História Segunda Chance: Era dos Marotos Lendo O Futuro. LIVRO 1.

2 - O Chapéu Seletor.

Naquela noite muitos estavam cansados demais para ficarem acordados, alguns simplesmente não queriam dormir e outros estavam tentando entender tudo aquilo.

Apenas alguns permaneciam acordados de madrugada, especificamente todos que jogavam quadribol, em algum momento tinham chegado aos sofás e começado a conversar sobre o assunto.

– Eu passei no teste da Lufa-Lufa no meu segundo ano, entrei primeiro como batedora, mas no quarto fui transferida para ser artilheira. – Alice dizia com um sorriso no rosto, Quadribol era uma das coisas que ela mais amava no mundo.

– Vocês precisam ver a Lice em campo, ela é a melhor jogadora de Hogwarts inteira. – Marlene disse orgulhosa da amiga, e aquilo era um fato, as partidas de Alice sempre atraiam olheiros de grandes times de quadribol do mundo inteiro.

– Sou obrigado a concordar, Alice não facilita para ninguém. – James dizia distraído enquanto brincava com os cabelos de Astrid. – Aliás, em que posição vocês jogam?– Se direcionando aos do futuro.

– Eu sou goleira. – Astrid disse orgulhosa, ela fez o teste do time de quadribol apenas para dar forças a uma amiga, e acabou escalada, segundo o capitão do time ela tinha um "talento natural."

– Eu também, mas joguei no time só por duas temporadas, embora eu goste muito não era o meu foco. – Rony disse, e aquilo era verdade, nos tempos de Hogwarts ele vivia por quadribol, e seu maior sonho era entrar no time, mas com a guerra suas prioridades mudaram...

– Eu sou artilheira, mas já joguei como apanhadora também. – Gina disse sorrindo, mal conseguia esperar para contar aos do futuro que time a tinha chamado...

– Eu sou apanhador. Lis jogou uma temporada como batedora da sonserina, mas o time tirava ela do sério em todas as partidas. – Harry disse rindo, aquilo era verdade, a garota se estressava com os sonserinos a cada dois minutos, reclamando do jogo sujo deles. – Hermione e Neville sempre foram péssimos com vassouras, Draco foi apanhador da sonserina por um tempo, e Astória já chegou a substituir várias pessoas da lufa-lufa, ela é incrível em todas as posições, a única que bate de frente com ela é Gina, mas nunca gostou muito de jogar. E vocês? Só sei que meu pai é artilheiro.

James sorriu para aquilo, seus dois filhos jogam quadribol, e parecem gostar tanto quanto ele, mesmo com todas as dificuldades eles chegaram a algo para amar, isso era tão incrível.

– Eu sou apanhador. – Régulos disse com um sorriso, quadribol era a única coisa em Hogwarts que ele sentia amor, e era a única coisa que o ligava minimamente a Sirius, que por falar nisso... o Black mais velho prestava bastante atenção no irmão, ele estava tão à vontade ali no sofá, em meio a almofadas verdes e prata, parecia ser outra pessoa fora dos olhos de Walburga.

– Eu sou batedora, e Sirius também. – Marlene disse olhando para Sirius que estava distraído e aéreo.

A conversa continuou horas a fio, quando ao auge das cinco da manhã só duas pessoas estavam na sala, contemplando o silêncio e o presente que a vida lhes tinha dado.

Harry e Astrid Potter não dormiram naquela noite.

<3

Quando o dia amanheceu pouco a pouco todos foram acordando, se dirigiram a mesa da cozinha e tomaram seus cafés da manhã. Então Dorcas fez uma pergunta curiosa:

– Espera, enquanto estamos aqui dentro a vida segue normal lá fora?

– Não, na carta de Dumbledore para nós explicava que a deusa pararia o tempo enquanto estivéssemos aqui, se saírem da sala precisa não encontrarão ninguém, em lugar algum. Aliás, ontem a noite os filhos mais velhos de Molly, Bill, Charlie e Percy apareceram aqui na sala, era uma carta da deusa, só dizia que ela iria congelar o tempo naquele momento e deixou as crianças aqui. – Astrid dizia enquanto observava Luna brincar com os Wesleys pequenos. Seu olhar foi seguido por Lily, que depois olhou para Marlene que confirmou os pensamentos da ruiva com a cabeça. Lily sorriu orgulhosa para a filha, Luna parecia ser extraordinária.