O mafioso

Capítulo 15

Após procurar muito, as encontro sentadas, Angel chora copiosamente sendo consolada por sua irmã que a olha com pena. Me aproximando calma, me abaixo em frente as duas pequenas.

-Ei princesa, calma, já passou.-Digo lhe lançando um sorriso corajoso. Com os olhos lacrimejantes, ela me lança um leve sorriso antes de começar a chorar novamente.-Qual o problema?-Pergunto a sua irmã.

-Ela não gosta que briguem por causa dela.-Diz sua irmã ainda a consolando.-Obrigada por defender minha irmãzinha.-Diz me lançando um sorriso sincero, elas são tão diferentes mas tão lindas. A única coisa que compartilham entre si é os olhos quase negros e intensos.

-Filhas, Angel, Alice?-Pergunta uma voz feminina e acenando com as mãos, deixo ela nos localizar. Kayllane está acompanhada de Victor e Helio, ambos com rostos aliviados. Correndo até as meninas sua mãe vem, me levanto e dou espaço pra que ela possa pegar menina no colo e a abraçar. A cena que vejo é incrivelmente linda e emocionante, a mãe logo chama o pai que silenciosamente a abraça junto de sua pequena irmã, formando um grupinho muito fofo.-Vai ficar tudo bem meu amor, ja passou, a mamãe não tinha prometido que nada de ruim iria acontecer com vocês duas? Ja cuidei daquela mulherzinha de merda.

-Eu te amo mamãe e papai.-Diz melancólica os abraçando mais fortemente.

-Eles são lindos não é?-Pergunta Helio atrás de mim me fazendo levar um pequeno susto por sua repentina aproximação.

-Sim eles são.-Digo encarando a família que nunca tive na vida, me deixando com uma leve tristeza e uma pintada de inveja, tudo o que tive na vida foram pais de merda que se importavam com tudo menos comigo.

-Eai, quer carona?-Pergunta me lançando um sorrisinho gentil, mas esse olhar... Esse olhar não me engana. Rapidamente Christopher me vem em mente e sobre o que ele disse sobre ser melhor de cama que seu amigo, admito estar curiosa sobre isso. Lançando meu melhor sorriso respondo.

-Claro.-Digo encarando seus olhos azuis escuros. Nos despedimos da família de comercial de margarina e seguimos até seu carro, digamos assim, bem, mas bem luxuoso que se encontra em uma área de estacionamento pra carros. Observo tudo ao redor e percebo que realmente estamos bem sozinho, dentre tantos carros se nos pegássemos ninguém perceberia...

-Primeiro as damas.-Diz cortês me deixando levemente lisonjeada. Ele entra em seu carro e me olhando, pergunta.

-Então, onde quer ir?-Pergunta sorrindo, digo meu endereço e colocando em seu GPS enorme, ele começa a dirigir enquanto estamos em silêncio.-Então, como posso ajudar nas investigações, precisa de um mandado?-Pergunta centrado na estrada.

-Por que quer tanto ajudar nesse simples caso?

-Porque ele envolve meu melhor amigo.-Diz simples.-Não foi ele quem matou esse homem mas por algum motivo, estão tentando incriminar ele. -Diz irado.-Ele está sendo acusado de um crime que não cometeu!

-Por que diabos isso incomoda tanto você? Ele ja matou muitas pessoas por ser quem é, não é?-Pergunto esperando que ele morda a isca.

-Você joga bem detetive.-Diz sorrindo levemente.-Ele não matou esse cara.

-Como pode ter tanta certeza?-Digo observando seu corpo tenso.

-O falecido tinha um histórico grande com o Chris.-Diz me deixando ainda mais curiosa.

-O que eles tinham? Que negócios eles estavam fazendo?-Pergunto ficando cada vez mais e mais curiosa. Sorrindo tristonho, ele responde.

-Não é uma coisa na qual ele iria querer que eu dissesse, sinto muito gatinha.-Diz sorrindo. Nem percebo quando ele para o carro em frente ao condomínio caindo ao pedaços, o que pra ele não parece ser nenhum problema.-Bom está em casa, tome.-Diz pegando um cartão e me entregando.-Me liga caso precisar de algo pra ajudar na investigação.-Diz me entregando um papel.-Sorrindo galanteadora, respondo.

-Não quer entrar? Tomar uma água ou uma bebida.-Pergunto em um tom arrastado.

-Foi mal gatinha, mas não sou talarico.-Diz me dando um fora.-Mas quem sabe um dia.-Diz sorrindo malicioso.-Quando você não for mais a pequena obsessão de meu melhor amigo.-Diz me deixando confusa e risonha.

-Eu agora sou a pequena obsessão é, que patético.-Digo revirando os olhos.-Não teria problema em ficarmos juntos, por uma noite...-Digo em um tom sugestivo adorando seu olhar de desejo.

-Eu tenho amor pela minha vida gatinha, e não vale a pena perder uma  amizade por uma mulher, sem ofensas.-Diz sincero.

-Tudo bem, você que perde então, enfim obrigada pela carona e boa noite.-Digo saindo frustrada do carro e seguindo pra dentro.
   Entro no pequeno elevador enquanto me sinto puta, tanto por ter levado um fora quanto por estar sem transar! Hoje vou ter que me consolar com meus brinquedos pelo visto. Penso comigo mesma. Quando chega em meu andar,  sigo pra dentro e após tirar os saltos e os largar, retiro meu vestido e o jogo no guarda roupa, pego uma camisola leve e curta junto com minha calcinha que combina com ela e sigo pra um belo banho onde aproveito pra tirar toda a maquiagem e escovar os dentes. Depois de um belo banho, sinto minhas forças retomadas e pegando meu vibrador e o lubrificante, me deito na cama e tiro minha calcinha sorrindo ao ver que o lubrificante é um dos meus preferidos. Passo uma boa quantidade por meus lábios e mordo o lábio ao começar a sentir meus lábios ficando quentes e esfriando.-Ai Deus, isso é tão bom.-Digo esfregando meu brinquedo em meu clitóris rapidamente amando a sensação de prazer imediato. Abrindo mais minha pernas, começo a alternar os movimentos em meu vibrador, colocando em cada local que me dá muito prazer antes de enfia-lo dentro de mim e me fazer tampar a boca de prazer, sinto um orgasmo intenso se formar ao aumenta ainda mais o volume do vibrador e reviro os olhos ao gozar com força, sentindo ele ser cada vez mais e mais intensificado pela vibração. Ofegante, o tiro de mim enquanto tento me recuperar.-Você com certeza é a melhor coisa que comprei na vida eu te amo!-Digo pro meu vibrador divertida, colocando a calcinha, o coloco ao lado da cama e me enrolo na cobertas, relaxada e pronta pra dormir, quando estou lesada e quase caindo no sono, escuto gemidos altos que me fazem levantar da cama muito puta. Bato na parede com ódio mas parecem não se importar, irritada, saio de meu apartamento e indo pra kitnet ao lado, soco a porta repetidas vezes, o barulho parece parar e escuto passos vindo em minha direção, estou com todos os palavrões em minha mente disponíveis já pra poder xingar muito esse vizinho filho da puta mas fico muda ao ver quem abriu a porta.

-Ola detetive, que surpresa.-Pergunta Christopher ostentando um belo corpo nu com um imenso pau apontando pra mim rodeado por uma camisinha. O universo só pode estar com fazendo uma pegadinha comigo.

Ooooi moress, eai o que acharam? Eu ainda tô tipo 👁️👄👁️  e vocês? Deixem aí nos comentários e em breve sai capítulo novo.