Capítulo 32

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-Detetive eu-

-Não quero ouvir sua voz, vamos agora mesmo fazer a merda do exame de sangue pra ver os resultados e depois que os tiver em mãos não quero mais falar com você.-Digo após entrar no carro que um gentil homem do vilarejo nos colocou e vai nos dar uma carona. Christopher me olha culpado mas não caio nessa, não nem fudendo, se eu fosse uma mulher comprometida e saísse dando pra um e pra outro aí sim eu iria merecer ser chamada de puta mas agora insinuar que eu sou isso sendo que eu sou uma mulher livre e independente? Não mesmo. Fico olhando pra janela enquanto abaixo meu vestido que uma das moças me deu, um belo vestido cor marrom claro que passa uma vibe de mulher good vibes, coisa que eu obviamente não estou agora. Quando chegamos fui bem acolhida junto do humilde pessoal que me alimentaram e deixaram com que eu me banhasse, ja se passaram de meio dia e esse inferno finalmente acabou. Consegui área dentro do vilarejo então por isso pude ligar pra Leon e contar a tudo e me surpreendi ao ver que ele estava junto de Helio. Lhe contei sobre tudo o que passei na floresta (exceto a noite alucinante que tive com Christopher e a briga) e junto de Helio, eles estão cuidando dos corpos e graças ao universo não dará nenhum problema pra mim já que fiz tudo em legítima defesa. E ainda tem o fato de Helio ter posto uma mãozinha pra nos ajudar, o que nesse momento, eu não reclamo nem um pouco. Minhas roupas sujas se encontram ao meu lado no chão do carro e eu me encontro de pernas e braços cruzados, com meus longos cabelos úmidos e com cheirinho de lavanda. Respirando fundo Christopher vem até mim e me puxa pra si mesmo mas antes que eu possa reagir ele sussurra no meu ouvido.

-Você não vai querer arranjar briga comigo dentro desse carro, iria acabar distraindo o pobre homem que poderia sofrer um acidente na estrada.-Diz fazendo com que eu me aquiete e o olhe com ódio.-Me desculpa pelo que insinuei, estava com a cabeça quente e não quis dizer isso, eu, só não quero ser pai entende, nem agora, nem nunca.-Diz baixinho me fazendo arquear a sombrancelha ainda puta. Ele acha mesmo que euzinha, vou realmente aceitar essa desculpinha chula? Porém como eu sou uma mulher good vibes, digo.

-Tudo bem eu te desculpo.-Digo sorrindo o fazendo sorrir alegre, suas pernas se desdobram e ele tenta me trazer pra seu colo porém com ódio disfarçado, acaricio sua coxa o olhando intensamente. Mordo levemente o lábio e sei que o motorista nos olha, esse filho da puta não perde por esperar. O encarando, subo minha mão até seu colo e sorrio levemente ao encontrá-lo duro pra mim. Agora eu vou te dar motivo pra me chamar de puta, seu filho de uma cadela. Penso comigo antes de pegar em seu pau e o apertar com ódio o fazendo rugir de dor. Ele me olha com ódio mas inocente, digo.

-Não vai querer arranjar briga comigo dentro do carro não é querido, o homem pode se distrair e acabar sofrendo um acidente.-Digo amarga o olhando.-Da próxima vez que você insinuar que eu sou uma puta, eu juro que te dou um tiro e dessa vez eu vou estar calma o suficiente pra não errar.

-Nos vemos quando chegar em casa.-Diz ele com lágrimas nos olhos se deitando com dor.

-Eita isso tá bão demais uai.-Diz o moço rindo de Christopher que se encontra deitado em posição fetal acariciando seu membro dolorido. Merecia muito mais esse desgraçado, eu ainda fui boazinha, só porque sou good vibes também.-É filho, da próxima vez é mió num arranja briga com essa moça bonita não sô, por acaso cê num aprendeu que é sempre a Muié que tem razão?.-Diz o moço me fazendo soltar um leve sorriso. Gostei dele.

  Olho impaciente pro relógio enquanto esperamos o resultado impacientemente. Já se passou muito tempo desde que a médica foi pegar o exame de gravidez que demorou uma vida pra ficar pronto, sei que estou reclamando de barriga cheia já que se fosse fazer um exame de gravidez em outra clínica, demoraria dias, mas como essa clínica é de gente rica e Chris pagou uma fortuna, eles estão analisando as amostras de maneira "rápida". Depois da minha pequena vingancinha, Chris se manteve a meio metro de distância de mim enquanto me olhava com uma intensa raiva e uma promessa que ele não vai cumprir, viemos a clínica e pedimos um teste por sangue de gravidez e tempos depois, viemos a médica que foi pegar o exame e avaliá-lo. Uma moça loira e baixa entra vestindo um jaleco branco, seus grandes óculos marcam seu rosto e ela sorri nos olhando.

-Bem vamos ver o que temos aqui.-Diz abrindo o envelope enquanto meu coração só falta sair pela boca. Ela lê atentamente o papel enquanto sorri e nos diz.-Infelizmente vocês não estão grávidos.-Diz e respiro aliviada me levantando da cadeira e saindo finalmente. Não antes de sorrir pra ela e agradecer. Estou tão feliz que só me dou conta de uma coisinha ao sair da clínica. Será que eu tinha que ter contado pra médica que transamos ontem? Mas de qualquer maneira deu negativo então acho que tá valendo mesmo assim. EU NÃO TÔ GRAVIDA PORRAAAAA. Depois do dia da minha formatura, esse é com certeza o segundo dia mais feliz da minha vida. Vejo Chris ao meu lado e meu sorriso de felicidade se fecha enquanto o olho com uma carranca.

-Agora que já tem o resultado, passar bem.-Digo seguindo pra frente olhando a rua pra ver se acho um táxi mas sou parada pela mão de Chris em meu braço.

-Vamos juntos, ainda temos muito o que conversar detetive.-Diz me olhando com os olhos estreitos.-Pode fazer isso do jeito fácil ou do difícil.-Diz olhando além de mim e ao olhar pra trás, vejo um baita carro enorme vindo em nossa direção e estacionando.

-Oi chefe.-Diz um homem com sotaque francês.

-Eu não vou com você a lugar nenhum.-Digo tentando me livrar do seu forte aperto.

-Então será do jeito difícil.-Diz me puxando e me colocando sobre seu ombro tampando o vestido com a mão.

-Seu filho da puta me solta. CRETINO.-Grito sentindo lágrimas vindo aos meus olhos ao sentir um forte tapa na bunda seguida de carícias. Filho da puta maldito com malditas e grandes mãos.

-Desculpa amor, não quis dar um tapa tão forte.-Diz acariciando minha bunda enquanto eu o soco. O lugar que recebi o tapa formiga e sinto meu rosto queimar de vergonha ao ver a enorme plateia que temos na rua.

-Eu te odeio eu te odeio eu te odeio.-Digo socando suas costas com todas as minhas forças.

-Não odeia não amor, só está com raiva.-Diz me abaixando e me pressionando entre o carro e ele.-Entra.-Diz sério me lançando um olhar que por um momento me deixa levemente tensa, um olhar intenso de um predador, olho para ambos os lados e para a frente vendo que ele se precaviu e está a uma distância impossível de eu lançar uma joelhada em suas bolas, a contra gosto, entro no carro emburrada enquanto sinto o lado de minha bunda formigar. Ele me paga.

Rooi moress, Sorry pela hora que estou postando capítulos, iria postar mais cedo porém tive que ir tomar vacina pra ficar #vacinadah#jacarefashion  e tive que fazer outras coisas, quase não pude escrever pq tô parecendo um Dino rex, meu braço não tá se levantando ;~;. Enfim o que acharam do capítulo? Esse capítulo merece quantos comentários? E melhor, quanto o próximo capítulo merece? Hoje fica a critério de vocês. Beijooss amores e bebam água.

O mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora