Fiquei sabendo que tem muita gente atrás de atualização
Até bipolar e traficantes heueheu
Obrigada pelo apoio, pelos votos e continuar aqui ♥️
××××××××××××××× Ω ×××××××××××××××- Jimin, eu... - Levantei o olhar para poder encarar suas orbes escuras, o preto se mesclando em dourado e vermelho, claramente Jeongguk estava tentando se manter lúcido. - Eu odeio como você me domina.
Sua última frase saiu sussurrada, como uma confissão vergonhosa e tudo que pude fazer foi soltar um risinho contido, porque de todas as sensações que ele me passava agora, ódio nem mesmo entrava na fila.
- Então, o que você me diz, baby? - Perguntei novamente, dessa vez levando a mão a dele e acariciando sua pele com o polegar, mesmo que sua mão permanecesse firme segurando meu rosto, ainda sim seu toque era carinhoso e febril.
- Isso é tão injusto. - Ele soltou baixo, fazendo sua língua passar pelo interior da bochecha, sabendo que o ato o deixava ainda mais atraente aos meus olhos. - Mas, eu devo reclinar hyung.
Soltei um risinho fraco e debochado, sentindo os dedos longos abandonarem meu rosto e seu corpo se afastar e quando ele permaneceu sério e imóvel me encarando, tentei me aproximar novamente, percebendo a ausência da coloração avermelhada em suas íris e ele deu outro passo para trás, senti o choque da realidade, que veio de forma brutal! Começando por meu estômago se revirando e subindo pelas entranhas até explodir em um abrir de boca incrédulo e os olhos arregalados. Então a ficha finalmente caiu sob meus olhos, Jeon Jeongguk estava me dando o fora.
- Como assim? - As palavras saíram estranguladas pelas minhas cordas vocais que falharam devido ao choque do impacto, a verdade era que eu nunca nem sequer cogitei a hipótese de ele me dizer não. Nem mesmo por um segundo durante todo o caminho eu pensei que tivesse a mais remota chance de isso acontecer e agora eu estava aqui, fazendo papel de otário. - Por... quê?
De maneira acanhada cruzei meus braços de forma a me abraçar, como uma tentativa de me proteger do que ele iria falar e por segurança dei alguns passos para trás, voltando a me encostar na parede, sentindo como ela estava gelada agora.
Os olhos do alfa, ágeis como sempre, me analisava de cima a baixo como se eu fosse um filhotinho assustado que ele não queria cuidar agora.
- Eu só não posso ir, Jimin!
- Você não pode ou não quer? - Mordi o lábio inferior desviando o olhar em direção a porta, vendo que agora Yoongi já não estava mais ali. - Tudo bem, é uma escolha sua.
Disse por fim, fechando os olhos por breves segundos, buscando dentro de mim a coragem para olhá-lo novamente e não implorar pra que ele viesse comigo.
- Jimin, sabe que não é por escolha e ...
- Está tudo bem, Jeongguk! - Cortei-o sem a menor vontade de ouvir suas desculpas, eu não queria me magoar ainda mais, pelo menos não agora. - É direito seu, e eu entendo. Sério! Não precisa explicar, eu sei que tudo vai ficar mais fácil sem que a gente se envolva.
- Jimin, eu não disse isso. - O olhar dele não desviou de mim, por nenhum momento, e isso parecia assustador.
Concordei com um simples balançar de cabeça e me virei pronto para ir embora, provavelmente iria para um hotel colocar a cabeça em ordem e tentar evitar chorar por simplesmente receber um não vindo dele. Contudo, antes mesmo que eu pudesse me afastar minimamente senti o toque quente de sua mão em meu braço, seus dedos longos e macios se fechando em torno do meu braço e o simples toque me deixando febril.
- Eu preciso ir. - Meu timbre sai fraco e baixo, quase como se eu não usasse a voz a muito tempo.
- Espera, vamos conversar. - Não era preciso olhar para o alfa para saber que ele estava decidido e que não iria ceder, portanto apenas parei e fiquei esperando que ele falasse sem coragem para me virar para encará-lo e mesmo assim, isso não o impediu de prosseguir. - Você sumiu por dois meses. Voltou só agora, do nada e me pede uma coisa séria assim. Onde você esteve?
- Trabalhando. Todo esse tempo eu estava trabalhando e pensando em você.
- Você ficou longe por dois meses. Se escondeu com medo, por dois meses,Jimin! Dois malditos meses! - O timbre rouco e pesado carregado de acusações e mágoa, embora ele não quisesse demonstrar, era perceptível o quão machucado ele estava e infelizmente eu não tinha como me defender. - E quando volta é pra me fazer essa proposta, e eu tenho direito de saber o que aconteceu para que chegasse a esse ponto.
- Eu cansei. - Falei nervoso, tentando soltar meu braço e sentindo o aroma do alfa cada vez mais forte atrás de mim, quase sufocando. - Cansei de viver com medo, sei que demorei muito pra aparecer aqui, mas eu pensava em você cada segundo do meu dia! E a saudade já estava me sufocando, não é uma coisa fácil e simples de te pedir Ggukie, é a sua vida que está em jogo.
Confessei ao sentir o aperto em meu braço aumentar ao que ele me virou pra si, me obrigando a olhá-lo.
- Mentira!
- Eu não menti. - Sussurro, sentindo meu coração acelerar, mesmo ciente que não menti para ele, mas sabia que não estava falando toda a verdade.
O alfa se inclinou para frente e farejou o ar, seus dedos se fechando ainda mais em meu braço e novamente eu fui colocado contra a parede. O cheiro forte dele invadindo meu olfato com violência, denso e tão animalesco que me dava a sensação de sufocar com aquele cheiro primitivo.
- Por que você quer que eu vá?
- Eu...- fechei os olhos e tentei puxar o ar, sentindo meu estômago revirar.
- Responda, omega!
- Sua mãe...- falei baixinho, sentido meu corpo doer e só então eu percebi o que estava acontecendo, ele estava usando a indução alfa em mim, algo tão primitivo e errado. - Por...favor, não...
- Por que?
Ele praticamente rugiu, fazendo meu corpo amolecer e meu omega se encolher. Voltei a fechar os olhos sentindo as bochechas molhadas e percebi tarde demais que o aroma dele estava me deixando abalado ao ponto de chorar.
- Foi a sua mãe! Sua mãe me contou que... - mordi o lábio inferior, lutando com todas as minhas forças para não falar nada, ficar em silêncio e não contar o que eu estava disposto a esconder. - Por favor....
Voltei a falar, implorar, contudo ele estava impassível e quanto mais eu lutava contra, mais forte seu cheiro ficava. Abri os olhos assustado quando senti uma das mãos dele em meu pescoço, seus longos dedos se fechando em minha pele e por mais assustador que a cena toda fosse, eu sentia que ele não iria me machucar mas me forçaria a falar, até porque o que me causava dor era a minha relutância contra meu omega que desde o princípio queria contar toda a verdade para o alfa.
- Diga logo, Jimin.
- Por favor...- pedi uma última vez, em uma última tentativa de o fazer ceder e controlar meu próprio ômega, mas ele não cedeu e eu podia sentir como meu ômega estava tomando o controle. - SUA MÃE CONFESSOU QUE VOCÊ E DOYOUNG SÃO IRMÃOS!
Eu sabia que a transição do castanho escuro para o avermelhado foi rápida, mas aos meus olhos tudo parecia seguir em câmera lenta. A coloração castanha dando lugar sutilmente para o dourado e depois ao vermelho sangue, os dedos longos que me seguravam afrouxaram ao redor do meu pescoço e os dois passos para trás que ele deu foi como se eu estivesse assistindo um filme feito de massinha onde cada tape é feito de segundo a segundo.
- O que?
Sua pergunta saiu em tom baixo mais parecido com um rosnado, me arrepiando da cabeça aos pés e me fazendo encolher ainda mais contra a parede e pela primeira vez, senti medo do alfa. Os olhos pareciam maiores, e o cabelo preto sempre tão arrumado estava bagunçado devido ao fato de que ele passava insistentemente as mãos por entre os fios, as presas pareciam grandes demais para aqueles lábios tão finos.
- Jeongguk... você está bem?
Perguntei baixo, com receio de sua resposta, contudo ele não parecia estar me ouvindo, já que simplesmente se virou e começou a ir em direção a saída. Quando a porta bateu em um estrondo alto demais foi como se eu estivesse despertado.
- Yoongi? YOONGI?
Gritei enquanto corria pelo apartamento atrás do alfa mais novo, encontrando o mesmo saindo por uma das portas que eu julgava ser o quarto dele. A típica expressão de tédio e indiferença que dominava aquele garoto se transformou d'água pro vinho quando ele me encantou de volta.
- Meu Deus, você está péssimo! O que aconteceu? - As mãos geladas do garoto tocaram minhas bochechas, analisando meu rosto e provavelmente minhas lágrimas denunciavam que a conversa com Jeongguk não havia sido em nada agradável. - Você está bem? Cadê o Jeongguk?
- Ele... ele estava estranho e ... saiu, simplesmente saiu.
- Cara, eu não tô entendendo direito. - Ele levantou meu rosto para que eu pudesse olhá-lo e quem sabe assim, conseguir falar o que havia acontecido. Mas seus olhos foram para o meu pescoço e ao julgar por sua expressão, Jeon havia me deixado marcado. - Puta merda! O
que aconteceu?
- Precisamos achar ele. - Falei baixo, buscando recuperar a sanidade e assim conseguir ajudar o meu garoto, mas não estava sendo fácil, era como se eu estivesse em um kamikaze infinito e todos os meus sentimentos estivessem gritando desesperados, o único que se sobressaia era aquele maldito radarzinho incômodo que me fazia saber onde Jeongguk estava indo. - Ele saiu, ele... droga! Ele está indo atrás do Doyoung.
Peguei Yoongi pela mão e comecei a puxar ele comigo até a saída, independente do que estava acontecendo e de como eu não conseguia entender absolutamente nada, eu precisava ir atrás dele ou ele cometeria um erro terrível.
- Eu preciso saber o que aconteceu.
Quando estávamos dentro do carro, comigo atrás do volante impaciente para que o portão do condomínio fosse aberto, Yoongi tomou coragem para perguntar e eu honestamente não sabia o que responder.
- Eu não sei. - Falei enquanto acelerava o carro saindo do condomínio e ganhando as ruas de Busan. Olhei para ele brevemente antes de voltar a olhar para a rua, focado em não perder o rastro do Jeon. - Ele estava estranho, os olhos, o cheiro, as presas...
- Jimin hyung... - Yoongi nunca havia me chamado daquela maneira, o que só mostrava como ele estava confuso e abalado com o que estava acontecendo e disposto a entender para ajudar. - Eu preciso saber o que realmente aconteceu, estou falando com meu pai para tentar entender, mas para isso precisamos que conte tudo.
- Ele me forçou a contar... - mordi o lábio inferior, criando coragem para contar o que havia descoberto e tentando não pensar em como Yoongi olharia para os Jeon's depois disso, precisava ajudar Jeongguk e tinha que fazer isso. - Eu... eu recebi a visita da Yoora hoje mais cedo.
- Tia Yoora?
- Sim, Yoora. - Falei baixo, aproveitando o sinal vermelho para tentar relaxar um pouco. - Ela me contou que Jeongguk é filho do Sr JinYoung.
- Que? - Yoongi perguntou de forma automática e incrédulo. - O Sr JinYoung é o avô do Jeongguk e... - Ele parou um pouco e quando seus olhos voltaram para mim o véu do desentendimento caiu sorrateiramente. - Você está dizendo que Yoora Noona dormiu com o pai do marido?
- Sim, ela me contou isso hoje. E eu não queria que Jeongguk tivesse ainda mais uma decepção e quando vi já estava aqui, tentando convencer ele a ir morar comigo. Mas tudo saiu do controle e ele começou a ficar estranho e...
- É por isso que seu pescoço está com a marca dos dedos dele?
- Isso...- falei baixo, inconscientemente levando uma das mãos até o pescoço. - Ele não ia me machucar.
- Não é o que papai acha. - Yoongi comentou olhando pro celular em suas mãos. - Ele acha que Jeongguk está se transformando no alfa dos alfas e até que ele entenda o processo todo, ele vai ficar agressivo.
- O que? Como assim? - Estava confuso e querendo desesperadamente chegar até a casa dos Jeon's, porque era lá que Jeon Jeongguk estava indo e pela raiva que ele me transmitia, não ia ser para uma conversa formal.
- Faz alguns dias, na verdade semanas, que ele tem estado mais quieto e irritável, no começo o Hoseok e eu achamos que era a abstinência da sua presença, mas dos últimos dias para cá ele tem estado instável e por motivos mínimos ele deixa o lado alfa dele dominar. Então, eu perguntei ao papai se tinha algo a ver com essa coisa de vocês dois e ele disse que estranhamente Jeongguk poderia estar despertando e quando isso acontecesse seria um pouco catastrófico se você não estivesse por aqui. Agora que você está e ele tá ainda pior, não sabemos como ajudar.
- Por que vocês não me falaram nada? - Perguntei chateado, pisando no freio com brusquidão e sentindo o cinto apertar meu corpo contra o banco. - Eu deveria saber.
- Pra que Jimin? Você estava afundando no medo pelo Doyoung e nem cumpriu a promessa de vir ver ele escondido. Jeongguk estava trabalhando para te deixar de lado como você estava fazendo com ele.
Yoongi falou de forma natural e por mais que doesse ouvir aquilo, ele não estava errado e muito menos sendo maldoso, assim como Taehyung ele estava sendo um bom amigo.
- Eu só queria que ele não se machucasse mais.
Falei em um fio de voz, sentindo a garganta doendo pela vontade reprimida as forças de chorar. Mas o entendimento caindo sobre mim neste momento tornava tudo absurdamente mais pesado de suportar, se eu tivesse enfrentado eles antes, talvez nós não estivéssemos aqui agora.
- Ele não queria te desapontar.
Yoongi deu de ombros, antes de abrir a porta do carro e sair do mesmo seguindo para a casa dos Jeon's.
Puxei o ar com força, disposto a não me deixar abalar e ajudar o alfa agora. Minhas inseguranças e culpas, sendo jogadas para o fundo da mente, enquanto eu descia do carro e seguiu às pressas o mais novo, independente do que acontecesse agora, eu só tinha uma certeza de que eu iria ficar com Jeongguk.
O pequeno caminho de pedras que vinha da entrada até a porta principal foi feita em passos apressados e só não em silêncio, pois o barulho de nossos calçados batendo contra as pedras estava alto demais, as luzes da mansão estavam acesas e aparentemente não tinha movimentação na casa, e isso era ainda pior, porque eu conseguia sentir o cheiro forte de Jeongguk predominando a casa toda.
- Ele tá aqui...sozinho? - Yoongi perguntou tapando o nariz com a mão e olhando para a porta abrindo devagarinho. - Não faz sentido, está muito silenci...
A fala do alfa foi interrompida pelo barulho de vidro sendo quebrado e um grito estridente, sendo acompanhado pelo som de uma batida brusca no chão. Tanto ele quanto eu ficamos assustados e imóveis por segundos antes de sairmos correndo em direção ao som, que vinha da parte do lado da casa. Parecia uma cena de filme, uma ação com o tempo sincronizado e não apenas o destino brincando com nossas vidas como um gato brincaria com uma bolinha de lã.
Meu corpo todo tremia e sentia minhas pernas bambas e a vontade quase insana de vomitar, no chão estava o corpo de Yoora. O sangue cobria a camisola branca que ela vestia e seu rosto sempre tão cortado e bonito estava pálido e com os olhos brancos sem vida.
- Puta merda! Ela tá morta?
Yoongi perguntou em um rompante, antes de se virar para o lado e começar a vomitar.
- Eu... eu não sei...
Respondi incerto, mesmo que no fundo já soubesse a verdade. Ligado no automático dei dois passos para frente a fim de verificar a pulsação dela, mas antes que eu pudesse chegar ao seu corpo outro baque estrondoso foi ouvido. Parecia um lobo enorme, contudo não parecia andar em quatro patas, a pelagem era preta e tão escura que quase se confundia com a noite, as orelhas pontudas, o focinho alongado e presas enormes juntamente com garras afiadas em suas mãos. Em cima do animal estava Doyoung, os olhos brilhando no dourado vivo e as presas para fora, atacando de maneira desumana o corpo maior que o seu, dei um passo para trás assustado com tudo aquilo, parecia ser informação demais para assimilar e suportar. Mas antes que eu pudesse tomar qualquer atitude ouvi um grunhido baixinho e doloroso, chamando minha atenção com força e quando encontrei o emissor, vi que Yoora estava tentando se mexer.
- Meu Deus! Yoongi busca o carro, depressa.
Gritei para o alfa que permanecia parado e estático assim como eu, joguei a chave do carro para ele e segui em direção ao corpo da ômega, tentando não arrastá-la para que seus ferimentos não se agravassem.
- Minnie...
Foi a última coisa que ela falou antes de apagar por completo e me deixar ainda mais em pânico, não muito longe do corpo dela havia dois animais se degladiando e eu não tinha forças o suficiente para conseguir levantava sem a machucar ainda mais, contudo o meu único fio de esperança era que eu podia sentir o coração dela ainda batendo e a respiração quase nula. Me levantei do lado dela pronto para ir atrás de Yoongi mas, alguma coisa me segurou pela gola da camisa me fazendo voltar dois passos e então o odor cítrico e enjoativo infestou o ar.
- Me solta, Doyoung. - Falei estrangulado já que o aperto em minha camisa estava me deixando sufocado. - Me solta, filho da puta!
Tentei me espernear, me virar para bater nele mas não consegui, apenas senti por segundos ele soltar minha camisa e me virar para ele com brutalidade e sua mão grande e asquerosa prendeu em torno do meu pescoço, me deixando mais uma vez sem ar.
- Se não vai ser meu, não vai ser de ninguém Jimin. - Ele vociferou contra meu rosto, me deixando perceber suas presas ensanguentadas, seu rosto todo machucado com cortes e hematomas, sua roupa rasgada em algumas partes e vários machucados espalhados. Me trouxe para perto de seu corpo e eu parecia um bonequinho sendo controlado. - Então, o que vai ser Jimin?
- Eu ... não sou...seu! - Tentei falar enquanto levava as mãos até a dele que me prendia pelo pescoço, tirando meu ar e me deixando sufocado. - Nunca serei.
- Então, você vai morrer e não vai ser de ninguém! - Ele gritou ao apertar ainda mais meu pescoço e pude sentir meus pés deixando o chão conforme ele me levantava e apertava ainda mais meu pescoço.
Tentei lutar, me debater e até mesmo bater nele para que me soltasse, mas nada adiantou, só estava gastando energia e oxigênio. Só consegui puxar o ar novamente quando cai no chão e vi o corpo de Doyoung rolar para o lado e em cima dele o lobo negro que não parava a sequência de socos e arranhões no mais velho.
- Jeongguk...?!
Perguntei baixinho, entre tosses e puxadas de ar violentas, mas sabia que tinha sido ouvido pois as orelhas pontudas levantaram e o rosto animalesco quase se virou para mim, se não fosse por um Yoongi me puxando apressado para eu eu levantasse e fosse até Yoora, para que pudéssemos levá-la ao hospital mais próximo. Ainda desnorteado com o que estava acontecendo levantei sentindo meu tornozelo estalar e meu punho de apoio doererm como o inferno, mas consegui me levantar e sob efeito da adrenalina tirei forças para ir até a ômega e junto com Yoongi a levar para o carro.
- Dirige o mais rápido que puder!
Pedi a Yoongi quando já estávamos dentro do carro, eu no banco de trás, segurando Yoora em meus braços, verificando os batimentos da ômega enquanto o alfa mais novo saia da casa dos Jeon's cantando pneu e acelerando e desconsiderando todas as leis de trânsito.
Levamos quase vinte minutos para conseguirmos chegar ao hospital mais próximo, e eu temia pela vida da minha amiga, temia por quase não sentir sua respiração e nem seu coração.
Descemos do carro juntos, eu mal conseguia apoiar o pé no chão de tanta dor e mesmo assim ajudei Yoongi a levar ela para dentro, desesperados por ajuda. Ao ver o estado que estávamos, não demorou para que viesse enfermeiros com uma maca para colocar a ômega e quando tive certeza de que ela estava sendo cuidada, dei as costas saindo do hospital e voltando para o carro, precisava encontrar Jeongguk antes que ele fizesse alguma merda.
- Porra Jimin, aonde você está indo? - Yoongi apareceu ao lado da minha janela, apavorado e ainda mais pálido que o normal.
- Preciso voltar lá.
- Está doido? Você viu aquele animal? Ele vai te devorar e...
- É o Jeongguk, tá legal?! - Gritei de volta, eu sabia que não seria machucado. - Se ele estiver daquele jeito quando os policiais chegarem, eles vão matá-lo!
O olhar de Yoongi não era de compreensão, mas mesmo assim ele se afastou do carro e me deixou seguir em frente.
- Eu tomo conta da Yoora, cuida do JK.
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Meu Doce Pecado
Фанфик[Em Andamento] Park Jimin era um ômega e tanto! Com seus trinta e cinco anos, formado em arquitetura e com um escritório bem sucedido, tinha a vida profissional que sempre almejou, porém devido a algumas viagens de trabalho, não conseguia manter nen...