O fim.

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Nyx e os gêmeos tentaram segurar Luna, que saiu correndo para tentar ajudar a mãe, mas ela estava fora de si e sem temer o perigo, abriu a esfera e saiu.
Com um escudo de poder para se proteger, ela foi até a mãe e enquanto recebia o ataque de Drako possuído pelo mal em seu sólido escudo, ela se abaixou e abraçou o corpo dela ensanguentado no chão. Não era justo, ela pensava, acabará de recuperar sua mãe, não era justo!
Luna tentou usar seus poderes de cura, mas já sabia que não iriam surtir efeito haviam poucas coisas que ceifavam a vida de um imortal e o poder nefasto direto no coração era uma delas. Luna tentou, tentou e tentou, mas a sua amada mãe Lua estava morta. O monstro que assumirá Drako, havia lhe ceifado a vida. Luna estava tão devastada pela dor que nem percebeu que seus três companheiros estavam ao seu lado, combatendo Drako, pois seu escudo não aguentou a intensidade dos ataques e caiu. Nyx abria portais para receber os golpes e enviá-los para o nada, Andrey com a adaga encantada e seus poderes, criava flashs de luz do sol incandescente e da lua congelante, Alexey usava os elementos a seu favor, hora atacava com fogo, hora com água; fazendo barreiras de vendaval e muros de terra sólida, enquanto isso Luna totalmente devastada, chorava abraçada a mãe morta. Drako era muito poderoso e não dava trégua, os quatro também eram, mas quem unia seus poderes era Luna e ela estava desestabilizada, sentindo-se culpada, pois ela fora atrás de Lua. Fora  ela quem trouxera a mãe para perecer novamente percebendo que a batalha estava intensa, com dor no coração, Luna beijou a mãe, fez uma prece, a deitou no chão e levantou secando suas lágrimas, logo, com ódio gritou, levantando os braços.

— Seu maldito! Você vai pagar caro por matá-la, seu monstro! — Enquanto dizia essas palavras, Luna começou a levitar, ela fez a união dos poderes novamente e os potencializou, Nyx sentindo o poder fluir, foi a próxima a levitar, seguida por Andrey e Alexey, nesse momento, dispararam juntos, com toda intensidade contra Drako que armou um escudo em torno de si e gargalhando falou:

— Agora sim está ficando interessante, cansaram de se esconder? Vou aniquilar cada um de vocês.

Nyx, sabendo que essa batalha iria devastar tudo que eles conheciam, abriram uma fenda no tempo e os transportou para o lugar, para onde enviava os golpes dele. Ele só se deu conta de que não estava mais no palácio quando viu a paisagem desoladora a sua volta, então falou:

— As crianças querem brincar fora de casa? Sem problema, mas saibam que quem sai pra chuva, é para se molhar. — E Drako fez chover, mas a água que caía era ácida, as primeiras gostas que caíram neles os queimaram, mas Alexey foi rápido e criou um vendaval, o direcionando para o escudo de Drako, e  Andrey o derreteu com o calor do sol, assim que Drako recebeu os pingos também se queimou. Cessou a chuva e com raiva e falou:

— Vejo que sabem brincar, então que tal isso? — Drako agora os atingia com bolas de fogo, mas Alexey absorveu tudo e mandou de volta pra ele triplicado com ajuda de seu irmão, Nyx abriu um escudo potente para se protegê-los. Luna potencializava o poder deles, então a cada ataque, eles conseguiam absorver e mandar de volta triplicado, assim continuaram. A batalha já durava horas, seus poderes e os de Drako eram inesgotáveis, mas o cansaço físico já se fazia presente e ambos os lados, não davam sinais de que iriam sucumbir, Luna resolveu tentar trazer Drako de volta a razão e para isso, começou a projetar todas as lembranças que havia passado para Lua, como se fosse um telão no ar, passando um filme na frente de Drako, quando ele viu Lua pela primeira vez, seu primeiro beijo, a primeira noite juntos, a notícia da gravidez e vários momentos felizes que ele passou junto com a sua amada. Todas essas imagens se progetavam a sua frente e seus ataques foram enfraquecendo. Seu escudo de poder caiu até que ele começou a chorar, os quatro aproveitaram esse momento para prendê-lo e Drako começou a gritar desesperadamente:

— Por favor! Me matem! Vocês tem que me matar! Luna, por favor, por todos os Deuses! Me mate! Eu não quero machucar você, mas não consigo controlar... Vou matá-la, bruxa maldita! ... Não! — Drako tentava lutar contra a força do mal que o dominava. — Me mate, por favor! — pediu ele novamente. Ele estava tentando, mas não conseguia lutar. Por mais forte que fosse, ele estava consumido, não tinha mais salvação. Seu coração estava enegrecido, então voltou a implorar:

A Deusa do loboOnde histórias criam vida. Descubra agora