Por Que Eu Sempre Estou Nos Braços Dele?

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Obrigada a todos que estão dando apoio, seja lendo, comentando ou votando.
🤧
P.S: Esse capítulo já volta com o Jimin narrando.
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O quarto estava tão quentinho que me fez suspirar aliviado e prazerosamente, me virando na cama e esticando o braço para o lado sentido a cama fria e vazia, sonolento me sentei bem no meio da minha cama, coçando os olhos e tentando enxergar alguma coisa mas devido a escuridão da noite, não conseguia ver nada além de sombras e formas desconexas. Virei o rosto para olhar o relógio na mesinha que ficava ao lado, constatando que eram duas e meia da madrugada ainda.

- Jeongguk já deve ter ido embora.

Murmurei ao me lembrar que o mais novo havia estado ali, provavelmente deveria ter saído assim que eu peguei no sono, a chuva ainda não tinha dado trégua e parecia que duraria a noite inteira dessa forma. Me levantei da cama, morrendo de vontade de fazer xixi e caminhei para o banheiro empurrando a porta às cegas, tentando me manter sonolento para conseguir voltar a dormir quando me deitasse de novo e quase fiz xixi nas calças quando vi que tinha alguém dentro do meu banheiro.

- Puta que pariu! - Levei a mão em frente ao peito, em uma tentativa ridícula de normalizar os meus batimentos cardíacos que estavam acelerados, o que aquele infeliz estava fazendo ali dentro com as luzes apagadas? Se a intenção era me matar de susto ele a tinha concluído com sucesso. - Por que ainda não foi...

Minha voz foi morrendo aos poucos enquanto acendia a luz, e ao ver o alfa não consegui concluir a frase, passando a notar que os feromônios dele estavam muito fortes ali dentro, o mais novo estava sentado na beirada da banheira, sem camisa e suas mãos apertavam com força uma a outra, com a unhas para fora perfurando a pele e mesmo sabendo que como um alfa e dominante ele iria se curar em apenas algumas horas não me contive ao dar dois passos para frente no intuito de o impedir de se machucar.

- Não.

Ele falou sério, sua voz continua um tom de rouquidão indicando que ele provavelmente também tinha acabado de acordar, sua voz demonstrava como ele não me queria perto e constatar isso me deixou desconfortável.

- Gguk, você está se ferindo.

Falei novamente, um pouco receoso e parei em frente ao armário do banheiro, pegando a bolsa com alguns itens de curativos, lentamente me levantei e tentei me aproximar contudo, parando novamente quando ele levantou a cabeça para me encarar, algumas mechas de seu cabelo comprido permanecendo em frente ao seu rosto e então eu pude ver, seus olhos naquele intenso dourado que até mesmo no escuro poderia ser visto.

- Por favor, não. - Ele voltou a falar, parecia sentir dor, ou algo do gênero pois o olhar que ele me dava era pesado e eu sabia que ele estava tentando se controlar, provavelmente alguma coisa durante a noite o fez perder o controle e bem no fundo, eu sabia que era culpa minha ele estar assim, era culpa das nossas marcas. - Hyung, eu... Estou tentando, mas é difícil.

- Eu sei.

Disse sincero, porque sabia que ele ainda era jovem e estava passando por toda aquela coisa hormonal que todos temos e se para mim, controlar os impulsos da marca já era difícil, a vontade quase esmagadora de colar meu corpo ao dele e beijar os lábios risadinhas que ele possuía, para ele deveria ser ainda pior, já que a dominância de seu alfa era autoritária e possessiva. Com cuidado me aproximei dele, segurando suas mãos nas minhas e ouvi ele soltar o ar pesadamente e gemer baixinho, fechando os olhos.

- Pode parar agora. - Pedi separando as mãos dele e as puxando para minha cintura, o fazendo me abraçar e não demorou para que seu rosto se encontrasse com a minha barriga e o mais novo inspirou meu cheiro com força, grunhindo em prazer logo em seguida. A cena era muito fofa, um alfa daquele tamanho abraçado a minha cintura esfregando timidamente o nariz por meu moletom buscando sentir o aroma que eu deveria exalar, já que eu não tinha um devido aos supressores que usava. Levei as mãos para seus fios escuros da nuca, fazendo um singelo carinho ali. - Nós precisamos conversar.

Meu Doce PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora