Marca de Batom

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Vegeta acordou sentindo a claridade arrebentar sua cabeça em uma dor que latejava logo acima da têmpora fazendo ele levar dois dedos a região que doía. Ele tentou se virar, mas sentiu o peso do corpo da Bulma em seu peito. Ele abriu os olhos, e só de sentir que eles estavam abertos, fazia a dor que sentia duplicar...

—Maldita ressaca! Ele falou alto demais e escutou Bulma murmurar algo que ele não entendeu.

Piscando algumas vezes já se acostumando com a claridade, ele olhou para baixo vendo a linda mulher de cabelos azuis fazendo seu corpo de cama, ela era linda, aquela pele clara dela por sobre a dele que era morena fazia ela ficar mais desejável. Ele mal se lembrava de como tinham voltado para aquele quarto, mas vê-la nua ali teve certeza que a noite não tinha acabado no restaurante. Ele olhou para sua mão vendo o anel que simbolizava o que seu coração queria, que era tê-la pra sempre ao lado dele.

O sim dela ao seu pedido de casamento o fez tão feliz que poderia sim dizer aos quatro ventos que conhecia por fim o paraíso. Tudo que ele viveu estando ali com ela era algo que ele sequer imaginou viver quando decidiu buscá-la na cidade natal deles, e o que seria uma despedida de seu passado se tornou o seu pra sempre. Ele se ergueu um pouco com ela em seu peito e se empurrou para trás a segurando na cintura a puxando junto com ele.

—Acorda dorminhoca... Ele via ela se aninhando ainda mais em seu peito... —Temos que ir embora minha linda...

—Não podemos ficar aqui? Ela falou coçando a ponta do nariz no peito dele.

—Quer ficar mais um dia aqui? Ele também pensava nessa possibilidade.

—Se fosse pra sempre? Ela por fim abriu os olhos encontrando os dele.

Ele olhava o olhar dela meio temeroso. —Tá com medo Bulma? Ele sentiu ela sair de cima dele se sentando ao seu lado puxando o lençol junto com os joelhos se abraçando neles, pousando a ponta do queixo sobre eles. —Bulma?

Ela sentiu ele passar as mãos dele em seu cabelo se desencostando da cabeceira buscando o olhar dela. — A última coisa que quero é confusão Vegeta.

—Ei? Eu não vou deixar que nada respingue sobre você, eu criei essa situação, eu vou resolver. Ele via Bulma virar o rosto o olhando com meio sorriso. —Eu não deveria nunca ter firmado um compromisso com ela.

—Você estava tentando prosseguir Vegeta...

—Isso não justifica firmar um compromisso desses sem amar de verdade.

—O que está feito está feito né, eu só não queria que minha primeira ida para a cidade grande fosse com esse medo que tô, de não saber como meus pais e meu irmão irão lidar com essa nossa decisão.

Ele suspirou fundo tirando uma mecha que escondia o olhar de sua Bulma. —Sabe o que é pior?

—Tem como ficar pior? Ela falou erguendo a cabeça olhando ele se levantar.

—Meu celular descarregou e provavelmente o carregador ficou lá na casa da Dona Rafaella, ou seja, não sei em que pé anda a situação.

—Então vamos chegar às cegas ? Ela também se levantava indo de encontro a ele que já vestia uma calça.

—Até onde sei, a 18 insiste em tocar o casamento. Ele falou esperando a reação de Bulma. Ele não tinha falado pra ela nada do que acontecia ali pois queria ter um dia de paz com ela.

—Como? Bulma olhava Vegeta que parecia aguardar sua resposta... —E você pretendia me contar isso quando? Ia esperar chegar lá e vê-la te esperando no altar Vegeta?

O Casamento do meu melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora