Capítulo 8

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Alya

No dia seguinte eu estava presente a mesa, tomando café com a família real.

Porém percebi que o filho mais novo do rei não estava presente, Raven.

As princesas Janessa e Katherine estavam tomando café conosco, a  do meio, Janessa não dizia uma palavra, os cabelos loiros presos em uma tiara em torno de sua cabeça, elas são a cópia do príncipe Ermes, loiras como os primeiros raios do sol, e com os olhos azuis claros como piscinas de águas cristalinas.

Katherine de vez enquanto mexia em sua trança, ambas apenas fizeram um cumprimento a todos e um breve sorriso a mim quando sentaram-se a mesa.

— Quando pretende se casar? -questionou o rei.

Eu voltei a realidade, vendo que a pergunta fora feita a Ermes.

— Depois da coroação. -respondeu o príncipe sorrindo.

— Imagino, sua noiva deve estar ansiosa, e você a está fazendo esperar. -ele disse.

— Desde que estejamos juntos, o tempo para mim não importa. -sorri na direção de Ermes.

O príncipe fingiu um sorriso apaixonado, pela mãe, como éramos falsos.

Ermes tocou minha mão de forma que pareceu afetuosa a todos a mesa.

— Acredite, estou até mais ansioso que ela para o nosso casamento. -ele disse.

— Tão ansioso ao ponto de querer ser o manequim do meu vestido de noiva. -falei.

As princesas riram encarando Ermes que sorriu divertido para elas e então para mim.

— Confesse que eu seria um lindo manequim.

— E convencido também.

Ele riu, junto das irmãs.

Eu tomei meu suco de forma inocente.

Hoje mais um conselheiro morreria, e deveria ser de uma forma a qual ninguém suspeitasse, todos os conselheiros morrendo em tempos escalados, eles deconfiariam, porém eu deveria arrumar uma forma de matá-los ao qual achariam ser um acidente.

Eu já sabia como mataria o conselheiro Normor hoje.

Eu havia saído do castelo, de forma que ninguém percebeu, Ermes relatou que eu estava indisposta

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Eu havia saído do castelo, de forma que ninguém percebeu, Ermes relatou que eu estava indisposta.

E isso fora a minha deixa. Urso estava comigo desta vez, para me supervisionar.

— Sabem que eu poderia fazer tudo sozinha sem uma babá, não é? -murmurei saltando um tronco.

Ele deu de ombros.

— Sabemos, mas vossa alteza deixou bem claro que quer que supervisionemos você, não porque vá fazer um trabalho ruim, ele sabe que você é profissional, porém imprevistos acontecem, se alguém surgir, nós matamos essa pessoa, para que você faça o seu trabalho. -ele delcarou baixo.

Rubi de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora