"– Ele é meu padrinho, Harry, Remus Lupin. – Astrid disse com um sorriso."
– ISSO SIM FOI CHOCANTE. – Sirius disse levantando.
– Você foi muito importante para meu crescimento como pessoa, Remus, de verdade, a pessoa que eu me tornei veio muito dos livros que você me emprestou, das conversas que tivemos e eu o agradeço imensamente por isso! – Astrid disse levantando e abraçando o padrinho que estava visivelmente emocionado.
Lily e James agradeceram Remus várias e várias vezes, mesmo que aquilo não tivesse acontecido para eles era algo para se agradecer.
Harry percebeu que Sirius estava cabisbaixo percebendo que ainda não tinha ajudado o afilhado em nada, por isso se levantou, sentou do lado do padrinho e disse somente para ele ouvir:
– Não se preocupe, Sirius, você foi essencial para quem eu sou também. – E sorriu para o homem que sorriu de volta.
– Momento muito bonito, mas quem quer ler agora? – Lis disse levantando o livro.
– Eu, gosto muito desse capítulo! – Astória disse pegando o livro e começando a ler: Capítulo 6 O Embarque na Plataforma Nove e Meia.
– Ah pera, pera aí! Antes de tudo queria dizer que eu e Harry trocamos presentes de aniversário durante aquela noite. Ele me comprou uma edição especial de Animais Fantásticos e Onde Habitam e eu comprei uma vassoura de quadribol em miniatura. Achei relevante contar! – Disse Astrid sorrindo para o irmão que sorriu para ela também. – Agoda sim pode ir, Asty.
O último mês dos gêmeos na casa dos Dursley não foi nada divertido. É verdade que Duda agora estava tão apavorado com Harry e Astrid que não queria nem ficar no mesmo aposento com eles, e tia Petúnia e tio Válter não trancaram os meninos no armário nem os obrigaram a fazer nada, tampouco gritaram com eles – na verdade, sequer falaram com eles. Meio aterrorizados, meio furiosos, agiam como se as cadeiras em que Harry e Astrid se sentassem estivessem vazias. Embora isso fosse sob muitos aspectos um progresso, tornou-se um tanto deprimente depois de algum tempo, pelo menos menos eles tinham um ao outro.
Lily sorriu triste para os filhos, ainda não conseguia entender que o ódio de Petúnia por ela era tanto que afetou os filhos, que eram apenas crianças.
Eles ficavam em seu quarto, com as novas coruja por companhia. Harry decidira chamar a dele de Edwiges, um nome que encontrara na História da Magia, e Astrid chamou a dela de Lírio, pois parecia o nome de sua mãe.
Aquilo quase destruiu Lily, que olhou ainda mais triste para a filha que sorriu e mandou um beijo para a mãe.
Seus livros de escola eram muito interessantes. Deitavam-se na cama e liam juntos até tarde da noite (Todos olharam preocupados para Sirius que com certeza teve um princípio de ataque cardíaco com essa informação). Edwiges e Lírio voavam para dentro e para fora da janela, quando queriam. Era uma sorte que tia Petúnia não aparecesse mais para passar o aspirador de pó, porque Edwiges não parava de trazer ratos mortos para o quarto e Lírio folhas de tipos e tamanhos variados. Toda noite, antes de se deitar para dormir, Harry riscava mais um dia no pedaço de papel que pregara na parede, para contar os dias que faltavam até primeiro de setembro. Astrid ia sempre ao parque na esperança de se encontrar com o padrinho, mas ele não apareceu.
– Não aconteceu nada demais. – Astrid disse para os olhares preocupados que recebeu. – Vocês irão entender.
No último dia de agosto eles acharam melhor falar com os tios sobre a ida à estação no dia seguinte, por isso desceram à sala de estar onde eles estavam assistindo a um programa de auditório na televisão. Pigarrearam para avisar que estavam ali e Duda deu um berro e saiu correndo da sala.
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História Segunda Chance: Era dos Marotos Lendo O Futuro. LIVRO 1.
Fantasy1999 - Um ano após a Segunda Guerra Bruxa, Harry e Astrid Potter, o garoto que sobreviveu e a garota que resistiu, os gêmeos que derrubaram Voldemort com as próprias mãos, parecem bem, mas por dentro só conseguem pensar em todas as pessoas que perde...