chapter forty-six ━ ; o coração em um lugar, a mente em outro

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Elizabeth Wood sabia que não deveria estar ali

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Elizabeth Wood sabia que não deveria estar ali.

De certa forma seu subconsciente a culpava por adentrar naquela casa acompanhada de David Miller, e ficar naquela sala encarando aquelas pessoas.

Ela deveria estar com Adrien, seu irmão.

Não importava que eles não tivessem uma ligação sanguínea, eles tinham suas almas ligadas uma a outra, e como ela já havia lido antes, "almas gêmeas nem sempre são amantes."

Adrien estava em uma cama inconsciente, Eris e Henry estavam com ele mais não havia um só momento em que Lizzie não conseguisse pensar nele.

Mas ela deveria estar ali, ela deveria encarar aquilo e não fugir como ela fez durante meses quando sua família biológica era citada.

Ela escondeu, e mascarou aquilo, descarregou seus pensamentos e energias em outra coisa.

E tudo isso por um motivo: Medo.

Ela não tinha medo do que eram, tinha medo do que ser uma deles poderia significar. Carregar aquele sobrenome, ser parte da família de vampiros originais.

Elizabeth Wood já tinha inimigos suficientes, ela não podia arriscar ganhar mais.

A Irmandade já era um problema e ela não queria mais um.

Qualquer ligação com eles era como assinar um acordo de perseguição eterna, mas não havia outra escolha.

Ela conseguia perceber que a culpa nunca foi deles, a carta de Meredith deixa em partes aquilo claro, e olhar de todos naquela sala apenas ressaltava isso.

Eles a amavam, precisavam dela, e a queriam por perto.

E Lizzie também precisava deles, mas ela não sabia ao certo se os amava como deveria.

Ela havia os conhecidos hoje, talvez fosse uma reação normal para alguém que preferiu enfiar o fato dos originais ser a sua família no fundo do seu subconsciente.

E ela se culpava por isso.

Se não tivesse feito aquilo durante semanas, talvez agora estivesse com seu irmão e sua consciência não estaria tão pesada.

Assim como no colégio ela não sabia o que dizer, e como foi lá, David Miller estava ao seu lado, lhe dando apoio de forma que ela seria eternamente grata.

Se não fosse por ele, ela não teria os conhecido, e nem conseguiria passar por aquela porta sozinha.

Henry e Eris eram temperamentais demais para isso, qualquer um de seus amigos deixaria a situação ainda pior, Nick Burkhart estava prestes a deixar a cidade por conta de novos problemas com Wesen em Portland, e aquilo era demais para Adrien.

A mulher de cabelo castanho, que por mais que fosse um sobrenatural era visível o quanto ela havia chorado.
Hayley.

Sua mãe, o motivo da marca de nascença em suas costas em que Derek Hale havia citado sobre pertencer a uma alcateia crescentes.

A OUTRA FILHA DE KLAUS MIKAELSON ; theo raekenOnde histórias criam vida. Descubra agora