Capitulo 72

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Ao pegar meus óculos de visão noturna, coloco rapidamente as roupas em cima da cama e jogo o cobertor por cima, fecho o guarda roupa e com minha Kitana em mãos, ando pela escuridão lentamente, sendo muito cuidadosa ao me esconder em outro cômodo. Controlo minha respiração enquanto engulo em seco ao entrar na minha biblioteca e me esconder atrás da porta.

Escuto passos subindo as escadas e meu coração se acelera ao sentir eles próximos. Quem diabos os mandou? O que querem comigo? Me questiono ao dar um leve pulo por ouvir barulhos de tiros, pequenos e sutis, comprovando que a arma deles tem mesmo um silenciador. Seja quem for não querem me ver viva.

-Ela ainda está na casa, se separem em grupos de dois e a procurem, fiquem cada grupo em um cômodo pra caso ela resolva entrar em algum deles, metade de nós vamos pro andar de baixo e lembrem-se, ela é uma mulher do FBI então não a subestimem.-Com o coração repleto de ódio, seguro fortemente o cabo da minha espada enquanto espero esses filhos da puta.

Não demora muito pra alguém abrir a porta da biblioteca. Dois corpos de preto procuram pela biblioteca e sorrio vendo os olhos de espanto de um deles ao ver a cabeça do amigo no chão. Ofegante, hajo mais rapido cortando com odio a cabeça do próximo, o vendo ser nada mais que uma carcaça no chão. Sangue mancha meus braços camisa e rosto, enquanto sinto a adrenalina invadir com força meu corpo. Trancando a porta, hajo rápido tirando a roupa de um dos corpos mortos e me vestindo, sempre atenta a alguma movimentação. Retiro meus oculos pra colocar a máscara especial e coloco todas as estrelas em meus bolsos, assim como as minhas e as pequenas armas deles, minha Kitana também, as roupas ficaram meio grandes mas o importante é que agora tenho proteção. Prendo meu cabelo e coloco pra dentro, logo depois com certa dificuldade, coloco os corpos em um canto junto da minha poltrona.

Após limpar minhas mãos, posiciono as estrelas em meus dedos e andando tranquilamente, vou ao meu quarto.

-Ei você, deveria estar junto de sua dupla.-Diz um deles abaixando a arma.

-Deveria, mas não se preocupem, vocês vão pro mesmo lugar que eu os mandei.-Digo antes de acertar cada estrela em um pescoço. Com uma faca, corro e termino de mata-los. Sinto meu estômago enjoado com a visão de tanto sangue, mas não posso desistir, a minha vida e a de minha criança está em jogo.

Respiro fundo enquanto me preparo pra ir pro próximo cômodo, o corredor se encontra em um silêncio mortal e decidida a terminar com tudo isso, pego minha espada novamente e irada, parto pro próximo cômodo. Chegando nele, não perco tempo ao usar a tática de surpresa ao meu favor e cortar a cabeça dos outros dois filhos da puta, agradecendo internamente por ter amolado recentemente essa espada. Ofegante, vejo o sangue pingar dela, manchando meu tapete.

-Escutei um barulho, ta tudo certo por aí?-Alguem diz em um walktalk de um dos corpos caídos. Pego ele em meio ao sangue e controlando a ânsia, imito uma voz grossa.

-Tudo certo, e por aí?-Pergunto sentindo minhas mãos trêmulas.

-Nenhum sinal da vagaba, continue em seu posto, em algum lugar da casa ela deve estar.-Diz desligando. Aperto com força o pequeno aparelho enquanto vejo vermelho. Caminho rápido pra o proximo cômodo e com duas estrelas em mãos, as jogo nos pescoços, finalizando a matança com minha espada no peito de cada um.

Sinto o suor escorrer de minha testa enquanto a ansia so aumenta, acompanhada de pequenos calafrios. Desço pelas escadas rapidamente, parando degraus a cima pra mirar nas cabeças das duas silhuetas atirando nas mesmas. O pequeno barulhinho da arma, parece não ter influenciado em muita coisa. Corro pro quarto perto da sala e atiro nas duas silhuetas que se encontram dentro dela. Vejo um grupo de dois se aproximar com pequenas facas me fazendo bufar.

-O que es-Sua voz é cortada por seu sangue escorrendo em grande quantidade por seu corpo. Atiro na cabeça da outra pessoa que estava pra pegar a arma e logo em seguida, descarto as armas vazias, indo apressadamente pra cozinha. Olho de relance um guarda parado de costas pra mim enquanto um homem parece falar no telefone com alguém.

-Sim chefe, eu garanto que ela vai estar morta até de manha, estamos tendo um pequeno probleminha pra encontrá-la mas meus homens ja estão quase a achando.-Com uma faca escondida, venho andando tranquilamente pra minha cozinha que é o único cômodo iluminado recebendo seu olhar de reprovação. Paro atrás do guarda.-Você, volte pro seu pos... Ai droga!-Diz ao me ver rasgar a garganta do filho da puta do segurança dele. Ao jogar o corpo desfalecido, desvio de um soco que o homem estava prestes a me dar enquanto o dou um no rosto, logo depois cortando suas mãos com minha espada o fazendo gritar.

-ELA ESTÁ NA COZINHAA.-Grita levando um chute.

-Todos os seus soldadinhos de merda estão mortos seu filho da puta. Agora a conversa é entre eu e você.-Digo sorrindo ao ver seu seu sangue correndo de seus braços.

Christopher onn...

-Anda mais rápido! Por favor!-Digo exaltado enquanto meu coração bate descompassado e um medo profundo se instala em meu ser. Ela não pode morrer, eu não posso perde-los.

-Para para para!-Exclamo ao entrarmos na rua dela. Coloco várias notas na mão do taxista enquanto saio as pressas de dentro do táxi.-Fica com o troco.-Digo antes de começar a correr ate sua casa. Varios pensamentos passam em minha cabeça enquanto sinto o meu coração doer ao ver duas vans em frente a casa dela.

Meu corpo gela por um momento ao ver a porta aberta e nenhum barulho presente na casa, me fazendo correr pra dentro e ligar o interruptor. Me surpreendo ao ver vários corpos ensanguentados no chão, escuto barulhos vindo da cozinha e correndo pra lá, quase escorrego em algo gosmento que constato logo ser sangue.

Paro abruptamente ao vê-la cortar a garganta de um homem bem na minha frente, seu olhar está diferente, totalmente frio e distante.

-Sou eu Samantha!-Exclamo desviando de uma estrela ninja que por pouco não acerta minha cara. Após deixar o corpo cair desfalecido, com o rosto mãos e corpo totalmente cheios de sangue ela me lança um genuíno e macabro sorriso, que faz todo o meu corpo se arrepiar enquanto larga a faca.

-Me ajuda.-Sussurra me fazendo correr pra agarra-la ao ver seu corpo começar a cair no chão. Me vejo pegando meu telefone desesperado ao ver seu rosto pálido em meus braços. Trêmulo, respiro aliviado ao ver uma pessoa do outro lado da linha.

Rooii moress e aí o que acharam? Bem que dizem que uma mãe é capaz de qualquer coisa pra proteger sua cria. A meta de comentários novamente é por conta de vocês hoje, espero que tenham gostado e que estejam bebendo água e se cuidando. Beijos e até breve(ou amanhã).

O mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora