chapter two ━ ; volte para casa

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"Setembro, 2030

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"Setembro, 2030

Sexta feira,

"VOLTE PARA CASA"

Foram as únicas palavras que ela tinha para mim, escritas em um pedaço de papel rasgado de forma desajeitada. Somente isso, nenhum pedido de desculpas, nenhuma explicação.

E como eu sou idiota, eu estou fazendo exatamente o que ela pediu, eu queria ser egoísta de negar, seguir com a minha vida em São Francisco. Deixar tudo para trás e recomeçar, mas eu não consigo, e impossível quando a todo momento eu vejo os fantasmas deles.

E mesmo que eu pudesse, eu duvido que de alguma forma eu possa me sentir em casa nessa cidade. Tudo aqui difere, tem mais sol, mais movimento, mais prédios. Tudo é turbulento e barulhento, mas não mais que a minha mente.

Tragédia familiar, cidade nova, "vida nova". É como um maldito clichê.

Só que a protagonista sempre supera, ela arrumaria um cara que faz ela ir ao céu, vive um romance que a abala as estruturas e supri as memórias ruins, consegue bons amigos e vive feliz. Se tiver sorte ela não encontra com nenhuma ex maluca, ou então descobre que ele é um vampiro. Eu duvido muito que minha história termine assim, porque diferente dos livros, nem sempre a um final feliz.

Charles Chaplin disse uma vez que a vida é maravilhosa se não tiver medo dela, eu devo tentar me apegar nisso, para que talvez algum dia eu posso sentir essa sensação de novo.

Sentir que estou viva."

Elizabeth fechou o diário e jogou dentro da mala de viagem, o alívio que um dia lhe foi prometido ainda não havia chegado.

Escrever não costumava ajudar em nada, ainda não sabia dizer o porquê, continuava com aquele diário que era uma lembrança constante do que aconteceu.

Ganhou ele no mesmo dia, apenas algumas horas antes do acidente.

Fechou a mala, ouvindo Eris a gritar da sala, ouvindo também Scooby latindo com Adrien que corria pelo corredor.

Os dois últimos dias haviam passado rapidamente, assinou os documentos colocando a casa no seu nome, e encerrou a matrícula feita só a duas semanas no colégio que fica a duas quadras.

Havia acabado de começar o terceiro ano, tentaria convencer Eris no caminho de que a escola não era necessário, arrumaria um emprego em uma loja de conveniência e trabalharia por lá pelo resto da vida. Não era o pior futuro para se ter, tinha a herança na conta e podia viver daquela forma até o dia da sua morte.

A OUTRA FILHA DE KLAUS MIKAELSON ; theo raekenOnde histórias criam vida. Descubra agora