desvio o olhar para o outro lado envergonhada. — Você é gostoso, sabia? — Volto meu olhar mais uma vez em sua direção travessa.

Chris abre um sorriso que mataria todas as mulheres por perto, solta sua mão da minha e passa o braço pela minha cintura me trazendo para mais perto dele. Desse jeito, minha boca encosta na lateral do seu pescoço me deixando atordoada com o seu cheiro. Seus lábios descem para minha orelha e sussurra tocando suavemente os lábios na borda.

— Você é mais gostosa e deliciosa, sabia? — revirou os olhos sorrindo. — Eu sou viciado em você. Em casa pedacinho do seu corpo, sou apaixonado pelo teu sorriso, pela tua bunda, pela tua boca gostosa e principalmente pela tua buceta carnuda que se encaixa perfeitamente no meu pau. Sabe, eu fantasiei muitas vezes colocar ele todinho dentro, e sempre que faço isso, sinto que posso morrer feliz. Eu nunca me apaixonei antes, você é a primeira — ele põe o outro braço em volta de mim me abraçando apertado, meu rosto tocando seu peito que estava disparado — e a única. Eu não esperava por isso, por nós. Mas agradeço a quem quer que tenha feito essa junção, eu não sabia que precisava tanto de você até te ter.

Não Goze Agora (Em Revisão E Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora