chapter eighteen ━ ; o roubo noturno

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Ela adorava praças

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Ela adorava praças. Ver as pessoas rindo despreocupadamente, as crianças correndo e principalmente o cheiro de comida no ar, despertava as lembranças de sua infância. Os momentos nos quais não sabia que Portland não era a cidade perfeita e que a noite nas praças não eram nem um pouco seguras, mas ainda sim, seus pais a levavam para ver as luzes de Natal e neve acumulando.

Sua lembrança preferida em uma praça foi quando tinha quinze anos, era irônico porquê foi um dos piores anos que teve, todo o processo de puberdade e garotos idiotas foram o cúmulo para o fim do que restava da sua inocência, não uma arma sendo posta em suas mãos um mês após seu aniversário de doze anos.

Era novembro, segunda semana como agora, e ela estava com um agasalho e um vestido que a transformou em um monte fofinho rosado, extremamente ridículo, Lizzie nunca mais conseguiria ferrar com a moda da forma que fazia antes dos desseseis.

E diferente de Beacon Hills a neve já começava a cair, fina e quase imperceptível, derretendo antes de acumular o suficiente, mas o suficiente para deixá-la feliz, um porque o inverno era uma de suas épocas preferidas, e dois porque neve significa que finalmente que o ano estava acabando.

Não era apenas uma memória feliz por conta da praça e a neve, era especial porque Henry estava ao seu lado, não seus pais ou até mesmo Eris, apenas seu tio sendo o tio perfeito tentando fazê-la esquecer dos momentos ruins que incluíam ser uma garota.

Um garoto do nono ano tinha lhe coagido a ir atrás da casa Sullivan, onde seus pais estavam comemorando o aniversário de trinta e seis anos da senhora Sullivan, e ela foi porquê era ingênua demais para se dar conta das reais intenções deles. E Alex Sullivan tentou enfiar a não por debaixo de seu vestido enquanto a chamava de moranguinho, um apelido criado por conta de suas bochechas extremamente rosadas na época e suaves pintinhas que com o tempo desapareceram, foi traumático a um nível que Elizabeth não suportava olhar para a fruta.

Henry apareceu no momento certo, quando a mão nojenta de Alex estava vagando pelo seu corpo, ela se deu conta que não era apenas uma garota indefesa que ele tentava abusar, era uma Wood, treinada desde os doze anos para lidar com "coisas piores". Lizzie não sabia ao certo quando deu o primeiro soco, a última coisa que se lembras era do sangue nas mãos e de seus dedos doerem e de Henry. Seu tio lhe tirando de cima do garoto e a levando para longe.

Ela nunca buscou meios de denunciar a justiça, por mais que Henry tivesse a aconselhado a fazer isto e a cavar um buraco grande o suficiente para enterrar o corpo de Alex, e ele nunca disse nada a ninguém, enquanto ela tomava sorvete na praça ao lado de seu tio que lhe ajudava com o sangue nas mãos, Alex apenas pensava na história que iria inventar para os machucados no rosto, porque ele nunca conseguiria dizer que apanhou daquela forma de uma mulher.

━━ Parece que voltei no tempo. ━━ se virou ouvindo a voz de Eris, sorriu para a loba empurrando Adrien no balançando.

━━ Não tirando fotos, por mim tudo bem. ━━ Eris riu mostrando o telefone na mão direita.

A OUTRA FILHA DE KLAUS MIKAELSON ; theo raekenOnde histórias criam vida. Descubra agora