3- D A R K: 𝙲𝚞𝚛𝚊 𝙼𝚘𝚛𝚝𝚊𝚕

Dezoito- Minha maravilhosa Familia!

Connor Pov:

Voltei para o chalé de Zeus, galinha tentou me animar mas não conseguia. Eu apenas ficava olhando para o teto pensando no Henry. Aquele idiota não consegue se defender
denovo!

Quando menos percebi cai no sono. Estava sonhando com minha antiga casa.

Eu e Henry estavamos lá, correndo, sempre felizes, apostando corrida com nossos aviões de papel. Nossa mãe estava sentada em uma cadeira resolvendo uma papelada.

—Connor! Henry! Cuidado para não esbarrar em nada!

—Fica que calma, Cely- Uma mulher entrou na sala.

Ela tinha cabelos bem cacheados e usava um vestido branco longo ate o pé e uma sandalha rosa.

—Eles tem que ter educação, Callida!

Agora me lembrava dela, era Tia Callida, ela costumava cuidar de nós, minha mãe sempre estava em casa, mas....sabe, podemos dizer que eu e meu irmão nunca fomos crianças quietinhas.

—Por que não se deita um pouco? Vou preparar um chá para você....- Mamãe sorri e se levanta e Tia Callida vai para a cozinha.

Eu e Henry paramos e nós olhamos, sabiamos qual seria nossa proxima pegadinha. Pegaramos uma faca da gaveta e desparafusamos uns pregos da cadeira.

Aquilo me deu agonia, as duas crianças riam baixinho, adorando tudo! Mas eu gritava, e gritava para que eles parassem, mas não me ouviam.

Tia Callida entrou e colocou a xicara de cafe em cima da mesa, eu e Henry ficamos escondidos atraz de uma pilastra.

Tia Callida foi chama-lá e saiu, Mamãe chegou e se sentou na cadeira, e ela desmorou para traz, o chá ficou todo em cima dela e ela bateu a cabeça em uma quina de uma bancada de marmore.

Saia sangue, muito sangue, nós ficamos paralizados, ela tentava se arrastar no chão mas não se movia, ela nós viu com olhar de suplica. Seus olhos pararam de piscar e ela ficou lá, imovel.

—AAAAA!!!!- Tia Callida entrou na sala gritando, ela se aproximando da nossa mãe tentando conter a imorragia.

Nosso suposto pai entrou tambem, ja estava chamando a ambulancia, ouve um corte na minha memoria, agora a unica coisa que eu me lembrava era de estar em sentado, em uma sala de espera de um hospital.

Tia Callida avia sumido, Henry estava em pé, olhando o namorado da nossa mãe andando de um lado para o outro.

—Desculpa...- Henry disse.

—Desculpa?- Ele se virou com aqueles 2 metros de altura- Isso é culpa de VOCÊS!! Suas crianças idiotas!! Podem ter matado sua mãe!

—Estavamos apenas brincando....

—Vou te mostrar oque é brincar!!- Ele agarrou muito forte o braço do Henry.

—Para!- Eu me levantei e tentei empurrar o braço dele, mas ele me jogou com tudo no chão.

—Ei! Ei! Ei!!- Um medico se aproximou de nós e empurrou o homem para traz- Não pode tratar as crianças assim, vamos chamar as autoridades!

—Estou esperando minha mulher! E essas crianças....

—São apenas garotos! Não ouse encostrar neles!

Henry se aproximou de mim e me levantou. Teve mais um corte na minha memoria, agora eu lembrava do meu "pai" ajoelhado no chão chorando com o telefone caido.

Tentei me aproximar mas uma pessoa segurou meus ombros.

—Não fassa isso querido...- Era Tia Callida- Volte pra cama...

Eu fui para meu quarto, não conseguia de geito nem um dormir, senti uma respiração no meu cabelo, quando abri os olhos, ela estava lá, ela tinha mãos horriveis, unhas afiadas que tentaram chegar ao meu pescoço.

Eu acordei e quando ia bater a cabeça na beliche, Lydia colocou a mão impedindo.

—Bom dia?- Ela disse e se sentou ao meu lado.

—Valeu....

—Você ta bem?

—Eu....não sei, não sei se consigo ficar bem sem o Henry aqui....

Ela me abraçou, umas das coisas que eu mais pensava naquele dia era que se algo aconteceu com meu irmão eu não poderia perder minha irmã tambem.

—Vamos acha-lo vivo!!

—Como tem certeza?

—Eu não tenho...., Vamos partir depois de amanhã, Henry é esperto, é capaz que ele ria na cara da morte!

Nós sorrimos, aquilo fazia sentido, meu irmão sempre foi....estranho, acho que por isso eu gostava dele.

Estava ansioso pela nossa viagem, mas apavorado! Oque ele estava fazendo no meio do deserto? E quem o capturou?

Continua....