Capítulo 9

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Alya

A próxima morte seria hoje, hoje.

Eu inspirei fundo, me preparando, este seria o terceiro, e então faltariam mais três, eu estava na biblioteca, doninha estava comigo, ela me encarava curiosa, eu não havia dito como seria o meu plano, por tanto ela estava com um pé atrás.

Pude ver o conselheiro diante de uma estante, escolhendo um livro, pelo o que vi do título, era de guerra, estava alto e ele ficou na ponta dos pés, com esforço conseguindo pegar..

Eu surgi atrás dele, uma marreta nas mãos quando acertei a sua cabeça com um único golpe.

Sangue respingou e ele soltou o livro, indo de encontro ao chão, sem respirar, morto.

Eu estalei os dedos, um pequeno banquinho quebrado surgindo ao lado dele. E então eu empurrei a estante de madeira extremamente pesada, a vendo ranger, caindo, um estrondo alto soou quando ela atingiu o chão, em cima do corpo do conselheiro, esmagando a sua cabeça.

Eu encarei doninha que assentiu lentamente, segurando meu braço, nos atravessando.

— Mas já? -questionou urso.

— Este morreu como? -questionou leão.

— Uma estante de caralho caiu em cima dele. —dei de ombros— enquanto ele tentava pegar um livro em cima de um banquinho, se desequilibrou e o banquinho caiu, ele se segurou na estante e ela virou.

Eles piscaram, completamente chocados.

— Vamos lá, não é o Ermes que quer que eu mate a todos? Estou o fazendo. -falei.

— Não dissemos nada. -Leão ergueu as mãos.

Texugo me encarou.

— Me diga, garota, quem você já matou? E não vale dizer que são esses conselheiros, porque ninguém mataria pessoas de forma tão ardilosa e pensada sem ter feito algo antes parecido. -ele me encarou.

— Querem a verdade? -questionei fria.

Eles me encararam.

— Matei os seis machos que abusaram de mim quando criança, satisfeitos? -os encarei sem emoção.

Eles se calaram e doninha me encarou como se soubesse o que eu sentia, como era.

— Mais algum pergunta? -cruzei os braços.

Eles negaram.

— Desculpe. -murmurou texugo.

Eu dei de ombros.

— Já estão mortos, deixo as lamentações para as família deles. -falei saindo dali.

                                🌹

Eu passei pelo o corredor, encarando príncipe Raven passar, cambaleante, completamente bêbado.

Eu revirei os olhos, vai começar...

— Ei, você. -ele disse.

— Eu estou sem paciência, Raven. -falei levando as mãos a cintura.

Ele me encarou de cima a baixo.

— Porque não me disse que são trigêmeas? -ele piscou.

— Pela mãe, vá tomar um banho frio para o álcool sair, está fedendo. -enruguei o nariz.

Ele cambaleou até mim, me prendendo a parede.

— Sério? Senhorita fresca, eu estou fedendo? -ele questionou.

Rubi de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora