Capítulo 10

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Alya

Já Estávamos seguindo os conselheiros tomas e quiles a um bom tempo.

A noite havia caído e nas mortes de hoje, texugo me acompanharia, ele é tão silencioso que sempre acabo me esquecendo de que ele está comigo.

— Capturar fadas desta vez, as asas ficarão perfeitas em minha começa. -disse Conselheiro tomas.

— Eu as quero como escravas. -declarei quiles.

Eu controlei o rosnado que queria sair da minha garganta.

Eu lancei o pó de fada, o soprando em uma direção, fazendo uma trilha de magia purpurinada violeta ir para uma devida direção.

— Achei o rastro delas. -disse tomas.

Eles encararam a trilha.

— Vamos logo, a minha esposa vai me matar se eu chegar tarde em casa. -bufou quiles.

Eles saíram a galope, os quatro guardas os seguindo de seus cavalos.

— Vamos. -murmurei para texugo.

Nós atravessamos, surgindo próximos a toca do ogro.

Eu peguei uma pedra, a mirando dentro da grande toca, então a lancei. Uma, duas, três pedras foram lançadas com força lá dentro.

Eu surgi do lado de texugo, escondida nas moitas com ele.

Ouvimos os cascos da cavalaria e giramos nossos olhares para eles que surgiram da névoa.

— Não há fadas aqui. -disse tomas.

Um fio de chamas adentrou a toca do ogro, e logo ouvi um grunhido ensurdecedor preencher o silêncio da floresta, os cavalos se agitaram e ficaram de pé nas duas patas, os dois garanhões que levavam os conselheiros em suas garupas os derrubaram com saltos e coices para o alto.

Eles foram ao chão, xingando, eles se ergueram de forma desesperada e eu encarei com um sorriso no rosto o troll surgir. Uma criatura enorme e corpulenta, com músculos mosntruosos e rosto horrendo, com garras longas e afiadas.

Era um tipo três, o pior de todos eles.

Ele rugiu, suas presas pontudas e amareladas surgindo no ato, o rugido ecoando pela floresta.

Suas garras goupearam um dos guardas que caiu de seu cavalo, já não mais respirando. O segundo preparou sua espada mas fora inútil quando o troll com uma mordida arrancou sua cabeça fora.

— Pela mãe. -murmuraram os dois guardas restantes.

— Venha! Sua besta! -grunhiu o conselheiro tomas puxando a sua espada.

Eu encarei, as garras do troll agirem, passando pelo o abdômen do conselheiro, a espada ainda erguida nas mãos, se abaixou, junto com o seu corpo que fora cortado pela metade.

Eu desviei o olhar para o último conselheiro, que se encontrava com as pernas tremendo, mas não hesitou ao fazer um corte no braço do troll, o troll grunhiu, se virando lentamente para o conselheiro que largou a espada.

Quiles gritou, se virando, ele saiu correndo mas nada impediu quando o troll o agarrou pela perna, o arrastando até a toca.

O conselheiro gritou, e uma mordida forte foi dada na lateral de seu corpo o fazendo se calar, o matando.

O troll encarou os guardas e os mesmos tocaram as rédeas, gritando com os cavalos que galoparam em disparada para dentro da névoa, para longe.

Eu encarei o troll arrastar os corpos para a sua toca, um novo jantar para ele, com toda a certeza.

Rubi de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora