011| Noite caótica

1.5K 138 118
                                    

CHAPTER ELEVEN Noite caótica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CHAPTER ELEVEN
Noite caótica

ANY GABRIELLY

Não trocamos nenhuma palavra, Lua adormeceu junto com o vira-lata no banco de trás, seria uma cena fofa se a situação atual não fosse caótica. Eu só conseguia pensar nos acontecimentos dos últimos dias, eu ainda não tinha resolvido a questão do Ali, que era um dos principais motivos de eu ter vindo para esse inferno novamente. Claro que a necessidade de me vingar da família Beauchamp, principalmente do homem dirigindo o carro que eu estava, também teve numa contribuição para minha volta, se não total. O mais irônico é que Joshua Beauchamp estava sentado bem ao meu lado como se fosse um uma pessoa normal. Porque ele não era normal, alguém que faz o que ele fez, e nem sente remorso por isso não pode ser normal.

No entanto, o que ele fez afinal? Do que você realmente quero me vingar? – A maldita voz na minha cabeça sussurrou

Fique quieta, pensei. Era óbvio, ele tinha matado a minha mãe.

Você nunca confirmou isso...

Não preciso confirmar, está claro. A tatuagem que ele tem no braço, e a mesma que eu me lembro de ter visto. Além do mais, ele não negou as minhas acusações cinco anos atrás, ele apenas aceitou a situação como se já esperasse.

Olhei para ele, seu semblante estava calma e inexpressivo, como sempre. Eu nunca consegui e jamais conseguiria entender o que se passa na sua cabeça, quem é realmente Josh Beauchamp.

Soltei o ar pela boca e encostei a cabeça no vidro da janela, eu sequer sabia para onde ele estava me levando, tampouco me esforçaria para questionar, fechei os olhos e deixei me levar pelo barulho da chuva.

Senti um movimento ao meu redor, e fui abrindo os olhos pouco a pouco, eu havia adormecido por um tempo mas o carro já não estava mais em movimento

— Onde estamos? — Perguntei coçando os olhos e esticando-me da maneira que podia

— A gasolina acabou. — Ele respondeu simples. Rolei os olhos me recriminando por entrar num carro com ele, algo sempre dava errado

— Você pode me emprestar seu celular? — Pedi considerando ligar para Tyler ou Anthony já que era impossível sair andando nessa chuva

— A bateria acabou...

Ótimo.

— Por sorte há um hotel do outro lado da rua, é só atravessar — Ele disse e pela primeira vez desde que entramos no carro virou seu rosto na minha direção.

— Hum. Obrigada — Tirei o cinto e abri a porta do carro, a chuva parecia ter engrossado e luzes piscavam no céu junto a trovões.

Sem me importar com água que caía do céu me deixando ainda mais molhada, dei a volta pelo carro segurando minha bolsa contra o corpo torcendo para minha carteira não ficar encharcada.

Favorite Crime II ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora