O Casamento do meu melhor Amigo

2 dia -Parte 2

Senhor Gero estava estranhando sua filha 18 estar estranhamente calada durante o caminho que fazia até chegar na sua casa. Quando o farol fechou ele parou e voltou seus olhos para filha que estava com um olhar perdido para o pouco movimento que tinha nas ruas naquele horário. —Filha, o que tá acontecendo?

—Referente ao que papai? 18 desviava seu olhar da janela do carro para seu pai que parecia estar preocupado com ela.

—A tudo isso... Ele viu o sinal passar do amarelo para verde lhe dando continuação para prosseguir.

—Eu só estou irritada com aqueles caipiras na minha casa papai... Quero um pouco de paz pra poder estar linda para meu casamento e não com rugas de expressões de raiva. 18 falava tentando esconder a sua frustração em saber que Vegeta estava diferente com ela. Ela não queria nem pensar na possibilidade de Vegeta estar envolvido com aquela talzinha irmã de Kakarotto, mas também não podia ser pega de surpresa com a possibilidade dele adiar o casamento. Ela não suportaria ser largada nas vésperas de seu casamento, seria sua ruína perante a alta classe social da qual fazia parte.

Vegeta sempre foi cobiçado quando apareceu, por ser um jovem bonito a frente de uma empresa em ascensão que começava a fazer nome pelo seu motor potente que todos na cidade começavam a comentar e a querer ter um em seus carros.

As mulheres disputavam a atenção dele e queriam sempre ter algo a mais do que só uma noite. Quando seu pai o conheceu em um evento de negócios e o convidou para jantar em sua casa, 18 sabia que ali ela teria uma oportunidade genuína de se aproximar dele. Com a convivência eles foram se aproximando até depois de um tempo ficando juntos veio o pedido de namoro que depois veio se tornar em um pedido de casamento colocando por terra qualquer possibilidade de qualquer outra ter uma chance com ele.

Ela se sentia segura como as coisas tomavam forma e quando seu pai propôs a sociedade para Vegeta expandir sua empresa após o casamento, praticamente a fez relaxar e mesmo não gostando, não ia impedir dele buscar a amiga que por uma bobagem de um acidente não queria sair da cidade. Desde que aconteceu o noivado ele enfiou na cabeça dele que ela seria sua madrinha de casamento. Agora vendo como tudo estava se encaminhando ela percebeu que isso foi um erro, ela não deveria ter permitido que ele a fosse buscar e sim insistido para o sócio dele ir buscar a irmã. —Ele que não pense em me deixar !

—Ele quem 18? O Senhor Gero fazia a curva já entrando pelos portões de sua mansão vendo a filha o olhar surpresa.

18 se virou assustada ao perceber que seus pensamentos saíram pela boca sem perceber... — O Florista papai, ele me cobrou um absurdo na decoração e tô vendo que é um incompetente...

—Se não estiver satisfeita pode contratar outra minha princesa, não quero que fique passando raiva com essas tolices.

18 olhava com um sorriso gentil para o pai que sempre fez suas vontades para vê-la feliz.

...

—O que você disse? Vegeta tentava processar o que tinha acabado de escutar. Como assim ela se guardou pra ele? E o tempo que ela passou com Yamcha? Ele olhava para ela e via Bulma esconder o rosto com as mãos.

—O que foi que você não entendeu? Bulma falava ainda tentando se manter escondida com as mãos até que sentiu o toque dos dedos quentes dele afastar devagar suas mãos do rosto.

—Ei... Vegeta segurava as mãos de Bulma enquanto olhava os olhos dela se abrindo devagar. —Você e o Yamcha nunca... Ele ficou corado, não achando as palavras certas pra falar algo tão simples que era a palavra sexo, mas a vendo tão vulnerável a ele ao se abrir daquela maneira que não sabia como lidar com aquilo.