Sim, Luna estava enfurecida, mas a imagem que contemplava agora era inimaginável, Alexey embora meio atordoado, já estava fora de perigo, e o homem que dizia ser seu pai estava de joelhos chorando compulsivamente, ele a dersamou totalmente, como podia esse homem enorme que emanava poder completamente rendido aos seus pés, ela veio disposta a brigar, mas não contra isso, não contra toda a dor que exalava daquele choro. De repente Luna se ouviu perguntando:
— O senhor está bem? — Ele levantou seus olhos para Luna e respondeu:
— Agora sim, minha amada filha, agora sim. — Luna se sentiu desconfortável e pediu:
— Eu agradeceria se você não me chamasse assim, fico muito desconfortável pois não te conheço. — Drako se recuperando ficou de pé secou suas lágrimas e disse:
— Para mim, será difícil, mas irei tentar se isso a constrange meu amor... Ops, desculpe-me, Luna.
Agora que ele estava de pé e sem chorar, era mais fácil de lidar, então ela perguntou:
— O que o senhor quer? — E antes que comecemos a falar exijo que libere Alexey. — Drako semiserrou os olhos e pensou — Oh, não! De novo não, ela se apaixonou novamente pela anomalia. — Em seguida, respondeu:
— Infelizmente, por enquanto, não será possível, ele pode querer me atacar, então eu teria que matá-lo e no momento mesmo querendo fazê-lo, não posso, pois tenho planos para ele. — Luna desconfiada perguntou:
— E o quê foi tudo isso então? se não pretende matá-lo, só queria torturá-lo?
— Na realidade, eu nem me importo com este animal eu queria vê-la, conversar com você, faz anos desde que há vi pela última vez e sei que se a chamasse você com certeza não viria, com certeza encheram sua cabecinha de inverdades. — Luna perguntou:
— Então me diga, quais foram estas inverdades?
— Meu...— limpou a garganta e prosseguiu — Luna, venha comigo e deixe-me lhe explicar, eu tenho certeza que entenderá o meu ponto de vista. — Luna furiosa olhou para ele e afirmou — Seu ponto de vista é trazer sofrimento aos outros, é causar dor e morte para benefício próprio, é destruir a tudo e a todos sabe Deus por quê. Não, muito obrigado, mas não preciso desse seu ponto de vista e nem quero ter nada haver com você. — respondeu Luna ríspida — E desde de já, quero deixá-lo avisado que se machucar mais um de meus amigos, você irá se arrepender amargamente.
— Ora, meu amor... Desculpe-me, hábito antigo, não consigo mudar e para ser sincero não quero mudar o modo como a chamo. — Disse Drako.
— Quer saber? Tanto faz, para mim não quer dizer nada.
— Uau, assim você destrói meu coração. — Disse Drako irônico.
— Supondo-se que você tenha um, não é? — respondeu Luna, mais irônica ainda que ele.— Minha amada Luna, então você não virá comigo? —Perguntou Drako.
— Nunca, minha querida, não me subestime, nunca é muito tempo. — Disse Drako sorrindo.
— Ah, fala sério quanta frescura "meu amor, amada filha, minha querida" eca, é tanta falsidade que chega a dar náuseas, me poupe senhor desse teatro. — Luna disse, encarando-o e Drako rebateu:
— Podem me acusar de qualquer coisa eu não ligo, mas jamais me acuse de ser falso com você e por favor, não deboche disso, você é tudo que importa para mim.
— Ah, é? Então retire a maldição de Alexey, e deixe Nyx e Andrey em paz, faça isso e acreditarei que realmente sou só o quê importa. — Pediu Luna, Drako deu uma leve vacilada, porque ele realmente não precisava de nada, só dela sua amada Luna, mas pensando bem não haveria, mais salvação para ele, estava condenado, não tinha mais nada a perder, ele precisava fazê-la enxergar ou enfeitiçá-la, para tal, precisaria ao menos se aproximar dela, poderia tentar aprisioná-la, ela estando com ele poderia usar, indução ou até algo, mais poderoso, saindo de seus devaneios, pediu:
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A Deusa do lobo
DiversosEm noites de lua cheia, durante toda sua vida ele vem a visitar através de seus sonhos. Aqueles olhos azuis repletos de amor e dor guardavam um segredo inimaginável. Nix estava prestes a descobrir que o mundo dos sonhos poderia ser real e que sua re...