Alya
— Empregada!
Eu revirei os olhos e balu me encarou com tédio.
— Sabe que poderia dizer tudo ao seu pai e ele daria uma bronca enorme nas três, não é? -ele me encarou.
— E assim que ele fosse ao castelo branco elas iriam transformar minha vida em um inferno, como se já não fosse o suficiente. -falei.
Ele suspirou.
— Mas quando o seu pai chegar e te ver desse jeito ele vai partir um mundo ao meio. -ele me lembrou.
Eu dei de ombros.
— Não quero me preocupar com esse fato agora.
— RATA!!
— Almas sebosas. -bufou balu.
Eu equilibrei as bandejas de café da manhã, nas mãos e na cabeça.
— Poderíamos fugir e entrar em um circo, você de equilibrista e eu como piadista. -ele disse me seguindo.
Eu subi as escadas com cuidado.
— Ah, sim? Que piadas contaria? -emtrei na brincadeira.
— O que é o que é? Te fere os ouvidos e assusta pela manhã. -ele disse.
Eu o encarei de relance.
— Suas irmãs postiças. -ele disse gargalhando.
Eu bufei uma risada, terminando de subir as escadas.
— Fique invisível para elas. -alertei.
Ele assentiu, se tornando visível apenas a mim.
Eu cheguei a porta do quarto das duas, é um gigante quarto e elas escolheram esse para elas.
Eu equilibrei a bandeja em meu joelho e girei a maçaneta, abrindo a porta.
Eu peguei a bandeja e adentrei o quarto.
— Bom dia. -sorri para elas.
Encarei as duas fêmeas de cabelos negros ondulados e olhos esmeralda tirarem as máscaras de dormir. Me encarando.
— Ah, já chegou? Sua rata. -Arabela disse se aconchegando a cama.
— Espero que você tenha feito as torradas direito. -Annabeth me encarou.
— Está como vocês gostam. -falei pondo as bandejas em seus colos.
Annabeth mordeu a primeira torrada.
— Até que está bom, mas você esqueceu do tempero. -ela disse.
— Vocês são alérgicas ao tempero que uso. -murmurei.
— Usasse outro. -elas disseram.
— Amanhã eu usarei um tempero que não cause reação nas duas. -falei antes de me retirar.
— Você lavou os meus vestidos? -Arabela questionou alto.
— Lavei os de todas, senhorita. -falei em um suspiro.
— Acho bom.
Eu saí de lá, tirando a bandeja de minha cabeça, descendo as escadas.
— Eu disse, são almas sebosas. -bufou balu.
— Não tenho o que fazer, balu, você sabe. -murmurei.
Ele suspirou, me vendo com um olhar distante.
— Ei, Moranguinho. —ele abanou a calda na frente do meu rosto— pelo menos você verá o Jonh hoje.
Eu sorri.
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Rubi de Sangue
FantasyEm um mundo mágico, em um reino repleto de criaturas mágicas e místicas, desde feéricos a fadas, bruxas e tudo o que se pode imaginar. Vive uma garota, uma mestiça feérica que sonha em ter o seu futuro, que sonha ter seu lugar na alta sociedade mesm...