Crumbling Walls • Destiel

Capítulo 5

A doida das atts fora do dia chegouuu.

Então, quando você vir isto: [*] por favor coloque a música 'And I Love You So' do cantor 'Don McLean'. Pra quem quiser, a música está na minha playlist destiel do spotify, link na página dessa história.

Espero que gostem da festa de fluff :)

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Dean passou o dia seguinte andando pelo bunker, tirando coisas do lugar e não as colocando de volta. Ele foi ao centro da cidade para fazer compras desnecessárias e insistiu em reclamar de tudo que podia.

Às cinco horas tomou um longo banho e quase às seis parou diante de sua cama, que estava coberta com roupas desdobradas.

Ele vestiu algumas camisas e as tirou, não achando nenhuma boa o suficiente.

Dean caminhou até a cômoda e vasculhou as gavetas novamente, encontrando uma camisa de botões verde escura ainda dentro do plástico. Ele se lembrou de que Sam a comprou como presente de aniversário e ele nunca a havia usado antes.

Dean vestiu-a sobre uma camiseta preta e escolheu seu jeans mais escuro. Ele se sentou na cama e amarrou as botas. Por último, ele abusou um pouco do seu melhor perfume.

"O que você acha?" ele perguntou na porta da cozinha, abrindo os braços.

Sam estreitou os olhos em consideração. "Está bom," ele respondeu e encolheu os ombros.

"Bom?" Dean repetiu, movendo-se para retornar ao quarto. "Porra, bom não é ótimo."

"Dean!" Sam riu. "Estou só brincando, volte aqui."

Irritado, Dean voltou para dentro da cozinha. Ele colocou um pouco de uísque em um copo e bebeu sem respirar.

"Você está ótimo, não se preocupe com isso," Sam o tranquilizou. "Tudo vai ficar bem, Dean! Cas já gosta de você... não há nenhuma razão para se preocupar."

Dean bufou, mas concordou, e depois de se despedir, ele pegou as chaves e correu para a garagem.

A partir do momento em que enviou a mensagem para Cas, Dean estava se sentindo diferente. Com os olhos fixos no volante, ele percebeu que era como se aquela enorme parede que ele construiu em torno de seus sentimentos e emoções estivesse rachando e caindo com cada ação relacionada a Castiel.

Depois de respirar fundo, Dean finalmente deu partida no carro.

***

Com o buquê de cravos brancos que comprou naquela tarde em suas mãos, Dean caminhou os poucos metros de floresta entre a rua e a casa de Cas. O caminho improvisado de pedras ficava entre as árvores sem invadir ou roubar seu espaço.

As luzes da janela esquerda e a lâmpada acima da porta estavam acesas. Dean subiu o único degrau da escada e bateu duas vezes, esfregando a mão direita nas calças para se livrar do suor enquanto a esquerda apertava os caules das flores. Ele ouviu passos se aproximando, e então a porta se abriu completamente.

Cas estava... diferente.

"Oi, Cas," Dean murmurou, não encontrando volume suficiente em sua voz.

"Olá, Dean," Cas cumprimentou. Ele piscou e quebrou o contato visual ao notar as flores.

"Estas são para você," Dean disse com um sorriso. "Coloque-as na água e eles devem viver por um bom tempo e você... provavelmente já sabe de tudo isso," com uma risada nervosa, Dean estendeu as flores para Castiel, e ele se sentiu como um adolescente quando os dedos frios de Cas tocaram os seus.