Quando as coisas se resolvem

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Eu atualizei maia cedo (de novo), isso está de tornando um hábito, hein?

Mas amanhã é aniversário da minha mamãe e não vou ter tempo de atualizar.

Como eu disse no nosso grupo, talvez esse capítulo deixe vocês confusos, porém peço novamente que tenham calma que eu vou explicar tudo nos próximos capítulos.
E também eu me inspirei em uma trama muito boa do livro A Pousada do Fim do Rio, da Nora Roberts, em que as coisas acontecem da pessoa que nós menos esperamos.

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Sem mais delongas,
Boa leitura!

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O céu estava nublado e o amanhecer foi cinzento, claramente teria uma tempestade em breve e isso indicava que a temperatura voltaria a baixar e eu iria sentir frio novamente se ficasse longe dele.

Fechei os olhos brevemente, lembrando do que meu ômega fez na noite anterior, das memórias que me fizeram lembrar e acima de tudo, do sonho o maldito sonho que me mostrava aquela marca pequena igual a minha.

Soltei um suspiro ao levar a mão para a minha cintura, passando a fazer um carinho singelo no braço que me apertava contra seu corpo, ele ainda estava comigo.

- Hyung, está acordado?

- Sim.

Respondi no mesmo tom que a pergunta me foi feita e não ousei me virar apenas permaneci olhando para a janela, apreciando a visão cinzenta que nos agraciava nesta manhã.

- Desculpe. - Ouvi o mais alto falar tentando puxar seu braço para se afastar de mim e eu apenas o segurei ali, ainda não estava pronto para encará-lo, nem para deixá-lo ir e depois de ontem duvidava que um dia eu o deixasse de fato ir.

- Por que está me pedindo desculpas? - Perguntei baixinho, mordendo o lábio inferior tentando conter a vontade de chorar. - Foi culpa minha o que aconteceu ontem.

- Hyung, não se culpe por algo que é natural, ômegas e alfas tem cios, nem sempre conseguimos prever isso, então por favor, não se sinta culpado de nada.

A voz dele era tão acolhedora que me fazia sentir pequeno, como se estivesse seguro em seus braços e perceber isso fez com que eu me encolhesse ainda mais na cama.

- Me perdoa por ser um ômega confuso e que estraga tudo.

- Hey, por favor, não fala isso. - Ele se levantou apressado ao ouvir meu soluçar baixinho e fez com que eu me virasse para olhá-lo e encontrar o semblante preocupado dele. - Não fica assim, porque eu..

- Você? - Perguntei baixinho levando as mãos ao seus braços e o incentivando a falar, já que ele permaneceu quieto por um longo tempo. - Ggukie? Você o quê?

- Depois de ontem, eu entendi algumas coisas. - Ele baixou o olhar, travando o maxilar e eu sabia que ele não queria falar o que tinha se proposto, mas provavelmente o faria por minha causa. Infelizmente, era fácil demais ler o garoto à minha frente. - Eu vou fazer a cirurgia, vou remover a marca e deixar tudo para trás.

Senti meu corpo todo amolecer e meu olhos dobraram de tamanho, Jeongguk estava desistindo. Diferente do que imaginei que sentiria ao ter a rejeição dele claramente, eu não estava indiferente estava estranhamente nervoso e tenso com aquilo, era quase como se doesse fisicamente saber que ele queria se afastar e mesmo que uma parte dentro de mim continuasse frisando que aquilo era a coisa certa a se fazer, no fundo eu queria que ele continuasse insistindo porque eu sabia que cederia e então teria algo para culpar junto a mim, o quão egoísta eu poderia ser?

Meu Doce PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora