chapter fifty - part two ━ ; um pesadelo vestido de sonho

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A caçadora estava enfrente a casa de sua avó, a rua estava escura, iluminada pela luz dos postes e a da lua

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A caçadora estava enfrente a casa de sua avó, a rua estava escura, iluminada pela luz dos postes e a da lua.

A casa de tons branco e cinza-claro, dois andares, uma varanda adorável, e um caminho de pedra em meio ao gramado verde, cercado pela cerquinha branca.

A casa de número 1636, os mesmos números que desenhou em seu caderno durante seu último dia na escola de São Francisco, poucos dias antes de se mudar.

A casa de Meredith Mills, a mulher que mentiu e a enganou mesmo após a morte, a mulher que ela nuca teve a chance de amar, mas que, no entanto, ela nutria fortes sentimentos.

Talvez fosse ódio, ou rancor, ela não sabia dizer, mas sua avó ainda era alguém especial mesmo após a morte.

Ela era o centro de uma enorme mentira, uma verdade em que Lizzie sentia medo de descobrir.

Mas ela deveria, afinal a verdade sobre sua avó se juntaria a outras e no fim, quem sabe, ela não conseguisse desvendar por fim aquele mistério.

Henry Wood não continuou observando a casa, ele abriu o portãozinho e caminhou até a entrada, sua sobrinha o seguiu, fechando o portão atrás de si enquanto uma lufada forte de vento agitou seu cabelo.

Ela percorreu o caminho, um calafrio forte percorrendo sua espinha, mas ela o ignorou, como sempre ignorava todos os sinais de que seu poder estava se apresentando.

Ele estava lá, arrastando sobre a pele como uma cobra, desejando sair com intensidade, enquanto ela tentava o manter mascarado, tentava ocultar aquela parte de quem era.

Mas não deveria.

Ela enfiou a chave na fechadura e abriu a porta, nenhum rangido foi ouvido, mas dado ao silêncio da casa ela até preferiu que tivesse.

Ela acendeu a luz e seu tio passou por ela, o silêncio ensurdecedor não a deixa satisfeita, mas Henry não havia dito nada desde que deixaram a clínica veterinária.

Ele avançou para o porão e Elizabeth se manteve atrás dele, receosa. Seu tio abriu a porta e um formigamento se estendeu por seus dedos, a deixando surpresa.

O porão estava frio, a escada rangeu quando eles desceram, além do local parecia ainda mais sombrio.

━━ Porque estamos aqui? ━━ perguntou, sua voz soando baixa e calma.

━━ Meredith adorava esse porão, tudo o que ela tem está aqui. ━━ respondeu e Lizzie se aproximou, observando ele afastar algumas caixas e se aproximar do armário maior. ━━ Você não olhou nada a mais, não é?

━━ Apenas organizei as caixas, precisava separar algumas coisas para a doação. ━━ respondeu e Henry assentiu, ficando na lateral do armário e o e pirando, Lizzie observou a ação sem mover um dedo para ajudar.

Seu tio lidava muito bem com aquilo, e Lizzie apenas aguardou até o armário tivesse sido empurrado, mostrando na além de uma parede.

━━ Está aqui. ━━ Henry disse olhando para a sobrinha que franziu a testa.

A OUTRA FILHA DE KLAUS MIKAELSON ; theo raekenOnde histórias criam vida. Descubra agora