"Não! Absolutamente não. Ambos eram ótimos funcionários," Lauren, a gerente da companhia de energia, disse enquanto conduzia Dean e Castiel para o local onde a segunda vítima havia sido atacada.
Passaram-se quase duas horas desde que eles começaram a caminhada pela Companhia e Cas estava perpetuamente procurando oportunidades para esconder a marca bastante grande que ele havia deixado no pescoço de Dean na noite anterior. Dean continuava sorrindo para ele e Cas estava achando cada vez mais difícil se concentrar.
"Claro," Castiel disse, olhando para ela com simpatia. "Nós nunca duvidaríamos de seus serviços."
A mulher sorriu para eles e suspirou. "Eles não deveriam estar fazendo o que estavam fazendo, eu sei disso. Mas eu não entendo..." Ela parou.
"Estamos aqui para ajudar com essa parte da compreensão, Sra. Kean," Dean garantiu e ela assentiu.
"Aqui costumava ser uma empresa farmacêutica há 99 anos, certo?" Cas perguntou, checando seu bloco de notas para os números.
"Sim, uh, Oscar Ruff, se não me engano," Lauren confirmou.
"E mais funcionários foram eletrocutados ao longo dos anos em circunstâncias semelhantes?" Dean perguntou, relembrando as informações de Cesar pelo telefone.
"Sim," Lauren disse novamente, balançando a cabeça. "Mas foram acidentes isolados, agentes. Eu asseguro."
"Você não tem motivo para se preocupar, Sra. Kean, estamos apenas tentando passar por todas as opções possíveis aqui," Dean disse com um sorriso falso.
"Mais uma vez sobre o desastre de Ruff, você mantém algum tipo de homenagem às vítimas dentro da empresa?" Cas perguntou.
"Sim, eu acho..." Lauren deu de ombros. "Mas como isso está relacionado às mortes e ferimentos de meus funcionários?"
"Precisamos seguir o procedimento," Dean disse antes que Cas tivesse que pensar em algo.
"Tá." A mulher suspirou. "Temos uma vitrine com objetos que pertenceram às vítimas do desastre. Suas famílias fizeram um pedido e a empresa concordou em prestar as devidas homenagens."
"Quando foi isso?" Dean perguntou quando eles pararam de andar.
"Cinquenta anos atrás, se bem me lembro." Lauren indicou com a cabeça em direção a um gerador. "Meu pai nunca falou muito sobre o incêndio."
"Foi aqui que o Sr. Edwards sofreu o acidente?" Castiel verificou.
"Sim," Lauren assentiu e apontou para um emaranhado de fios queimados pendurados no gerador.
Dean se agachou e usou uma caneta para levantar um dos fios. Ele deu a Cas um olhar específico e os dois assentiram um para o outro.
"Senhorita Kean, você se importaria de me levar até a vitrine de objetos?" Castiel disse, sorrindo para Lauren. "Meu parceiro fará coleta de evidências enquanto isso."
"Claro." Lauren se virou. "É lá embaixo no segundo andar, siga-me."
Castiel puxou a gola da camisa de Dean mais uma vez antes de sair com Lauren dali. Dean continuou a olhar ao redor, o aparelho de EMF gritando.
Minutos depois, seu telefone tocou. "Claire? E aí?"
"Tenho a lista de nomes, fiz uma cópia e estou a caminho," Claire disse, sem fôlego.
"Ok. Mas por que você está correndo?"
"Porque tenho quase certeza de que você e Cas estão em perigo," ela continuou e Dean ouviu o motor de seu carro funcionando.
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Crumbling Walls • Destiel
FanfictionTodo mundo tem paredes intangíveis dentro de suas mentes. Paredes que restringem ações, que dividem assuntos, que selam memórias, que escondem pensamentos, que aprisionam desejos, que bloqueiam palavras, que confinam sentimentos... Dean e Castiel nã...