Meu Doce Pecado

O Que a Gente Fez?

Eu estou tentando manter ela no ritmo da fanfic postada no Spirit 🤧
Obrigada a quem votou e quem está seguindo a fanfic ♥️
E sim, vou continuar com as notinhas iniciais mesmo que não tenha comentários por aqui :)
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Minha cabeça estava pesada e dolorida, mal havia acordado e já estava arrependido de ter bebido de maneira descontrolada na noite passada, a ressaca estava forte. Abri um dos olhos tentando reconhecer onde eu estava, mas não obtive muito sucesso, tateei a cama buscando meu celular não o encontrei por ali, levantei um pouco a cabeça e olhei para a mesinha ao lado da cama estiquei o braço e acendi a luz do abajur vendo um celular ali em cima que não era o meu, peguei o mesmo e tentei desbloquear a tela, achando muito estranho que a tela de bloqueio fosse uma foto minha retirada de uma das minhas redes sociais.

— Que?!

Resmunguei vendo que eram quatro e cinquenta da madrugada, pelo barulho abafado da música, a festa deveria estar rolando solta no andar de baixo, e eu me perguntava como eles conseguiam manter esse ritmo. Voltei a deitar a cabeça no travesseiro e inspirei o aroma que se desprendia da fronha, um aroma forte de capim limão muito gostoso, sorri ao lembrar que deveria estar em um dos quartos de hóspedes da casa de Yoora e o motivo por estar ali.

— Já acordou?

A voz rouca soou atrás de mim, e por ele ainda estar sonolento ela saiu mais grave e sexy, enquanto ele se aproximava ainda mais e deixava sua mão deslizando por minha cintura apertando a pele com força me levando para mais perto dele, seus lábios, que eu muito desfrutei a poucas horas atrás, estavam empenhados em beijar minha nuca e pescoço. Tentei me virar para ficar frente a frente com ele, mas senti uma leve dor no ombro esquerdo, resmungando baixinho e desistindo por ora de o olhar, ficando apenas deitado de bruços e aproveitando os beijos dele e o carinho que o alfa fazia em minha pele.

— Não acredito. Você rasgou minha roupa.

Comentei ao ver minha camisa jogada pelo chão praticamente em retalhos, fingi estar triste ao ver a peça que havia custado alguns dólares parecendo um pano de chão, sem chances de concerto, mas quem se importava? Obviamente que não eu, naquele momento queria apenas aproveitar um pouquinho mais antes de ser obrigado a me levantar para ir embora.

— Você estava lindo com aquela roupinha, mas não pude resistir. Você é muito mais gostoso sem ela.

Soltei uma risada alta, novamente tentando me mover e sentindo uma dor incômoda no ombro, quase como se tivesse me cortado, senti a mão grande dele caminhar por toda minhas costas nua, descendo até a bunda e a apartando com gosto, me fazendo empinar por puro instinto, ele aproveitou minha distração para deixar seus lábios descerem do meu pescoço para as omoplatas.

— Sou? — Perguntei provocativo. — Então me prova de novo.

Me forcei a virar na cama, ignorando a dor no ombro, para poder encará-lo. Era muito estranho admitir, mas eu não lembrava de ter visto o rosto dele já que na primeira vez, não nos importamos muito em tirar a venda e na segunda eu havia ficado de costas. Mal havia me ajeitado de barriga para cima na cama quando meus lábios foram tomados de novo pelo alfa, a mesma necessidade, o mesmo desejo do início da noite estavam ali. Abri as pernas para que ele se acomodasse melhor entre elas, sentindo o tesão me dominar ao que ele passava a mover o quadril contra o meu de forma lenta, deixei que minhas mãos fossem parar em seu peitoral arranhando de leve e subindo levemente em direção ao seu pescoço, mas parei ao sentir uma dor muito forte no meu ombro esquerdo.

— Calma, espera.

Pedi, separando nossos lábios, empurrando ele lentamente pelos ombros com a mão direita enquanto abaixava a esquerda, o que fizemos para que eu tivesse me machucado?