Armin Arlet

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atenção!: spoilers do capítulo 18 da terceira temporada!

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s/n: Eren!- chego junto com Mikasa depois de derrotarmos o Titã Colossal, Eren segurava Bertolt e atrás deles...- Armin?- paralisei.

Eren: S/a- ele se vira para mim desabando em lágrimas- Gomen- abaixa a cabeça.

Mikasa está sem reação e começou a soltar lágrimas também, me aproximo devagar dele e me ajoelho, estava completamente queimado e sem sinal de respiração.

s/n: Armin~- não consigo segurar e começo o choro baixo, nunca fui escandalosa, passo minha mão de leve ali, ainda está meio quente pelo vapor, a textura queimada, que antes era uma pele tão lisinha e macia- Você prometeu... que iríamos ver o m-mar.. juntos- falo em pausas.

Capitão Levi acabou de chegar e íamos dar a injeção no Armin para que ele virasse um Titã e pegasse os poderes do Bertolt, mas um soldado chegou com o Comandante Erwin ainda vivo mas super ferido.

Levi disse que iria dar a injeção em Erwin, pois era nosso comandante, comecei a ficar desesperada e minha crise de ansiedade começou a tomar conta de mim, enquanto minhas lembranças com Armin vinham a tona, quando ele me ajudava nas vezes que eu tinha crises, já que tinha visto meus pais serem comidos na minha frente.

Meu ar começa a faltar, ninguém percebeu pois estavam brigando pela injeção, foi quando a Hange chegou e me acolheu em seus braços, ela sempre foi como uma irmã mais velha para mim.

Hange: Shhh, calma, eu estou aqui, eu sei que está doendo muito, mas tente manter a calma, você é forte- fica ali me acalmando, o que não funciona totalmente pelos barulhos que eles faziam ali do lado- CALEM AS BOCAS, IDIOTAS!- grita com todos que param o que estão fazendo na hora- Não veem que não são os únicos desesperados aqui?- se refere a mim que ainda está tentando ficar calma- Ela não está conseguindo se acalmar da crise com essa barulheira toda- todos fazem um silêncio momentâneo, para que eu consiga me recuperar.

Todos sabiam das minhas crises, já que nunca consegui as esconder de fato, não sei como, mas eu consegui o respeito de praticamente todos os soldados, dizem que é pelo meu jeito.

No combate eu sou calculista e séria, mantenho uma postura para que tudo dê certo, não deixo ninguém faltar respeito comigo e sempre coloco na linha, mas o meu eu verdadeiro é uma pessoa gentil, fofa as vezes, divertida e alto astral, gosto de ajudar as pessoas que são importantes para mim e aqueles que respeito e me respeitam.

Acho que isso fez com que muitos gostassem de mim.

Esses pensamentos me fizeram ficar calma, parei de tremer e minha respiração normalizou.

Hange: Tudo bem?- me olha e eu concordo.

s/n: Obrigada pelo pequeno momento de silêncio- sorri triste e olhei novamente para Armin e depois para o capitão- Hechō, já está decidido?- pergunto com lágrimas ainda saindo de meus olhos e fico olhando para ele.

Levi: Eu...

s/n: Não vou fazer nada, se é o que pensa, afinal, quem que decide isso é o senhor mesmo e não posso ir contra- olho o Armin- Mesmo que doa, muito.

Mikasa: Como assim s/n? Você vai mesmo desistir do Armin?- pergunta raivosa e eu suspiro.

s/n: Mikasa entenda uma coisa, eu nunca, nunca, desistiria do Armin, eu não quero desistir dele, mas como eu disse antes, sou uma soldada e não posso ir contra o meu Capitão, o que eu poderia fazer, era ter uma conversa e tentar fazê-lo tomar outras medidas, mas não posso tomar decisões por ele, mesmo que eu tente lutar, a decisão ainda é dele, pois é nosso superior, se o comandante Erwin é realmente aquele e o único que pode nos levar a vitória da humanidade, eu não posso fazer nada, mesmo que tenha que perder a pessoa que eu mais amo na vida.

Todos ficam quietos.

s/n: Realmente acha que eu estou bem com isso? Acha que eu não ligo? Porra, o Armin é o meu namorado e eu faria de tudo! Para tê-lo de volta, mas do jeito que estamos lidando, não depende mais de mim, entenda- finalizo.

Levi: Todos se afastem, vou fazer com que o Erwin coma o Bertolt- Eren e Mikasa começam a querer lutar novamente, Hange e Conny os levaram para longe e eu abracei Armin.

s/n: Me desculpa, Armin, eu te amo eternamente- sussurro para ele e me afasto, vou até o pessoal.

Hange: Você é forte s/a, vai superar- toca minha cabeça e eu sorri triste.

Eren: ARMIN!- se esperneia, faço menção para Conny me dar o Eren.

s/n: Calma Eren, não vai adiantar- derramo lágrimas e abraço Eren apertado e ele retribui.

Eren: Ele disse...

s/n: Eu sei...

Preferi não olhar a cena, mas pelo rosto que a todos fizeram...

s/n: O que houve?

Eren: Armin...

s/n: Como?- me viro e olho, o Titã já caído no chão, ele tinha os cabelos loiros, mas não são do Erwin...- Ai meu deus- sorri.

Saímos depressa para pegar o Armin, eu não parei de chorar um minuto sequer, poderia ficar com ele, de novo!

Vestimos ele é o deixamos descansando.

Começamos a dar uma olhada dentro da muralha, uma ronda.

Depois de quatro horas recebemos um sinal verde do Levi, sorri contente e fui direto para cima da muralha onde ele estava, demorei um pouco já que estava em um local mais afastado.

Armin: Cadê a s/a?!- começa a me procurar e vou andando até ele.

s/n: Bem aqui!- ele me olha e alivia o cenho, não me aguento corro até ele e me jogo em seu colo o abraçando apertado- Que bom que está bem- desabo.

Ele me abraça de volta e afaga meus cabelos.

Armin: Ei, o que houve? Estou bem- me fez olhar para ele- O que aconteceu?

s/n: Eu quase perdi você, não lembra o que aconteceu?- ele fica meio espantado e confuso.

Eren e Levi começaram a contar o que aconteceu, ele ficou apavorado de primeira, mas depois aceitou as condições e o dever dele.

s/n: Gente, eu posso ficar um pouco com ele... sozinha?- perguntei meio tímida e eles assentiram.

Voltaram ao que estavam fazendo antes e parei minha atenção nele que ainda estava meio perdido e apavorado.

s/n: Você está bem com tudo isso?- acaricio seu rosto e ele deita na minha mão como um gatinho.

Armin: Eu vou ficar- sorri e me olha- Você vai estar comigo, certo?

s/n: Sempre- encosto nossas testas- Eu fiquei com medo, de te perder para sempre- o olho.

Armin: Desculpe ter sido imprudente, mas se não fosse isso não tínhamos como derrotar o Bertolt.

s/n: Tá tudo bem, você fez isso pensando no bem de todos, você foi muito corajoso, anjinho, estou orgulhosa- ele sorriu envergonhado.

Armin: Não da para ser covarde sempre- leva uma mão no meu rosto.

s/n: Você nunca foi, porque nunca fugiu de nada, isso te faz corajoso, mesmo que apanhe- ele raspa nossos narizes, ele sabe que me derreto com isso.

Armin: Você me dá forças- selo nossos lábios, sentindo novamente a macies e gosto doce.

Ele pede passagem com a língua e eu cedi imediatamente, nosso beijo é calmo e cheio de sentimentos.

Paramos o beijo e ele me abraça de novo, escondo meu rosto no seu pescoço e sinto o seu cheirinho.

s/n: Como que depois de tudo você ainda tem esse cheirinho doce?- brinco e ele ri.

Armin: Não sei, acho que é natural- beija minha bochecha.

Mais uns cinco minutinhos juntinhos e depois começamos nossos afazeres.

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