O Beco Diagonal.

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Quando a pausa terminou todos voltaram para seus assentos. E Lis pegou o livro para ler.

– Bom, vamos lá: Capítulo 5 O Beco Diagonal.

Todos olharam brilhando para o livro, o lugar era o favorito de muitos ali, perdendo somente para Hogwarts.

Harry acordou cedo na manhã seguinte. Embora soubesse que já era dia, continuou com os olhos bem fechados.

"Foi um sonho", disse a si mesmo com firmeza. "Sonhei que um gigante chamado Rúbeo Hagrid veio nos dizer que iríamos para uma escola de magia. Quando abrir os olhos estaremos em casa no nosso armário."

– Você é bem otimista, em? – Sirius disse olhando para o afilhado que apenas sorri.

– Harry Potter o rei da positividade. – Rony, ainda por baixo do capuz, disse rindo. Recebendo o aceno de concordância de todos do futuro.

Então ao seu lado, Astrid se levanta subitamente e Harry se vê dizendo:

– Trid, sonhei que éramos bruxos.

– Haz... acho que não foi um sonho.

– Desculpa interromper, Lis, só queria dizer que os apelidos de vocês são muito bonitos. – Alice disse com um sorriso bondoso, recebendo dois sorrisos dos gêmeos.

De repente ouviu um ruído alto de batidas.

"É a tia Petúnia batendo na porta", pensou Harry, desanimando.

Bum. Bum. Bum.

– Está bem – resmungou Harry. – Já estamos levantando. – Então cutuca sua irmã para que ela levantasse.

Sentaram-se e o pesado casaco de Hagrid escorregou do corpo de Harry. O casebre estava inundado de sol, a tempestade passara, o próprio Hagrid estava dormindo no sofá desmontado e havia uma coruja batendo com a garra na janela, trazendo um jornal no bico.

Harry e Astrid ergueram-se de um pulo, sentiam-se feliz como se houvesse um grande balão crescendo dentro deles. Foram direto à janela e Harry abriu-a com um puxão. A coruja entrou voando e deixou cair o jornal em cima de Hagrid, que nem acordou. A coruja então voou pelo chão e começou a atacar o casaco do gigante Hagrid.

– Vocês precisam pagar ela, crianças. – Lily disse sorrindo, mesmo que já fossem adultos os dois acenaram em concordância com a cabeça como se tivessem recebido aquela informação pela primeira vez.

– Não faça isso.

Astrid tentou espantar a coruja, mas ela a ameaçou com o bico e continuou a atacar ferozmente o casaco.

– Rúbeo! – chamou Harry em voz alta. – Tem uma coruja...

– Paguem a ela – resmungou Hagrid dentro do sofá.

– Quê? – Astrid fala.

– Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procurem nos bolsos.

O casaco de Hagrid parecia ser feito só de bolsos – molhos de chaves, fichas de metal, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... e, finalmente, Harry puxou um punhado de moedas estranhas.

– Dê a ela cinco nuques – disse Hagrid, sonolento.

– Nuques?

História Segunda Chance: Era dos Marotos Lendo O Futuro. LIVRO 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora