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Oi mores! Demorei mais voltei 🤡

Só lembrando vocês que isso aqui é ficção e tudo loucura da minha cabeça eu não tenho ideia de quem seja a pessoa aí que coloquei na Fic kkkkkkkkk sejam felizes ou não 🌚

É isso, boa leitura, beijos e até a próxima

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~ Rosamaria ~

Aceitei ir para a casa da Brenda, haviamos nos conhecido no domingo passado quando sai com o Matheus, e ir pra uma privê era tudo que eu estava precisando para esse final de semana. Preciso me desconectar um pouco de várias coisas.

Assim que cheguei no ap dela já fomos logo nos arrumar o que não foi algo muito fácil, já que nos agarramos algumas vezes durante.

E como ela havia dito realmente eram poucas pessoas, e a maioria em casal, a noite foi bem animada regada com comidas, bebidas, música e todo mundo acabou pegando todo mundo, até quem estava de casal o que de inicio me deixou um pouco desconfortavel, mas logo depois eu já estava super a vontade.

Passei o final de semana com a Brenda curtimos e aproveitamos, no domingo inclusive chegamos ir a praia, o nosso acordo era bem simples, se as duas tivessem disponíveis poderiamos continuar nos pegando, mas nada serio.

E sem dúvidas esse final de semana me fez desconectar e me desligar de alguns sentimentos antigos que vinham me incomodando.

Na segudna de manhã eu já estava de volta a Saquearema, pronta para nossa ultima semana de treinos antes de viajar para a Itália e competir pelo primeiro campeonato da seleção desse ano.

- Minha Pink Mary - Gattaz foi a primeira a me encontrar já no aeroporto e já veio me abraçando
- Oi Veia - respondi
- Que desanimação - ela beijou minha cabeça - vamos animar Pink
- Ai eu to cansada - disse iritada
- Garota, você vai pra casa para descansar e volta mais cansada do que quando vai - ela sorri
- Eu nem fui pra casa - dei de ombros
- Tava onde Rosamaria Montibeller? - Ela se afastou me encarando com a mão na cintura
- Com uma gata ae - falei
- Me trocou assim tão fácil? - falou fazendo cara de indignação
- Até parece que não te conheço o suficiente pra saber que você com toda certeza estava com alguma criança. - disse brava
- Criança? Ela tem 21 anos - ela deu de ombros
- A pelo amor de Deus Caroline - gritei um pouco mais alto do que devia - é uma criança sim -
- Eu te peguei quando tu ainda tinha 19 - deu de ombros e seguiu para a Van

~ São José do Rio Preto - 2013 ~

A festa do time rolava na Fazenda da Família da Carol estavamos dançando abraçadas ou algo parecido, pela minha altura encostei meu rosto no ombro de Gattaz, sua mão corria pelas minhas costas acariciando, e mais uma vez meu corpo esquentava pelo seu toque.

Ela se afastou do meu corpo e me encarou, sua mão direita correu para o meu rosto o acariciando, e jogando meus cabelos para trás da orelha, a única reação que conseguri for sair dali o mais rápido possível.

Não sei se ninguém reparava no que faziamos ou se apenas ignoraram, mas ao menos nenhuma das meninas do time deram muita atenção quando passei por elas correndo. Fui parar na área onde ficavam os cavalos com a respiração ofegante, buscando raciocinar o que estava acontecendo, eu nunca havia me interessado por ficar com nenhuma mulher, muito pelo contrário eu sempre tive total convicção de que sou hetero, mas a Carol tem conseguido arrancar de mim reações que nunca havia sentido com ninguem em toda a minha vida.

- Rosa? - Era a voz dela, assim que virei ela estava la parada me encarando confusa - Ta tudo bem?
- Sim - respondi sem conseguir encara-la
- Ei - ela se aproximou e levantou meu rosto tocando meu queixo com delicadeza o que me fez da um passo para trás imediatamente e ela me encarou ainda mais confusa.
- Eu to bem - eu respondi rápido
- Parece que na realidade você ta com medo de mim - ela me respondeu me encarando - eu fiz alguma coisa?
- Eu, eu - tentava formular algo
- Rosamaria, eu não vou te agarrar - ela respondeu de forma simples - claro que se você pedir eu faço com maior prazer - ela sorriu
- Que merda Caruline você não leva nada a serio - eu disse irritada dando um tapa em seu braço.
- Ué, eu estou sendo sincera, se você saiu daquele jeito porque eu iria te beijar eu peço desculpas, eu só pensei que você também estava querendo. - ela dessa vez falou seria, e dava pra sentir tristeza em sua voz - eu realmente jamais faria algo que você não queira, não precisa ter medo de mim tudo bem?
- Tudo bem - sorri sem graça - na realidade não foi medo de você - adimiti
- Então? - ela deu abertura para que eu continuasse falando após o meu silêncio.
- Eu na realidade estou confusa - abaixei minha cabeça tentando esconder a minha vergonha
- Ei - ela veio me abraçando - ta tudo bem, não precisa ficar com vergonha, todo mundo tem seu tempo e seu momento de entender - ela beijou o topo da minha cabeça
- Obrigada - agradeci ainda envergonhada
- Vem, vamos voltar para a festa e nos divertir - ela sorriu se afastando e me estendendo a mão para que eu a seguisse

Segurei a sua mão e ela entrelaçou nossos dedos nos guiado de volta, voltamos até onde todas estavam se divertindo.

Assim que chegamos proximo as meninas ao invés de parar ela continuou me puxando e so paramos no pier que tem no rio, ela me encarou e sorriu, logo depois estava me agarrando pela cintura e me puxando para cair com ela dentro do rio.

Quando nossas cabeças estavam fora da água a encarei com raiva, mas a ver sorrindo toda feliz fez minha raiva passar.

Estar com a Carol me trazia uma sensação boa, de paz, de calma, ela sempre estava disposta a me fazer sorrir, e era incrivel como as coisas sempre eram lever e tranquilas.

Me aproximei dela com minhas mãos agarrando seu corpo, ela me olhou e sorriu, minha lingua passou por meus lábios enquanto eu encarava os seus, ela passou a mão por seus cabelos molhados os jogando para trás.

Minha mão direira alcançou sua nuca e a puxei fazendo nossos lábios se encostarem me fazendo sentir sua boca macia na minha, nosa beijavamos de forma calma, sem pressa, sua lingua pediu passagem e logo nossas linguas brincavam de forma sincrinizada.
Suas mãos agarraram meu corpo, fazendo nossos corpos se chocarem ainda mais, suas mãos passeavam de forma tranquila enquanto eu seguia agarrada a sua nuca com medo de que qualquer momento eu acordasse e fosse apenas um sonho.

Nos afatamos entre selinhos quando nossa ar faltou, ela mordeu meu lábio inferior o puxando e se afastou com um sorriso no rosto que eu imediatamente retribui, ficamos ali dentro do rio abraçadas, nos curtindo e trocando alguns beijos e caricias até nossos corpos suplicarem para sair da água gelada.

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