Capítulo 47

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Ok eu sou uma idiota. Meu coração está acelerado enquanto eu me seguro pra não me socar por ter cometido um erro tão ridículo assim. Há poucas coisas que me arrependo amargamente, e essa é com certeza, uma delas. Mas foi apenas os hormônios da gravidez... FODA-SE.

-Então vai ser assim? Vai mesmo me ignorar e fingir que o que tivemos foi um completo erro?

-Como você adivinhou?-Digo olhando pra porta trancada.-Onde eu tava com a cabeça, que merda!

-Enfiada no meu pescoço gemendo.-Diz divertido me fazendo gritar com raiva. Tudo deve estar confuso não é? Mas não é tão confuso assim.

Três horas antes...

Respira Sam, é super normal você ter esse tipo de sensação já que você está grávida, super normal. E daí quê ele é super gostoso, você ainda pode manter controle de seu corpo, vamos lá, respire, inspire. Penso comigo mesma. Pego alguns doces na geladeira e como rapidamente, olhando sempre pra todo canto pra caso ele volte, não é medo, é mais como... Receio. Receio de se ele vir, eu não consiga resistir e me entregue a luxúria quase cega que nos encontramos coisa que não quero, já que seria um completo erro. O cara me ofendeu de todas as maneiras, foi um completo babaca, eu seria no minino idiota se abrisse as pernas pra ele de novo. O chocolate que como não tem mais tanto gosto assim já que  meu corpo está dolorido de desejo e nada me tira da mente aquele corpo, aquele olhar. Mudo o peso das pernas fazendo com que fique mais aparente pra mim o quão molhada e pronta eu estou.

Não vai ter jeito, vou ter que lidar com isso sozinha junto de meus dedos. Penso comigo mesma terminando meu chocolate e lavando minhas mãos na pia. Respirando fundo, sigo cautelosamente pra meu quarto parando bruscamente ao ouvir ofegos no quarto ao lado do meu. De início parece confuso mas depois se torna claro deixando meu corpo ainda mais dolorido de prazer. Seus gemidos roucos enchem o quarto e me sinto uma pervertida por ficar colada na porta escutando, porém não é minha culpa, e sim de minhas pernas que não me obedecem por estarem trêmulas e de meu corpo que não segue meus sinais por estar afetado de uma maneira tão intensa que se torna quase impossível respirar.

Tirando forçar de sei lá aonde, me forço a ir pra meu quarto e fechando a porta, vou pra cama e retiro meu short com calcinha depois minha blusa e fechando os olhos, começo a me tocar, me fazendo ofegar ao sentir minha intimidade tão sensível ao toque. Pego um de meus seios na mão e acaricio meu mamilo no mesmo ritmo que acaricio meu clitóris. Mordo meu lábio enquanto fico ofegante, sentindo meu corpo suar frio de desejo. Eu deveria gritar, xingar, deveria até mesmo quebrar a cara dele, mas a única coisa que fiz no momento em que ele abriu a porta foi gemer necessitada. Seus olhos verdes escuros fitaram meu corpo e ao fechar a porta, veio até mim de forma sensual.

Ele parou entre minhas pernas e se ajoelhou, tirou minha mão de minha intimidade e eroticamente, chupou meu dedo. Meu corpo estava trêmulo de desejo e excitação, enquanto minha respiração estava entrecortada ao fitar seus olhos.

-Me deixe cuidar de você querida.-Disse com a voz rouca antes de tomar minha intimidade com a boca e devora-la com fervor me fazendo gritar. Suas grandes mãos seguraram minhas coxas e as apertaram as mantendo aberta enquanto sua língua em movimentos ritmados, brincava com meu clitóris e com minha entrada. Me senti em êxtase, uma nevoa de luxúria me cegou e me vi segurando seus cabelos enquanto ele me levava ao céu com sua boca, me fazendo revirar os olhos ao gozar de maneira violenta momentos depois.

Tive vários arrepios deliciosos ao vê-lo com um olhar faminto, lamber minha intimidade, apreciando meu gosto.-Eu senti tanta a sua falta detetive.-Disse rouco se levantando e se enfiando em minhas pernas, acariciando minha barriga fazendo meu coração se acelerar, descendo logo em seguida pra minha intimidade, me fazendo ofegar ao enfiar dois dedos dentro de mim e tomar um de meus seios em sua boca e o chupar com fome me fazendo ofegar novamente enquanto abria mais e mais minhas pernas, a deixando totalmente exposta pra seus dedos que me fodiam com fervor enquanto o polegar esfregava meu clitóris.

-Me fode seu filho da puta.-Digo em gemidos o fazendo rir ao largar meu seio enquanto me olhava divertido.

-Como quiser detetive.-Disse tirando seus dedos de dentro de mim e momentos depois, se enfiando dentro de mim me fazendo perder o fôlego antes de gritar por ser invadida tão bruscamente, ou tentar gritar já que ele tomou minha boca e me beijou com fervor, começando a dar violentas estocadas dentro de mim. Larguei seus lábios e enfiei meu rosto em seu pescoço gemendo descontroladamente enquanto minhas mãos arranhavam suas costas e minhas pernas ficaram grudadas em seu quadril. Durante muito tempo fodemos como dois animais selvagens, chegamos ao êxtase várias vezes e me encontrei perdida na névoa embriagante. Durante muito tempo nossos corpos suados entraram em sintonia e durante muito tempo, encarei com desejo seus belos olhos verdes antes de minha boca ser tomada novamente pela sua.

Quando gozamos pela última vez, nos encontramos juntos esgotados, suados, ofegantes enquanto eu tentava processar tudo, sem sucesso. Ele me olhou nos olhos novamente e tomou minha boca, em um beijo lento e apaixonado, me fazendo cair na real de tudo o que fizemos.

-Ai droga, não, sai de cima de mim.-Digo finalmente caindo na real. Confuso ele sai de cima de mim e após colocar seu pau em sua cueca, com o corpo trêmulo e as pernas molhadas, eu o empurrei pra fora do quarto e tranquei a porta.

Agora...

-Você sabe que isso é infantilidade não é detetive? Aceita que dói menos, você se sente fodidamente atraída por mim assim como eu por você.-Diz mas não quero ouvi-lo.-Vai me ignorar mesmo? É sério isso?

-Não temos nada do que conversar, isso foi um erro e não vai acontecer de novo.-Repito tentando fielmente acreditar nisso.

-Se é isso no que quer acreditar... Mas eu te garanto que até domingo, vamos ter transado novamente porque a química que temos é inegável e independentemente das circunstâncias, vamos acabar entrelaçados e ofegantes novamente.

-Nem ferrando.-Digo mordendo minha unha nervosamente enquanto o vejo do outro lado da porta soltar uma risadinha.

-Boa noite doçura.-Diz antes de tudo ficar em silêncio até eu ouvir o barulho da porta ao lado se fechar. Eu não vou sucumbir ao desejo novamente, foram somente os hormônios da gravidez, isso não vai se repetir.

Tá meio quente aqui né gente? Mores eu ia postar capítulo ontem poreeem, minha cabeça estava pensando muuuiito no primeiro capítulo do próximo livro e fui obrigada a escrever um capítulo. Enfim, me digam o que acharam ee a metinha pra o próximo capítulo é de 80 comentários. Espero que tenham gostado, se puderem me dar a opinião, crítica ou elogio de vocês será mais que bem vindo e de grande ajuda ^^. Bom bebam água moress e até breve beijooooos.

O mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora