Alya
A próxima morte seria hoje, hoje.
Eu inspirei fundo, me preparando, este seria o terceiro, e então faltariam mais três, eu estava na biblioteca, doninha estava comigo, ela me encarava curiosa, eu não havia dito como seria o meu plano, por tanto ela estava com um pé atrás.
Pude ver o conselheiro diante de uma estante, escolhendo um livro, pelo o que vi do título, era de guerra, estava alto e ele ficou na ponta dos pés, com esforço conseguindo pegar..
Eu surgi atrás dele, uma marreta nas mãos quando acertei a sua cabeça com um único golpe.
Sangue respingou e ele soltou o livro, indo de encontro ao chão, sem respirar, morto.
Eu estalei os dedos, um pequeno banquinho quebrado surgindo ao lado dele. E então eu empurrei a estante de madeira extremamente pesada, a vendo ranger, caindo, um estrondo alto soou quando ela atingiu o chão, em cima do corpo do conselheiro, esmagando a sua cabeça.
Eu encarei doninha que assentiu lentamente, segurando meu braço, nos atravessando.
— Mas já? -questionou urso.
— Este morreu como? -questionou leão.
— Uma estante de caralho caiu em cima dele. —dei de ombros— enquanto ele tentava pegar um livro em cima de um banquinho, se desequilibrou e o banquinho caiu, ele se segurou na estante e ela virou.
Eles piscaram, completamente chocados.
— Vamos lá, não é o Ermes que quer que eu mate a todos? Estou o fazendo. -falei.
— Não dissemos nada. -Leão ergueu as mãos.
Texugo me encarou.
— Me diga, garota, quem você já matou? E não vale dizer que são esses conselheiros, porque ninguém mataria pessoas de forma tão ardilosa e pensada sem ter feito algo antes parecido. -ele me encarou.
— Querem a verdade? -questionei fria.
Eles me encararam.
— Matei os seis machos que abusaram de mim quando criança, satisfeitos? -os encarei sem emoção.
Eles se calaram e doninha me encarou como se soubesse o que eu sentia, como era.
— Mais algum pergunta? -cruzei os braços.
Eles negaram.
— Desculpe. -murmurou texugo.
Eu dei de ombros.
— Já estão mortos, deixo as lamentações para as família deles. -falei saindo dali.
🌹
Eu passei pelo o corredor, encarando príncipe Raven passar, cambaleante, completamente bêbado.
Eu revirei os olhos, vai começar...
— Ei, você. -ele disse.
— Eu estou sem paciência, Raven. -falei levando as mãos a cintura.
Ele me encarou de cima a baixo.
— Porque não me disse que são trigêmeas? -ele piscou.
— Pela mãe, vá tomar um banho frio para o álcool sair, está fedendo. -enruguei o nariz.
Ele cambaleou até mim, me prendendo a parede.
— Sério? Senhorita fresca, eu estou fedendo? -ele questionou.
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Rubi de Sangue
FantasiEm um mundo mágico, em um reino repleto de criaturas mágicas e místicas, desde feéricos a fadas, bruxas e tudo o que se pode imaginar. Vive uma garota, uma mestiça feérica que sonha em ter o seu futuro, que sonha ter seu lugar na alta sociedade mesm...