Fake Flowers, People Too | Drarry

último capítulo 🌷

Oi, amores! Este é o último capítulo, mas ainda temos um epílogo e um extra! ;)

Boa leitura!

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Último Capítulo.

Enquanto deitava naquela cama grande e espaçosa, Harry só queria ter Draco ali. Mas pensar nele também o causa dor porque Malfoy quebrou seu coração de uma forma que jamais imaginou doer tanto. Queria se convencer de que não precisava dele, assim como ele não precisava de si, porém não o tirava da cabeça.

Harry só queria receber uma ligação do homem dizendo que sente muito e que sentia sua falta, mas ele sabia que Draco estava muito bem sem sua presença, já que beirando os dois meses sem notícias do outro ele sequer o procurou. Potter odiava NY, era sempre barulhenta e os lugares que Cedric o levava eram estranhos e sempre saíam de lá bêbados e com paparazzis por toda parte.

Odiava tudo e todos no momento.

Diggory estava sendo legal pela percepção do menino. Ele o ajudava a lidar com tudo e sempre colocava limites no mesmo quando tentava exagerar na bebida alegando precisar esquecer Draco. E mesmo Cedric deixando bem claro que aquilo não funcionava, ele insistia até sair dos bares sendo carregado pelo castanho e pelos seguranças.

E é claro que todas aquelas fotos estavam por toda parte. Redes sociais, sites de fofoca... E havia um Draco surtando a cada novo update. Ele parecia uma fã obcecada esperando notícias do ídolo a cada instante e acabara por nunca fazer nada.

— Sabe... Quando você olha pra você mesmo numa tela e pensa "meu Deus, não é possível que seja eu"? — Suspirou exausto, passando o dedo pela timeline do Instagram.

— Você sabe que as coisas não precisam ser assim, Harry, não vê que está se destruindo? — Diggory indagou da poltrona onde estava relaxado com o cachorro no colo que dormia tranquilamente.

— E como seriam? — Sentou e arregalou os olhos.

— Bem, você sabe muito bem quem te deixou assim e o que pode te ajudar. Eu queria dizer uma terapia, mas infelizmente, nesse caso, é o velho rabugento. — Fez o outro rir de leve e, mesmo com aquelas olheiras escuras, ele era apenas um ser doce e machucado.

— Eu queria, mas não posso. Não vou me humilhar ainda mais. Tá explícito que ele não se importa e eu não posso obrigá-lo a gostar de mim, a gente não escolhe isso. — Olhou para os dedos sobre o próprio colo que brincavam entre si.

— Até onde você vai dessa forma? — Perguntou num suspiro alto.

— Eu não sei, tá bom? Eu preciso de um tempo para organizar a minha mente.

— Mais tempo, Harry?! Faz dois meses que você vem se depreciando e nada mudou. Você teve o tempo do mundo para pensar, mas tudo o que faz é chorar e beber. Seu nome está por toda parte. Como você mesmo disse, esse não é você. — Disse impaciente. — Nos tornamos amigos e eu sei como é estar na friendzone, acredite. — Riu da própria desgraça. — Mas Malfoy gosta de você e qualquer um pode ver isso. Ambos só estão sendo infantis e orgulhosos.

Potter mordiscou as unhas nervoso, enquanto encarava o castanho que esperava uma resposta ou reação. Mas a verdade é que ele não sabe o que fazer. É novo nessa coisa de amor e Draco deveria saber disso e tentar ser um pouco menos egoísta. Harry demorou um tempo para realmente se dar conta do que era o amor e que tinha esse sentimento idiota pelo mais velho, sim, idiota. Ele não pode colocar em palavras o que o amor está fazendo com seu coração e o quanto dói. Quando ouviu Draco dizer que o amor é uma guerra linda, não achou que falava tão sério.