História Segunda Chance: Era dos Marotos Lendo O Futuro. LIVRO 1.

A Carta Atrás do Quadro.

— 1999: Castelo de Hogwarts.

Na entrada de Hogwarts era possível observar oito jovens de alturas e aparências diferentes, aparentemente esperando alguém.

— Que horas será que eles chegam? Estou começando a ficar preocupada com essa reunião urgente. — Uma garota de cabelos castanhos volumosos e roupas elegantes fala.

— Calma Hermione, não deve ser nada sério. — Um garoto ruivo que está abraçado a garota tenta acalma-la.

Uma mulher com a pele marrom e cabelos escuros trançados está agachada no chão olhando as flores com curiosidade, ela se chama Astória. Um pouco distante dela é possível se observar um homem pálido com cabelos loiros olhando para o nada, como se estivesse levemente deslocado. Eles são tirados dos seus devaneios quando uma voz grita:

— Harry! Astrid! Estamos aqui! — A dona da voz, uma mulher ruiva muito bonita, diz correndo em direção ao homem, que a beija com muito amor. — Estamos ansiosos para as notícias.

— Venham, vamos entrar, temos muito a conversar. — Minerva McGonagall diz, com um semblante sério, em frente a porta do Castelo.

Já na sala da diretora os dez jovens e a senhora se sentam em cadeiras que foram conjuradas, tirando os gêmeos e a mulher mais velha, que já fora informada, nenhum outro sabia o que estava fazendo ali. Astrid se levanta, com uma carta e uma caixa na mão e começa a falar:

— Bom, aconteceu uma coisa estranha essa manhã. Recebemos essa caixa com apenas uma carta. Sei que parece loucura, mas a remetente é a deusa do tempo e da memória, não sabemos dizer se ela pertence a uma religião específica ou não, mas é uma deusa antiga. — O clima na sala era de descrença e surpresa. Então Hermione quebra o silêncio falando:

— Mas... Como podemos saber se não é truque de algum simpatizante de Voldemort para se vingar?

— Acredite Hermione, podemos até ter pensando nisso, mas a tal deusa disse que conversou com Dumbledore antes dele morrer, apresentando a proposta dela, que logo vamos contar. Se a carta for verdade vai existir uma outra carta atrás do retrato de Albus. — Harry diz olhando para o quadro.

Minerva se levanta e vai até o retrato do velho amigo e o levanta. Surpreendentemente uma carta cai no chão, ela se abaixa abre a carta e lê.

— Queridos, realmente é verdade, aqui só está dizendo que tudo escrito na carta é verídico e os nomes de quem deve ler os tais livros.

— Livros? Que livros? Ninguém vai explicar? — O homem pálido, Draco Malfoy pergunta curioso.

Nesse momento Astrid suspira e conta todo o conteúdo da carta. Os jovens ficam surpresos, temerosos, felizes? Era difícil dizer qual era o clima da sala.

— Eu aceito, não me importa nada, só quero ter a chance de crescer com meu irmão, ele merece mais do que ser morto apenas para mostrar a frieza de Voldemort. — Uma mulher vestida com um lindo vestido amarelo diz séria. Logo após repete as palavras que são pedidas na carta — Eu, Lis Diggory, aceito ir até o passado para mudar o presente, aceito todos os riscos e conheço as consequências.

— Eu concordo plenamente com Lis, também preciso do meu irmão, todos nós lá em casa precisamos. Eu, Gina Wesley, aceito ir até o passado para mudar o presente, aceito todos os riscos e conheço as consequências.

Um a um os jovens foram repetindo as palavras, todos eles entendiam o que estavam fazendo, mas também entendiam que era para um bem muito maior.

Quando o último deles, Draco Malfoy, repete as palavras, uma carta aparece no escritório do diretor de Hogwarts, mas dessa vez no ano de 1976.

1976: Castelo de Hogwarts.

Dumbledore está sentado em sua cadeira lendo e relendo a carta que apareceu na sua mesa. Ele está surpreso pelo fato de que a deusa apareceu depois de tantos anos sem dar notícias, mas entende que ela apareceu justamente por a situação ser séria.

No momento eram férias em Hogwarts, então ele rapidamente envia corujas para cada um dos jovens citados na carta, e observa cada um deles chegar a sua sala algumas horas depois.

continua...